ASSISTENTES SOCIAIS
Momento de Pandemia pede mais proatividade
A vida das pessoas está mudando com a pandemia do novo coronavírus, já sabemos. E na mesma medida deve mudar a abordagem dos vários setores que tratam diretamente da questão. A área da saúde, por exemplo, viu aumentar imensamente a atividade nos serviços de urgência e emergência e, consequentemente, diminuir o acesso de pessoas a alguns setores que antes eram sobrecarregados. Vejamos, por exemplo, o atendimento nos postos de saúde, que teve queda sensível, principalmente no período de maior intensidade do isolamento social. Em alguns outros setores é necessário que os profissionais busquem onde está o problema, antes mesmo que ele surja, ou até que seja necessária a atuação de mais de um setor para dar a solução.
Na área da Assistência Social, por exemplo, é preciso que ocorra proatividade para buscar proximidade com as pessoas que necessitam mais de apoio neste momento. O (a) cidadão/cidadã que necessita de apoio, na maioria das vezes, não sabe que tem direito ou quais os direitos têm, e quem pode e deve prestar esse apoio a ele ou a ela. No caso, por exemplo, do Auxílio Emergencial – que o Congresso impôs ao governo o valor de R$ 600, já que o governante de plantão queria repassar só R$ 200, como era proposta do ministro Paulo Guedes – tem acontecido muito desvio de finalidade, mais até porque quem realmente precisa desse recurso não sabe do seu direito e nem como buscá-lo.
Cabe ao trabalho de Assistência Social de um município, por exemplo, levantar quem está na linha da necessidade e verificar se essa pessoa está recebendo o Auxílio. A coisa tem de funcionar nos vários estágios do Poder. Se é o Governo Federal o responsável pelo repasse, cabe aos estados e municípios buscar o encaminhamento correto desse Auxílio. Principalmente nas cidades menores, onde a tecnologia não está tão presente, é tarefa dos agentes municipais da área fazer com que o benefício chegue onde é necessário.
É orientando, apoiando, ajudando a população mais necessitada a alcançar os seus direitos que se pratica a boa Assistência Social. É neste momento que se faz mais necessário o trabalho da Assistência Social, e é nesse momento que ela deve estar presente. É preciso ser proativa para chegar onde é preciso, antes que não seja mais necessária. C
Com reportagem Sérgio Cunha - Tribuna
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