domingo, 28 de fevereiro de 2021

Comércio na Cidade de Cláudio Mantém Tradição das Antigas Vendinhas do Interior de Minas.



De Pai para filho, o estabelecimento  vem  mantendo  tradição à mais de meio século na cidade de Cláudio. Segundo Ricardo Sabato Araújo seu estabelecimento vende de um a tudo desde Lampião a rolhas de cortiça. Seu pai Alberto do Juquinha foi quem fundou o Comércio que ainda resiste ao tempo. 

sábado, 27 de fevereiro de 2021

Quadra do Bairro da Várzea é revitalizada em Carmo da Mata.


A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) finalizou nesta semana as obras de reforma da quadra da Escola Municipal Nephtali Gonzaga de Melo. Foram pintadas a quadra, os vestiários e a arquibancada, além de terem sido instaladas redes nos gols. A pintura teve início no último dia 10/02 e, apesar das chuvas, foi finalizada nesta terça-feira, 23/02. 

Na quarta-feira, 24/02, foram dados os retoques finais na revitalização da quadra e no mesmo dia, ela já foi reinaugurada. Isso porque as meninas do Resenha Futebol Clube (RFC) aproveitaram a nova pintura para jogar na quadra na noite de quarta.

O prefeito José Carlos, o secretário Municipal de Esporte e Lazer Isaías Melo, o subsecretário da mesma pasta, Nathan Ruis e o vereador Geraldinho estiveram presentes na partida. O prefeito José Carlos enalteceu a importância de incentivar o esporte no município. “Esporte é saúde. E eu quero que Carmo da Mata volte a ser marcada pelo esporte como já foi em outros tempos”, contou.
O secretário e subsecretário da Semel agradeceram ao prefeito e vice Leandro Azevedo por darem a oportunidade para que a pasta realize seus projetos. “Agradeço também a Secretaria Municipal de Obras pela parceria na restauração da quadra”, concluiu Nathan.

APOIO AO FUTEBOL FEMININO

Juliana Nogueira é a capitã do Resenha e contou que as meninas já jogam há mais de um ano e meio. O grupo é formado por garotas de Carmo da Mata e também de Oliveira. Atualmente 35 meninas fazem parte do RFC, sendo 15 de forma ativa.

“É muito bom ter uma quadra pública em bom estado. Nós temos uma economia financeira porque nas outras quadras, precisamos pagar para usar. Com a reforma, as marcações ficam mais visíveis, o que traz mais segurança” contou.

Ruana Silva é uma das participantes do Resenha. Embora more em Oliveira, Ruana vem até a “Cidade das Essências” para jogar e ela não é a única. “Nós viemos jogar em Carmo da Mata porque Oliveira não nos proporciona um local no momento. As quadras reformadas nos incentivam e dão uma esperança, sobretudo para o futebol feminino por isso agradeço a Prefeitura”, finalizou.

Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmo da Mata. 

Quadra do Bairro da Várzea é revitalizada em Carmo da Mata.


A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) finalizou nesta semana as obras de reforma da quadra da Escola Municipal Nephtali Gonzaga de Melo. Foram pintadas a quadra, os vestiários e a arquibancada, além de terem sido instaladas redes nos gols. A pintura teve início no último dia 10/02 e, apesar das chuvas, foi finalizada nesta terça-feira, 23/02. 

Na quarta-feira, 24/02, foram dados os retoques finais na revitalização da quadra e no mesmo dia, ela já foi reinaugurada. Isso porque as meninas do Resenha Futebol Clube (RFC) aproveitaram a nova pintura para jogar na quadra na noite de quarta.

O prefeito José Carlos, o secretário Municipal de Esporte e Lazer Isaías Melo, o subsecretário da mesma pasta, Nathan Ruis e o vereador Geraldinho estiveram presentes na partida. O prefeito José Carlos enalteceu a importância de incentivar o esporte no município. “Esporte é saúde. E eu quero que Carmo da Mata volte a ser marcada pelo esporte como já foi em outros tempos”, contou.
O secretário e subsecretário da Semel agradeceram ao prefeito e vice Leandro Azevedo por darem a oportunidade para que a pasta realize seus projetos. “Agradeço também a Secretaria Municipal de Obras pela parceria na restauração da quadra”, concluiu Nathan.

APOIO AO FUTEBOL FEMININO

Juliana Nogueira é a capitã do Resenha e contou que as meninas já jogam há mais de um ano e meio. O grupo é formado por garotas de Carmo da Mata e também de Oliveira. Atualmente 35 meninas fazem parte do RFC, sendo 15 de forma ativa.

“É muito bom ter uma quadra pública em bom estado. Nós temos uma economia financeira porque nas outras quadras, precisamos pagar para usar. Com a reforma, as marcações ficam mais visíveis, o que traz mais segurança” contou.

Ruana Silva é uma das participantes do Resenha. Embora more em Oliveira, Ruana vem até a “Cidade das Essências” para jogar e ela não é a única. “Nós viemos jogar em Carmo da Mata porque Oliveira não nos proporciona um local no momento. As quadras reformadas nos incentivam e dão uma esperança, sobretudo para o futebol feminino por isso agradeço a Prefeitura”, finalizou.

Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmo da Mata. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

A mais tradicional manifestação religiosa em Carmo da Mata, sem dúvida, é a Semana Santa.



►"Desde o Paroquiato do Padre Antônio Pereira da Paixão ( 1832-1884 ) ela já vinha se realizando, tendo como centro a pequena Capela, localizada onde hoje está o Jardim da Praça Joaquim Afonso Rodrigues. 

Apesar das ruas esburacadas (antes da invenção do automóvel não havia preocupação e cuidado com a parte urbana), as procissões se deslocavam nas ruas mais próximas do Centro e como não havia também energia elétrica, era imprescindível o uso de velas conduzidas pelos fiéis, costume que continua como demonstração de fé religiosa", segundo o Historiador Lineu de Carvalho.

"O Setenário relembra as principais dores que a Mãe Maria sofreu com a paixão, morte e sepultamento de Jesus. Junto à cruz a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e mulheres da Igreja Católica.

Esta devoção à Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo".

►Fotos Ricardo Câmara/ Tribuna do Carmo.

—►"Desde o Paroquiato do Padre Antônio Pereira da Paixão ( 1832-1884 ) ela já vinha se realizando, tendo como centro a pequena Capela, localizada onde hoje está o Jardim da Praça Joaquim Afonso Rodrigues. 

Apesar das ruas esburacadas (antes da invenção do automóvel não havia preocupação e cuidado com a parte urbana), as procissões se deslocavam nas ruas mais próximas do Centro e como não havia também energia elétrica, era imprescindível o uso de velas conduzidas pelos fiéis, costume que continua como demonstração de fé religiosa", segundo o Historiador Lineu de Carvalho.

"O Setenário relembra as principais dores que a Mãe Maria sofreu com a paixão, morte e sepultamento de Jesus. Junto à cruz a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e mulheres da Igreja Católica.

Esta devoção à Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo".

►Fotos Ricardo Câmara/ Tribuna do Carmo.

Personalidade da vida carmense e claudiense

Personalidade da vida carmense e claudiense

►Doutor Éolo Torres: um clínico de corpo e alma
—►Em suas duas passagens por Carmo da Mata, Doutor Éolo Torres foi (e é) um profissional da Medicina com amplo conhecimento sobre o funcionamento do corpo humano em seu conjunto, mas também trabalhava como um psicólogo, como um verdadeiro orientador, aplacando quadros depressivos e dando um novo rumo à vida de seus e suas pacientes.

Doutor Éolo, desde o primeiro contato com quem necessitava de seus cuidados, acompanhava, com carinho, e diagnosticava, com precisão os possíveis e prováveis problemas de saúde em seus pacientes.

Em seu confortável consultório, muito bem decorado, em Carmo da Mata, ele recebia a todos com um sorriso e uma atenção que a todos encantavam. Após uma conversa rápida e de um exame, feito com presteza, o Médico já passava, através de uma mágica empatia, a entender e identificar os sintomas, mas como todo bom médico, pedia e analisava os exames, prescrevendo, certeiramente, os medicamentos ou até mesmo encaminhando, se necessário fosse, seus pacientes para especialistas adequados e tratar de suas doenças, de suas mazelas.  

Doutor Éolo Torres tinha, e tem, a consciência e conhecimento necessários para não encaminhar problemas simples para as outras especialidades e evitar a realização de exames desnecessários.

Nos dias atuais, tanto em Carmo da Mata, como em Cláudio, onde atuou, com propriedade e altivez, o grande médico mostrou que um clínico geral é um médico que também se especializou, num todo, num intrincado sistema de reabilitação da saúde humana. 

Em Carmo da Mata, quando não estava de plantão, na Santa Casa de Misericórdia, nos finais de semana, dirigia-se até a vizinha cidade de Oliveira para adquirir a ‘Folha de São Paulo’ e outros periódicos que não eram acessíveis aos carmenses. Noutros momentos de maior descontração, tomava, com responsabilidade, seu adorável vinho branco.

Mas, tanto em Carmo da Mata, como em Cláudio, Doutor Éolo salvou vidas, cuidou, amparou, e, acima de tudo, louvou, com muita dignidade, a saúde, a alegria da vida.

 
►Jornais Tribuna do Carmo e Tribuna de Cláudio

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Catadoras de lenha: tradição é mantida viva em Carmo da Mata

Catadoras de lenha: tradição é mantida viva em Carmo da Mata  

Em muitas moradias de Carmo da Mata, resistindo ao tempo, o fogão à lenha fica aceso boa parte do dia, mantendo sempre quente uma gostosa comidinha caseira. 

Uma vez ou outra, como de costume, ainda pode se ver em Carmo da Mata mães, filhas, noras, crianças, amigas e vizinhas, transportando feixes de lenha seca; elas vão subindo as ladeiras de pastagens que rodeiam o perímetro urbano da cidade. 
Caminham sempre cantarolando algumas cantigas, principalmente relacionadas à religião. 

Esse costume é antigo em Carmo da Mata. Passando de avós para filhas, netas e bisnetas, de geração para geração.

Em alguns depoimentos dessas catadoras de lenha, um nos chamou mais a atenção; segundo elas, os fazendeiros não gostavam de suas presenças em suas propriedades. Muitas vezes elas tinham que arrebentar as cercas de arame para facilitar a passagem. Quando  não arrebentavam as cercas, deixavam os arames bambos, facilitando a saída de animais como gado e cavalos.

Ao catar as lenhas, as mulheres vão formando feixes, uns grandes, outros medianos, sobre cordas de bacalhau, ou até mesmo de embira; os feixes vão ficando compactos até o tamanho desejado. 

►Rodilha
As rodilhas são feitas de um pano grande que é enrolado em forma de círculo e colocado sobre a cabeça, para amortecer o peso do feixe de lenha. As catadeiras ajudam, umas às outras, a colocar o feixe de lenha sobre a cabeça.

Tribuna do Carmo

Saúd Mitre: do Libano para Cláudio




Uma imigrante libanesa que ajudou a escrever a um pouco da nossa história

                                                                                               
Quem deseja conhecer um pouco da história Claudiense não pode esquecer o grupo de imigrantes libaneses que chegaram à cidade a partir das primeiras décadas do século XX, dando assim a origens há várias famílias que fazem parte da sociedade de Cláudio.

A imigração libanesa vai dos hábitos culinários transmitidos de geração a geração, passando por empreendimentos e fatos que integram a nossa trajetória. São vários os imigrantes libaneses – equivocadamente chamados de turcos por algumas pessoas – que aportaram em Cláudio nas primeiras décadas do século passado, instituindo costumes assimilando outros e ajudando, enfim a compor o cotidiano de Cláudio. 

Um desses imigrantes que se se destacou foi Saúd Jorge Bechelane, filha de João Jorge e Maria Jorge, descendente de família nobre, nasceu no dia dezessete de abril de 1895, na cidade de Salima, no Libano.

Viveu sua infância e juventude dentro dos costumes orientais, um misto de severidade, amor e carinho. 

Aos nove anos de idade, Saúd foi com a família despedir-se de parentes que vinham para ao Brasil a procura de trabalho. Rachid que, na época, tinha doze anos de idade, estava entre eles e, naquele momento de despedida, jurou que um dia voltaria ao Libano para buscar aquela menina que seria seu grande amor.

Noticias de Saúd vinham nas cartas de parentes e assim ele acompanhou sua juventude a distancia. Retrato nem pensar! O medo de perdê-la o impulsionou a escrever-lhe uma carta em 1909.  A carta chegou ao Libano através de uma prima e debaixo de muito segredo. Nela Rachid declara seu amor a Saúd e a pede em casamento. Seu pedido foi logo aceito pela bela jovem.

Em 1910, Rachid partiu em busca de seu sonho e encontrou-a moça formosa e angelical. Apesar de seu ímpeto em abraçá-la, teve de contentar-se apenas em beijar-lhe a mão.Formalizou-se o casamento, mas mesmo assim o pai de Saúd não permitiu que ela viesse para o Brasil com Rachid. Só poderia vir se fosse acompanhada por tios que, por acaso, aqui viessem. Por isso, eles aguardaram por dois anos ate se encontrarem novamente.

Em janeiro de 1912, depois de uma viagem de trinta dias de navio, chegou ao Brasil acompanhada pelos tios. 
No dia três de fevereiro de 1912, cidades de Oliveira MG, com a presença de alguns tios, Saúd e Rachid realizaram o grande sonho, o casamento. Agora, madame Saúd Mitre, viera residir na vila de Cláudio MG.

Sempre muito simpática e carinhosa, conquistou rapidamente amizade de todos, principalmente dos mais pobres. Era dona de casa, eximia costureira e bordadeira. Alem de fazer lindos crochês, cuidava do jardim, pois gostava muito de flores. O afamado pão árabe que fazia toda semana era apreciado por todos.

Esposa dedicada e carinhosa, todas as noites lavava os pés de Rachid e os beijava enquanto ele beijava-lhe a fronte.
Os presentes que ganhava do marido eram sempre jóias valiosas que, nas quedas financeiras do marido, eram oferecidas por ela em garantia das dividas.

Estranhava alguns costumes brasileiros. Em sua terra natal, pessoas descalças eram tidas como loucas, as aqui se tratava de pobreza. Com isso ela resolveu se dedicar aos pobres.  Não discriminava ninguém, nem mesmo as chamadas “mulheres da vida”. Sempre foi muito solidária às pessoas que vinham de longe. As companhias de circo, muito pobres, que se instalavam na cidade chamavam-lhe a atenção; a elas enviava roupas e comida, principalmente para as crianças.

Tinha um coração aberto a todos. Recebia em sua casa os empregados de seu marido com grandes amigos e dava-lhes total assistência quando necessário. O mesmo acontecia com empregadas domésticas que dormiam no mesmo quarto de suas filhas. 
Fazia constantes visitas a todos que necessitavam de sua presença. Acostumada a morar em casa grande assobradada, usava vestidos afetado devido à queda do café que comandava o setor econômico, Saúd teve de morar num barraco e usar vestidos de chita e, mais uma vez, suas jóias foram empenhadas. Mas tudo isso ao ser amada pelo seu esposo e filhos. Sabia que em seu lar estava a verdadeira felicidade. Sempre de mãos dadas com seu esposo, tanto nas vitórias como nos fracassos, permaneceu firme até a última arrancada financeira em 1952, quando Rachid montou a Fundição Libaneza, que hoje faz parte da história econômica de Cláudio.

Em 1941, perdeu seu filho caçula, Humberto, com apenas cinco anos de idade. Esta sim foi a sua grande tristeza; já não sorria como antes e, muitas vezes, era vista com os olhos lacrimejantes. Porém, nunca deixou de ser grande esposa, mãe amiga, carinhosa e sensata.

A fé católica e as orações foram a força que a levou a educar seus dez filhos com grande sabedoria. Exemplo de mulher, sempre fez jus aos valores de seu grande esposo.
No dia cinco de setembro de 1957 perdeu o seu grande amor Rachid Mitre.
Saúde Mitre faleceu no dia cinco de fevereiro de 1959, um ano e meio após Rachid, em Cláudio, sua terra natal de coração.

A notícia de seu falecimento foi recebida 
com grande tristeza e constrangimento por toda população desta cidade que a ela tanto amara. 
Saiba Mais
A vinda de libaneses para Cláudio é parte de um movimento de imigração que ganhou força a partir do século XIX e continuou nas primeiras décadas do século XX e continuou neste período milhares de imigrantes chegaram no Brasil. 

Posteriormente vários outros chegaram ao país para se juntar aos parentes já estabelecidos, e originando uma colônia libanesa que conseguiu integrar-se a nova terra sem perder a identidade com sua nação de origem. Entre as causas da primeira onda de imigração estão o domínio do Líbano pela Turquia que se estendeu de 1516 até a derrota do turcos durante a primeira Guerra Mundial, incluindo, conflitos de natureza religiosa, e as buscas de melhores oportunidades de trabalho. 

1 – Biografia de Saúd Mitre gentilmente cedida pelo Grupo de Mães Saúd Mitre.

2 – Revista Tribuna ano III, nº 05, julho/05.

As nossas figuras populares



E assim os anos vão passando, levando uns e trazendo outros, porém fazendo desses tipos populares, marcos de uma época ida e vivida em nossa Carmo da Mata.

Segundo o saudoso cineasta carmense, Armando Sábato, toda vila ou arraial tem seus tipos populares. São pessoas, homens ou mulheres, na maioria das vezes proletariados, biscateiros ou mendigos, cuja conduta se destaca pela extravagância, fazendo seu dia a dia fugir do trivial em que se enquadram as outras pessoas. Geralmente, tais tipos são inofensivos, se bem que às vezes fiquem irritados quando provocados. Fazem parte da fisionomia da cidade e são sempre queridos por todos. Carmo da Mata jamais fugiu a essa regra, e as nossas figuras populares, como pode-se dizer, marcaram época na vida da cidade. Armando conseguiu se recordar de vários tipos que viviam em nossa comunidade, ele pôde enumerar os seguintes: 

Dos Santos: mulata baixota, de passos miúdos e rápidos, sempre com um terço em volta do pescoço e a blusa carregada de medalhas de santos. Respondia com sorriso às vaias e aos chamados.

Candinha Doida: sempre maltrapilha, resmungando coisas inaudíveis enquanto catava gravetos pelas ruas do arraial. Às vezes trazia à cabeça um tijolo e referia-se à bondade do Sr. Manoel, que lhe havia dado aquela rapadura. Não costumava sorrir nem falar mal, e tinha certa dureza no olhar.

Rita Anquinha: antiga escrava da qual se contavam lendas. Andava sempre curvada ao peso dos muitos anos vividos, apoiada a duas manguaras, sempre conduzindo uma trouxa à cabeça. Chamava aos homens “nhô” e as mulheres “nhá”, reflexo bem marcado trazido de seus tempos de cativeiro. Dizia chamar-se Rita Mariana e detestava o apelido “Anquinha”, que lhe fora dado em virtude de seu traseiro meio arrebitado. Sem residência própria, fez sua morada de um passinho que existia entre a casa de Fernando Diniz e a de Alfeu Sábato. E lá dormia no cimento duro e frio. Apesar das condições subumanas em que vivia, jamais se ouviu dizer que Rita Anquinha estivesse doente. Morreu, segundo contam, com mais de 100 anos de idade na Santa Casa de Oliveira.

Marçal: popular cego, revoltado com tudo e com todos. Dava notícia de tudo que se passava no arraial e era, altamente, irreverente ao “desancar”, em linguagem indecente, os políticos da época, inclusive os de nosso arraial. Tinha apetite voraz e também linguagem imprópria, com a qual respondia aos insultos da molecada, que o apelidou de “papo caroço”, talvez pelo pequeno bócio tripartido que lhe enfeitava o pescoço.   

Balbino: muito conhecido pelo seu apuro no trajar. As peças do seu vestuário eram de ínfima qualidade, porém seu traje era completo, incluindo chapéu e bengala. Era irreverente e costumava zombar dos outros por meio de um gorjeio rápido em falsete, simultaneamente seguido de um sorriso diabólico e um olhar de profundo desprezo. Era, altamente, verboso e tinha o dom de poeta glosador, isto é, formava uma rima bem feita a partir de uma palavra que lhe fosse dirigida. Muitas vezes respondia, em impecável rima, a um insulto, deixando o insultador embaraçado pelas gargalhadas dos circunstantes. Referia-se ao Criador chamando-O de “O mandão do Império”.   

Antônio Costa: um que merece destaque especial pela sua inteligência e pelas tiradas filosóficas. Era mais conhecido como Antônio Bicudo. Era dotado de inteligência natural, mas sem cultivo, pois jamais passara do segundo ano primário. Muito empenhado na leitura de autores como Victor Hugo, Lombroso, Allan Kardec, Max Doris e outros do mesmo quilate, Antônio Costa era o autêntico produto de leitura mal entendida. Mas conseguia impressionar os intelectuais com conceitos filosóficos de seu próprio entendimento, fazendo rir e refletir seriamente. Além de tudo, o Antônio Bicudo não era vagabundo nem mendigo. Era bom pedreiro e se especializara na construção de fogões e fornalhas por método aperfeiçoado por ele próprio. Fazia também peças de escultura, algumas das quais ainda se podem ver na fachada da casa do Sr. José Getúlio Pinto de Andrade e de Dona Ângela Ribeiro de Resende Andrade, na casa do Doutor José de Carvalho, na platibanda da casa que pertence ao Sr. Fernando Notini (Escola Planeta Azul) e também na torre de um túmulo que se situa à esquerda de quem entra no cemitério. Aliás, o interior dessa torre também lhe servia de pouso para pernoites, não por necessidade, mas por pura extravagância. O popular, querido e inteligente, Antônio Costa morreu de tétano, em Belo Horizonte, em outubro de 1953.
Além dessas personalidades mais antigas, Carmo da Mata ainda ostentou personagens, mais recentes, que deixaram saudades.
Todos com suas manias lembramo-nos de alguns, como o Pivaca que se manifestava como figura importante nas Semanas Santas, pois se vestia de Centurião Romano; sua figura e a vestimenta metiam medo nas crianças. Cumpadre, sempre babando, era cismado com Divinópolis e sempre dizia: “me leva prá ‘Diblinopla’”. Ducarmo que se celebrizou pelas suas risadas e o hábito de acompanhar enterros, sempre saía na frente do cortejo fúnebre, empunhando um buquê de flores.

Vicentão que, entre as várias manias, tinha o hábito de varrer ruas de madrugada. Em uma dessas, uma noite antes de uma eleição municipal, um candidato, jogando sua última cartada, colocou, com muito trabalho, panfletos nas portas das casas e nos locais de votação. Ele ia na frente e o Vicentão ia atrás, recolhendo a papelada para colocar fogo... 

Maria Chiclete era uma especialista na arte de pedir esmolas. Tinha uma maneira toda especial de fazer o pedido, mas detestava notas de pequeno valor e dizia: “verdinha não!”. Bastião da Júlia, amigo e admirador dos irmãos Carvalho (Dr. José e Dr. Lineu), sempre pedia para levá-lo em suas casas. Quando sua mãe faleceu, foi morar na antiga Vila Vicentina. Expedita às vezes ficava fora de si e, movida por ataques histéricos, saía pelas ruas xingando todo mundo, sem direcionar seu “xingatório” a uma determinada pessoa. Era admiradora do Dr. Iracy Bicalho, que, certamente, como delegado e amigo, era compassivo com ela; com seu linguajar próprio ela o chamava de “Toracy”, ou seja, Dr. Iracy.

Ainda apresentando as figuras mais recentes, temos o Antônio Rasgado. Com este apelido um tanto extravagante, Antônio era conhecido por toda a comunidade. Tão logo adquiriu condições físicas, passou a trabalhar em casas de nossa cidade, prestando serviços de capina e de limpeza em geral. Na maioria das vezes, recebia como pagamento pratos de comida, ou seja, “a marmita por conta do patrão”. Antônio Rasgado especializou-se em cortar folhas de bananeira secas para “sapecar” porcos abatidos, atividade comum dos armazéns da época. Era comum vê-lo conduzindo enormes feixes de folhas secas nas costas rumo aos terreiros de sapecagem. 
Em um episódio marcante, atiraram um fósforo acesso sobre o feixe de folhas secas que conduzia às costas. Tratando-se de material de fácil combustão, a cena tornou-se uma muito engraçada, com Antônio livrando-se do feixe em chamas e pessoas tentando socorrê-lo. Antônio era muito religioso e estava sempre na igreja e nas procissões.

Por sua imensa religiosidade foi recompensado como hóspede da antiga Vila Vicentina, hoje Vila da Melhor Idade, e tratado com todo carinho. Anos depois, Antônio faleceu, ainda residindo na Vila Vicentina.
Bastianinha, cuja mãe Maria Cândida de Jesus era apelidada de Maria Magros porque morava na localidade chamada Magros, distrito de Itapecerica. Depois que sua mãe faleceu, Bastianinha foi morar na Aguadinha, distrito de Marilândia, e lá viveu uma década até que foi trazida para Carmo da Mata para morar com a sua única irmã Francisca. 

Depois que a Francisca morreu, Bastianinha passou a viver na Vila Vicentina. Sempre pequenininha, dizia que tinha o coração do lado direito e era uma pessoa carismática pelo seu jeito de ser e agir. Para ela parecia que o tempo não havia passado, nunca soube o que era envelhecer e morreu da maneira que sempre viveu – sem conhecer problemas e na maior simplicidade.

Outra personalidade que, nos últimos anos, marcou, também, o cotidiano carmense foi o Lazinho da Forquilha, que gostava de se vestir com bermudas feitas de saco de açúcar, ou saco de siriguia, como diziam no passado. Apesar de não dominar a pronúncia correta das palavras, Lazinho era muito comunicativo e se dirigia às pessoas sempre as chamando de “parente”. Tinha o hábito de cantarolar a música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, mania da qual o fez ficar conhecido na cidade. Lazinho ajudava em construções e obras e, às vezes, recebia uns trocados ou, em agradecimento ao serviço prestado, era agraciado com um prato de comida, que lhe era sempre bem-vindo. Morreu, supostamente, por efeito de medicamentos que tomava, devido a um tratamento, no ano de 1999.

Expedito, o Jaú, católico devoto, gostava de carregar a cruz e os andores nas procissões carmenses. Era participante da Festa de Nossa Senhora do Rosário. Figura peculiar, Jaú não aceitava o apelido dado a ele. Quando, principalmente as crianças o chamavam, ele saía correndo atrás delas com “quatro pedras na mão”. Ficava nervoso, quando as pessoas negavam algo a ele, e começava a xingá-las; no mesmo instante, era só dizer que iria chamar a polícia para Jaú sair andando em passos ligeiros. Jaú faleceu em abril de 2009, na cidade de Divinópolis, aos 67 anos.

Em nosso dia a dia tínhamos a presença, também, de Chibel, que, por vários anos, foi membro da Filarmônica Santa Cecília. O que fazia Chibel ser reconhecido em nossa comunidade era sua irreverência, principalmente quando ingeria bebida alcoólica e tinha costume de sair por aí proferindo a expressão “lepo-cepo”. Chibel também trabalhou no Armazém Ferreira & Cia, de propriedade de Zizico Notini e Levi Zeringota, engarrafando cachaça e foi, também, por muitos anos, coveiro do Cemitério Municipal.

Outra personalidade popular de nosso município é o Mudinho da Sá Glória. Figura que se destaca, principalmente, pelo modo de se travestir. Saia, camiseta, vestido e até mesmo o sutiã, fazem parte do seu vestuário, sem esquecer os acessórios essenciais: brincos e batom. Também é religioso, comparecendo a algumas celebrações eucarísticas.

E assim os anos vão passando, levando uns e trazendo outros, porém fazendo desses tipos populares, marcos de uma época ida e vivida em nossa Carmo da Mata.

Revista Memória Carmense / Arquivo do Jornal Tribuna do Carmo.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

O MISTÉRIO DO CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS EM CARMO DA MATA.


Almas, assombrações... ocupam área a 8 km do Centro de Carmo da Mata

Histórias ou estórias, a verdade é que muita gente já “sentiu” as coisas estranhas do lugar.

Os caçadores seguiam por uma trilha, tarde da noite, quando, ao virar em um descampado, os cães pararam como se estivessem dominados por um medo terrível. Uivavam baixo, nem latir conseguiam. Não restou outra coisa aos valentes caçadores, a não ser sair dali correndo, pois “tem coisa que a gente tem que temer...”. O negro pescador armou a isca no anzol , preparou-se e o arremessou longe. Ao bater na água, lá longe, um barulho imenso se fez ouvir atrás dele... como se o chão estivesse se abrindo. De um salto, ele saiu do local, e correu, correu, correu ,sem nem olhar pra trás...

Dizem os mais antigos que naquela área não nasce nada que se plante. Nem um pé de couve vai adiante. “Terras amaldiçoadas, por causa das muitas mortes de escravos, ocorridas ali...”, têm contado os mais velhos, que repassam para os mais novos, que contam as mesmas histórias um tempo depois. E assim tem sido construída a história daquele lugar, que tem estórias para todos os gostos. E que metem medo. Medo, e respeito a quem as ouve. Medo de ser vítima de um destes acontecimentos e, respeito, pela memória daqueles que viveram no local e que podem estar cobrando por tudo que tiveram de passar.

Como começou a maldição do lugar?

A área era propriedade de um tal Coronel Teodorinho, que seria dono de quase todas as terras da região. A área onde “moram” as “almas do outro mundo”, teria sido herdada por um Dr. Paraíso, que seria genro do Coronel Teodorinho. Foram vários alqueires de terras que ele herdou e trabalhou. Naquela época, muitos escravos teriam sido mortos e enterrados no local. Conta-se que os meninos (principalmente as meninas) eram mortos logo após o nascimento, “para que a mãe voltasse logo ao trabalho”. Esses sofrimentos passados pelos escravos teriam ficado registrados em suas almas que, agora, não conseguem deixar o local.

Contam as estórias do lugar que as pessoas que passam por ali escutam gemidos, choros e lamentos... “é de arrepiar o barulho que fazem as correntes sendo arrastadas pelas almas dos negros que viveram no local, há muitos anos”, conta um senhor que experimentou a emoção (o grande medo) de passar algumas horas de uma noite na região. Disse que ouviu, também, o som dos chicotes dos feitores castigando escravos e os gritos dos negros, sofrendo os mais impiedosos castigos. Os senhores da época eram muito maus com seus escravos, afirmam as estórias.

Ouvindo de quem vivenciou os causos

José Moreira Neto, o ‘Seu’ Juca Moreira, tem 98 anos, mas mantém-se jovem ainda, de invejável memória e lucidez. E foi ele quem contou à reportagem da Tribuna, muitas das estórias que teriam acontecido na região, envolvendo as almas que teimam em permanecer no Paraíso, localidade distante cerca de 8 quilômetros do centro de Carmo da Mata. Seu Juca é homem respeitado na cidade, pela sua seriedade. Ele é proprietário de terras na região do Paraíso. Conta que “no local havia um ‘boqueirão’, onde apareciam espíritos e as famílias do lugar contavam que viam assombrações rondando o lugar”. Foi ele quem garantiu que “naquele lugar, no Cemitério dos Escravos, próximo de uma árvore pequena não adianta plantar, ali não nasce nada...”. 

Nos registros oficiais de Carmo da Mata, consta a história de Lineu de Carvalho que explica que o local recebeu o nome de Paraíso, devido a um senhor conhecido na época por Dr. Paraíso, da cidade de Oliveira. Ele teria sido proprietário de praticamente toda a região, tendo herdado muitos alqueires de terra de seu sogro, o tal Coronel Teodorinho, de nome Teodoro Ribeiro de Oliveira e Silva.

Nos arquivos da Tribuna encontramos, também, o depoimento de Manoel Pedro dos Santos, o conhecido Manezinho, homem que morreu em idade avançada. Ele contava ter testemunhado o fato com vários pescadores que, ao jogar os anzóis na água, ouviam um outro barulho, que acontecia atrás deles. Segundo Manezinho, “muitos negros sofreram ali e suas almas vagam pelo lugar”. Outro que atesta as ocorrências, no mínimo estranhas, no lugar de nome Paraíso, como dito, a oito quilômetros distante do Centro da cidade, é Antônio de Assis Tavares, o Antônio Rola.

Segundo Antônio Rola, o lugar é “conhecido como Cemitério dos Escravos, porque antigamente os senhores de escravos matavam os recém-nascidos para que as mães viessem logo para o trabalho. No porão daquelas fazendas havia troncos para prender os escravos”. Sofrimento, vingança...

Verdade ou lendas, o fato é que o Paraíso de Carmo da Mata tem ainda muita história a ser contada, a partir das estórias de tantos tempos passados. Assim, é necessário que os incrédulos tirem ‘a prova dos nove’, passando uma noite inteira no lugar. Sozinho, no meio do mato. E que registre tudo, em câmera de vídeo – isto, se as almas que ali vivem se deixarem filmar, ou mesmo gravar seus sons... Quem se arrisca? A reportagem da Tribuna, infelizmente, não vai poder acompanhar estes fatos, pois já temos compromisso anteriormente agendado. Vai lá, vai!...

Com reportagem de Sérgio Cunha e Fotos Tribuna do Carmo - Série Melhores Reportagens - Tribuna do Carmo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Menores e as drogas. Conselho Tutelar tem dever de agir.



Conforme a TRIBUNA já publicou anteriormente, as funções do Conselho Tutelar não devem aguardar provocação da justiça e ou do Ministério Público e deve, sim, ter ação preventiva, de fiscalização e adoção de medidas que possam atuar no sentido de afastar menores das drogas.

Confirmando este entendimento, o promotor de Justiça de Carmo da Mata, Dr. Areslam Eustáquio Martins emitiu Recomendação ao Conselho Tutelar, com data de 12 de fevereiro de 2021, apontando a obrigação que o Conselho Tutelar e, portanto, seus conselheiros, têm de agir de forma preventiva.
A partir de uma série de “Considerandos”, o Promotor aponta o artigo 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que trata das medidas a serem tomadas pelo Conselho Tutelar, de forma “direta e sem a intervenção do Poder Judiciário e/ou do Ministério Público”. Dentre estas medidas estão os incisos do artigo 101 da mesma lei, que trata, por exemplo, do “encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade”; “orientação, apoio e acompanhamento temporários”; e ainda das medidas a serem tomadas em relação aos pais e/ou responsáveis, para que eles assumam a sua parcela de responsabilidade na condução dos menores.

A promoção de campanhas de orientação, de ações preventivas, é função do Conselho Tutelar, sim, como fica claro na recomendação emitida pelo promotor. E caso não cumpram com as obrigações dos cargos, podem ser chamado a responder por isso, como já afirmado em matéria publicada pela TRIBUNA. O Conselho Tutelar não pode e não deve agir somente quando é acionado. Precisa e deve atuar em busca da orientação às famílias em situação de risco, assim como estar presente junto aos menores e adolescentes, para de uma maneira organizada, tentar evitar que estes sejam “adotados” pelo crime.
Com reportagem de Sérgio Cunha

Carmo da Mata - Não caia na folia com o Covid.



A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata alerta novamente sobre os riscos de aglomerações durante este Carnaval. O Município tomou uma série de providências para coibir as aglomerações, mas a população precisa ser uma aliada na luta contra o Covid-19. Por isso, reforçamos a importância de se prevenir contra o coronavírus, não só pelo próprio bem-estar, mas também pensando na comunidade carmense como um todo.

A Prefeitura salienta que durante o Carnaval haverá fiscalização rigorosa para evitar aglomerações ou eventos que venha a ocorrer em sítios, chácaras e similares, conforme o previsto no Decreto em vigor.

Está proibida qualquer atividade locatária de espaços em zona urbana e rural, tais como, sítios, fazendas, chácaras, galpões, dentre outros, com finalidade de realização de encontros de qualquer natureza que promovam aglomeração.

[CASOS]

A Prefeitura divulga diariamente um boletim epidemiológico com os dados referentes à circulação do vírus na cidade. De acordo com os dados apresentados nesta segunda-feira, 15/02, há 253 casos confirmados em Carmo da Mata. Dentre estes casos, 61 pessoas estão em isolamento domiciliar e uma está em isolamento hospitalar. Além deles, Carmo da Mata conta com 141 casos suspeitos em isolamento domiciliar.

Em parâmetro de comparação, na segunda-feira passada, 08/02, eram 224 confirmações, com 54 em isolamento domiciliar. Além de 156 casos suspeitos que também estavam em isolamento domiciliar.

[PESANDO NO BOLSO]

A multa para quem desrespeitar as normas do decreto será de R$ 1,5 mil e pode chegar a R$ 9 mil.

Link do Decreto do dia 09 de fevereiro: https://www.carmodamata.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decreto_2641_2021?cdLocal=5&arquivo={CADBBAC5-574C-C6E2-528C-BBA38C55D553}.pdf

Link do Decreto dos dias 25 e 26 de janeiro: https://www.carmodamata.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decreto_2635_2021?cdLocal=5&arquivo={8A7DE1A3-3EA0-C51A-0EED-A5EC57AEA2E2}.pdf
https://www.carmodamata.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decreto_2636_2021?cdLocal=5&arquivo={05E7CB76-DE5D-BEC7-AD85-834BCD418A08}.pdf

[DENÚNCIAS]

Além de ficar em casa, a população também pode e deve contribuir ao denunciar aglomerações de pessoas, festas clandestinas, falta de álcool em gel para consumidores nos estabelecimentos comerciais, falta de máscaras e luvas para funcionários, estabelecimentos abertos em desacordo com Decreto e pessoas furando a quarentena. Para tal, basta ligar ou enviar um SMS no Disk Denúncia no número (37) 9 9992-1435. A Polícia Militar também pode ser acionada nesses casos, através do 190.

Atenção: não faça denúncias falsas. Passar trote aos serviços de emergência é um crime previsto no Código Penal. Quando identificado, o autor é enquadrado no artigo nº 340 do Código Penal: falsa comunicação de crime ou de contravenção, cuja pena é detenção de um a seis meses ou multa. Além disso, falsas denúncias atrapalham no trabalho da Fiscalização e PM.

Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmo da Mata. 



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Um requinte no tempo : Recordações do pastel folhado de Dona Alzira


—►A cultura de Carmo da Mata também passa pelas cozinhas. Afinal, a cidade possuiu e possui cozinheiras e quitandeiras com receitas que combinam tradição, talento e dedicação. 

Foi na Escola ‘Le Cordon Bleu’, na França, que a saudosa Dona Alzira Maria da Silva, aprendeu a fazer o pastel folhado. Famosa em Carmo da Mata como cozinheira, ela viveu naquele País por 10 anos, entre 1971 e 1981. Foi para a Europa a convite da amiga e patroa Maria Laura Ferreira Lobo, filha de Blair Ferreira, falecida em 2003. Em Paris, cidade famosa por seus “chefs”, trabalhou como cozinheira e aprimorou seus conhecimentos. 

Dona Alzira nasceu em Carmópolis de Minas, à época Distrito de Oliveira. Mudou-se para Carmo da Mata aos onze anos e trabalhou na fazenda de José Martins Borges. 

A história de vida da cozinheira também foi marcada por viagens a Washington e Califórnia, nos Estados Unidos, onde foi governanta de Maria Laura. Onde colheu experiências dos anos vividos; ela colecionou diversas receitas e possuía clientes em Carmo da Mata e toda a Região.

Dona Alzira advertia que fazer o pastel folhado era dificílimo. Detalhes, segundo ela,  faziam diferença no sabor final do produto. Em dias quentes, por exemplo, só é possível fazê-lo pela manhã. Até a fase da lua faz diferença. De acordo com Dona Alzira, não era bom fazer a massa em dias de ‘Lua Minguante’. Na França, a pedra para abrir a massa recebia um tratamento de refrigeração com gelo. No Brasil, ela precisou se adaptar e trocou a pedra de granito de sua pia por mármore.

Dona Alzira  tentava ensinar a receita a diversas pessoas, mas ninguém conseguiu fazê-la com a perfeição que a cozinheira desejava. 

Ao receber a Reportagem da Tribuna do Carmo, há bem mais de três anos atrás,  a cozinheira dizia que estava à disposição para ensinar aos leitores as particularidades do pastel folhado. Bastaria procurá-la em sua casa. Mas ela adiantava que era preciso ter disciplina e persitência para aprender.

Dona Alzira fez o quitute por mais 30 anos. Quando o fez pela primeira vez, ela saiu com uma cesta pelas ruas da cidade e distribuiu o pastel. Pouco tempo depois os clientes começaram a aparecer. 

O pastel virou sua especialidade, o que lhe rendeu até o apelido de “Dona Alzira do Pastel Folhado”. Ela contava que chegava a fazer até dez receitas num só dia, quando ainda era ajudada por sua irmã, a Dona Dulce Rodrigues da Silva, viúva do conhecido Juca Piteira, falecida em 1988. 

►Um resumo da Biografia de Dona Alzira

Dona Alzira, por ter vivido cercada de prendas domésticas e de ter tido a oportunidade de conhecer as culturas europeia e Norte-Americana, aliou a sabedoria adquirida naqueles Países com sua peculiar forma de vida, de sua autêntica criação aqui, em Carmo da Mata, juntamente com suas irmãs, também já falecidas, como a já citada Dona Dulce do Senhor ‘Juca Piteira’, a Dona Alice do Senhor Joaquim Corrêa e de uma família determinada e norteada pela honestidade e uma ilibada criação de vida. 

Em seus últimos tempos, entre nós, Dona Alzira foi uma extremosa e zelosa irmã, principalmente de seu irmão, o Sebastião do Táxi, também falecido, de quem era vizinha.

Dona Alzira nos deixou num dia 17 de maio de 2017 e foi dedicar-se noutras esferas, noutras dimensões. 

►Equipe Tribuna do Carmo de Jornalismo e Foto do Arquivo do Jornal Tribuna do Carmo

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Gruta de Nossa Senhora das Graças em meio à natureza exuberante, encanta visitantes.



Há 16 quilômetros de Carmo da Mata, próximo à Fazenda Vassourão, entre os Povoados do Quilombo e Campos, num local denominado de “Pito Aceso”, encontra-se em meio à mata preservada, uma pequena Gruta de Nossa Senhora das Graças. A Gruta ganha destaque pela simplicidade de estrutura e pela paz que traz aos visitantes. Perto das rochas, o local conta com um quiosque, que pode ser usado para descanso e lanches. 
Quando os moradores da Região construíram a Gruta, em meio às rochas, não imaginavam que, junto à devoção, davam ao local um tom de misticismo, mesclado aos vestígios de Mata Atlântica. 

►Fotos: Ricardo Câmara.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Morre o ex-Deputado Federal Marcos Lima



O Engenheiro Civil, Empresário e ex-Deputado Federal por 7 mandatos Marcos Guimarães de Cerqueira Lima/ Marcos Lima faleceu na tarde deste sábado 13/02, em Belo Horizonte.
Marcos Lima, tinha 74 anos e sofreu uma parada cardíaca.
O presidente da Câmara Municipal de Itaúna, vereador Alexandre Campos, o qual tinha um relacionamento de amizade com o ex-Deputado,  irá Decretar 3 dias de Luto Oficial no âmbito do Poder Legislativo. Alexandre Campos externa condolências a toda família enlutada .
O velório será realizado neste Domingo 14/02 no plenário da Câmara Municipal de Itaúna no horário de 14h às 16h.  O itaunense Marcos Lima será enterrado no cemitério central de Itaúna .
O Engenheiro Civil, Empresário e ex-Deputado Federal por 7 mandatos Marcos Guimarães de Cerqueira Lima/ Marcos Lima faleceu na tarde deste sábado 13/02, em Belo Horizonte.
Marcos Lima, tinha 74 anos e sofreu uma parada cardíaca.
O presidente da Câmara Municipal de Itaúna, vereador Alexandre Campos, o qual tinha um relacionamento de amizade com o ex-Deputado,  irá Decretar 3 dias de Luto Oficial no âmbito do Poder Legislativo. Alexandre Campos externa condolências a toda família enlutada .
O velório será realizado neste Domingo 14/02 no plenário da Câmara Municipal de Itaúna no horário de 14h às 16h.  O itaunense Marcos Lima será enterrado no cemitério central de Itaúna .

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Prefeitura de Carmo da Mata fiscaliza fundições

Prefeitura de Carmo da Mata fiscaliza fundições

A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata segue fazendo seu trabalho para diminuir a propagação do coronavírus no município. A Administração informa que durante a semana, a equipe de Fiscalização da Semusa (Secretaria Municipal de Saúde) iniciou as visitas nas siderúrgicas do município. As inspeções tiveram o objetivo de fiscalizar e observar se as normas sanitárias estão sendo cumpridas com relação às determinações no combate à disseminação da Covid-19.

Durante as visitas observou-se que nas fundições que possuem refeitório próprio, foi inserido um sistema de rodízio para o uso dos trabalhadores. O sistema foi instituído com o intuito de evitar aglomerações durante as refeições.

A Prefeitura informa que o trabalho de fiscalização continuará sendo realizado junto às empresas e indústrias do setor.

[SEM AGLOMERAÇÕES]

A Prefeitura reforça que durante o Carnaval haverá fiscalização rigorosa para evitar aglomerações ou eventos que venha a ocorrer em sítios, chácaras e similares, conforme o previsto no Decreto em vigor. 

Está proibida qualquer atividade locatária de espaços em zona urbana e rural, tais como, sítios, fazendas, chácaras, galpões, dentre outros, com finalidade de realização de encontros de qualquer natureza que promovam aglomeração.

A multa para quem desrespeitar as normas do decreto será de R$ 1,5 mil e pode chegar a R$ 9 mil.

Link do Decreto do dia 09 de fevereiro: https://www.carmodamata.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decreto_2641_2021?cdLocal=5&arquivo={CADBBAC5-574C-C6E2-528C-BBA38C55D553}.pdf

Link do Decreto dos dias 25 e 26 de janeiro: https://www.carmodamata.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decreto_2635_2021?cdLocal=5&arquivo={8A7DE1A3-3EA0-C51A-0EED-A5EC57AEA2E2}.pdf
https://www.carmodamata.mg.gov.br/abrir_arquivo.aspx/Decreto_2636_2021?cdLocal=5&arquivo={05E7CB76-DE5D-BEC7-AD85-834BCD418A08}.pdf

[FAÇA SUA PARTE]

A população também pode e deve fazer sua parte denunciando aglomerações de pessoas, festas clandestinas, falta de álcool em gel para consumidores nos estabelecimentos comerciais, falta de máscaras e luvas para funcionários, estabelecimentos abertos em desacordo com Decreto e pessoas furando a quarentena. Para tal, basta ligar ou enviar um SMS no Disk Denúncia no número (37) 9 9992-1435. A Polícia Militar também pode ser acionada nesses casos, através do 190.

Atenção: não faça denúncias falsas. Passar trote aos serviços de emergência é um crime previsto no Código Penal. Quando identificado, o autor é enquadrado no artigo nº 340 do Código Penal: falsa comunicação de crime ou de contravenção, cuja pena é detenção de um a seis meses ou multa. Além disso, falsas denúncias atrapalham no trabalho da Fiscalização e PM.


Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmo da Mata 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

EM CLÁUDIO, ROUBO A CASA LOTÉRICA.


EM CLÁUDIO, ROUBO A CASA LOTÉRICA.

Durante patrulhamento na tarde de hoje 11 /02, a polícia militar de Cláudio foi informada de um assalto a mão armada na casa lotérica do bairro Bela Vista. 

Após acessar o circuito interno de câmeras foi possível identificar os infratores sendo um menor de idade L.P.C.R. e outro maior D. R. P., ambos conhecidos no meio policia pela prática de delitos contra o patrimônio e comércio de intorpecentes. 

Durante o rastreamento foi localizado o menor L.P.C.R. saindo se sua residência que estava com  a bermuda identifica a que o outro autor estava e usando a mesma máscara preta utilizada na ação. 

Durante o registro o autor  assumiu a autoria dos fatos. Em continuação a diligência após informação foi abordado na av. Presidente Tancredo Neves dentro de um taxi o outro autor D.R.P. que estava com as mesmas vestimentas do roubo, com autor foi localizado uma replica de arma de fogo, e uma bucha de maconha e dois seladinho de cocaína. 

Os autores foram conduzidos pra delegacia de Polícia Civil de Divinópolis. 

Com informações da Polícia Militar de Cláudio

Polícia prende suspeitos de tráfico de drogas em zona rural de Carmo da Mata



Foram apreendidos mais de 1 quilo de substância semelhante à cocaína

Através de denúncia anônima de possível trafico de drogas recebida na tarde desta quinta-feira, 11, os militares foram até uma propriedade na "Barreira", zona rural de Carmo da Mata e localizaram um casal em atitude suspeita.

Os policiais montaram uma "campana" e observaram a movimentação do suspeito que buscava um material e guardava no veículo.

Após observação, os militares
 realizaram a abordagem do casal, que alegou estar ali, à pedido de um amigo, para alimentar os porcos da propriedade.

Como as resposta do rapaz eram inconsistentes, inclusive não sabendo precisar o nome do amigo que o pediu para ir ao local, os militares realizaram revista no veículo,  encontrando no porta malas do carro, uma sacola com dois tabletes e seis porções consideráveis de substância semelhante à cocaína, embrulhadas em plástico e fita adesiva.

O rapaz, ao ser indagado, afirmou que estava ali para buscar as drogas para um rapaz de Divinópolis e que não sabia o nome do mesmo.

Ainda foram apreendidos, aparelhos de telefones celulares pertencentes ao casal, tendo o suspeito afirmado, que em seu aparelho havia várias conversas no aplicativo whatsapp, sobre o tráfico de drogas.

O casal foi preso e encaminhado, juntamente com cerca 1,3 quilos da substância aprendida e os telefones celulares, para a delegacia de plantão.

O veículo, um Fiat Siena, foi apreendido e encaminhado ao pátio credenciado.

Em continuidade à operação, militares da cidade de Divinópolis foram até a residência dos suspeitos e após revista minuciosa no local, encontraram mais um tablete de substância semelhante à maconha.

Com Reportagem Especial de Cristian Mascarenhas para Tribuna do Carmo

Carmo da Mata recebe 3ª remessa de vacinas



A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata informa ter recebido nesta quinta-feira, 11/02, mais 172 doses da vacina contra o coronavírus. De acordo com a Semusa (Secretaria Municipal de Saúde), desta remessa, 72 doses são destinadas a segunda aplicação dos profissionais de saúde. Do restante, 80 unidades foram destinadas à vacinação de idosos com 90 anos completos ou mais. As outras 20 vacinas restantes serão utilizadas na ampliação da vacinação dos profissionais de saúde.

Para a proteção dos idosos a vacinação deste grupo está ocorrendo nos domicílios, seja zona urbana ou rural.

A Semusa solicita a compreensão da população para aguardar as etapas da campanha de vacinação. A Secretaria ressalta que o Município precisa seguir a programação da (SES) Secretaria Estadual de Saúde, para que todos os grupos prioritários sejam contemplados em seus devidos momentos.

[CUIDADO COM FAKE NEWS]

Nos últimos dias tem circulado nas redes sociais um suposto cronograma de vacinação. A Prefeitura informa que este calendário é mentiroso. O cronograma que está circulando nos grupos de WhatsApp informa que as doses contra o novo coronavírus serão aplicadas no dia 1º de março para os moradores com 74 anos, e em 26 do mesmo mês para pessoas com 55 anos. No entanto, a relação não é verdadeira

A Prefeitura orienta a população que não envia códigos para celulares solicitando confirmação ou senhas de qualquer natureza para vacinação. Fique alerta para não cair em golpes.

Atenção: criar ou compartilhar fake news é crime! Vamos juntos combater a desinformação.

Assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal  de Carmo da Mata. 

Prefeitura de Carmo da Mata trabalha na reestruturação do tráfego

Prefeitura de Carmo da Mata trabalha na reestruturação do tráfego

A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata informa que está ciente sobre a necessidade da adição de quebra-molas em locais estratégicos da cidade. A Administração esclarece que a questão é uma das prioridades da Prefeitura e que já iniciou um estudo técnico para reestruturar o tráfego no perímetro municipal.

O Município ainda reforça que tão logo seja possível, essa demanda será atendida. A Prefeitura ressalta que, tão importante quanto a implantação das lombadas, é a sinalização delas. Essa é uma das preocupações da Administração que aguarda o parecer técnico para realizar todo procedimento de forma padronizada.

O secretário de Obras, Wagner Ribeiro, explicou que o tráfego de carros e motos teve um aumento exponencial e que a instalação das lombadas é uma necessidade. “A Secretaria Municipal de Obras irá fazer o possível para conseguir realizar o trabalho o mais breve possível. Peço a população um pouquinho de paciência, pois estamos no início da gestão, porém estamos trabalhando para tal”, disse.

[RADARES]

Na última terça-feira, 09/02, após a Prefeitura ter informado sobre as articulações para a construção de uma lombada nas proximidades do Trevo, muitas pessoas se manifestaram em relação a volta dos radares.

No entanto, a retirada dos radares móveis foi uma decisão do Governo Federal do último dia 15/08/2019. Da mesma forma, a reimplantação dos radares nas estradas depende do Governo Federal. O Município neste caso não tem poder de decisão, já que a BR-494 é uma rodovia federal. 

Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmo da Mata. 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

►Em Belo Horizonte, no dia 08/02, políticos carmenses encontraram-se com o Senador Carlos Viana e com o Deputado Estadual Cássio Soares.

Encontro Político na Capital Mineira

—►Em Belo Horizonte, no dia 08/02, políticos carmenses encontraram-se com o Senador Carlos Viana e com o Deputado Estadual Cássio Soares.

Os políticos carmenses solicitaram ao Senador e ao Deputado, respectivamente, um caminhão para coleta de lixo e, como medida de segurança para a comunidade carmense, um sistema de ‘videomonitoramento’.
 
Além do Prefeito José Carlos, estiveram presentes  cinco dos nove vereadores da Casa Legislativa Carmense, entre estes o Presidente da Câmara Revinho, juntamente com o Secretário de Planejamento Municipal, William dos Campos. 

Além de Revinho, também estavam presentes os vereadores Geraldinho do Moçambique, Juninho do Badú, Fabrício da Saúde e Silvana do Nélson.

Reafirmando, o encontro foi pautado na solicitação do caminhão para a coleta de lixo em Carmo da Mata, juntamente com a liberação de recursos para a instalação do Sistema de videomonitoramento para reforço da segurança pública carmense.

“Cientes da importância desses pedidos, eu e o Senador Carlos Viana assumimos o compromisso de trabalhar, a fim de alcançarmos soluções que atendam Carmo da Mata nessas e em outras necessidades. Essa é a nossa responsabilidade, que cumpriremos com muito empenho em prol do bem-estar e qualidade de vida do nosso povo”, disse Cássio Soares, em nota.

►Tribuna do Carmo

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Prefeitura de Carmo da Mata renova iluminação pública


Pensando no bem-estar e segurança da população, a Prefeitura Municipal de Carmo da Mata realizou uma revisão e renovação da iluminação pública. Ao todo foram substituídas mais de 300 lâmpadas. 

Todas as ruas do perímetro urbano passaram por revisão. Alguns trechos estavam com as lâmpadas dos postes queimadas há meses Com o trabalho finalizado na última semana, essas ruas finalmente saíram do escuro.

Uma boa iluminação pública previne diversos acidentes, pois ela desempenha papel importante para a sociedade, permitindo que a vida noturna aconteça com mais qualidade e contribuindo com o tráfego da população em segurança.

Além disso, uma iluminação pública eficiente pode impactar na taxa de criminalidade, isso porque, estudos recentes associam pontos de criminalidade a espaços públicos pouco ou nada iluminados.

A próxima etapa é a renovação da iluminação da zona rural do município. 

Informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Carmo da Mata. 

domingo, 7 de fevereiro de 2021

►REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO E A ASSOCIAÇÃO CIRCUITO CAMPO DAS VERTENTES◄



—►O Programa de Regionalização do Turismo, idealizado e orientado pelo Ministério do Turismo (MTur), tem por objetivo principal apoiar a estruturação dos destinos, a gestão descentralizada e a promoção do turismo no país.
 
Em Minas Gerais, a política pública de Regionalização do Turismo está em desenvolvimento desde o ano de 2001, e é referência para os demais estados brasileiros no que tange à gestão da atividade turística.
 
Em 2003, os Circuitos Turísticos são institucionalizados por meio do Decreto 43.321, publicado em 08 de Maio, que considera o conjunto de municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável.
 
Minas Gerais conta, atualmente, com 44 circuitos turísticos certificados, de acordo com a resolução 045/2014, envolvendo todas as regiões do estado, A certificação do Circuito Turístico Campo das Vertentes  foi assegurada, no dia 2 de junho de 2017, por meio das resoluções Setes 45/2014 e Setur 36/2016. 

Atualmente, por meio do Decreto nº 47.687, publicado em 2019, e da Resolução Secult nº16/2020, os Circuitos Turísticos são reconhecidos como Instâncias de Governança Regionais (IGR’s), e, dessa forma, se tornam oficialmente executores, interlocutores e articuladores da descentralização e da regionalização do Turismo em Minas Gerais.

A Associação Circuito Turístico Campo das Vertentes [IGR Campo das Vertentes] é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que tem a responsabilidade de organizar o turismo regional gerando diálogo e projetos com entes públicos e privados e apoiar e fomentar o desenvolvimento econômico e social da região a partir da atividade turística.

Envolvida diretamente com as prefeituras associadas e os empresários de estabelecimentos turísticos destes municípios, a IGR Campo das Vertentes atua há dois anos promovendo a melhor estruturação dos destinos turísticos associados e estimulando a circulação de turistas por toda região.

►DECLARÇÃO DE VALORES 

►MISSÃO DA ASSOCIAÇÃO CIRCUITO TURÍSTICO CAMPO DAS VERTENTES
Ser a principal instância de governança do seguimento turístico desta região do Estado, não apenas em potencializar a estruturação, a organização e a promoção da oferta turística dos municípios afiliados, mas em capacidade de promover mudança social nas comunidades receptoras da atividade turística.

►PRINCÍPIOS

A Associação Circuito Turístico Campo das Vertentes é livre, laica, apartidária e defende o respeito a princípios sem os quais uma sociedade não pode se desenvolver plenamente, como as liberdades individuais, a democracia, a livre iniciativa, os direitos humanos, o avanço da ciência e a preservação do meio ambiente.

►O TERRITÓRIO CIRCUITO TURÍSTICO CAMPO DAS VERTENTES

Este imenso e rico acervo a céu aberto, síntese do Brasil, oferece paisagens deslumbrantes, entrecortadas por montanhas, vales, rios, represas e cachoeiras.

O território abriga vários exemplos da arquitetura civil colonial e do ecletismo do final do século XIX e princípio do século XX, protegidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais.

A formidável gastronomia mineira, as expressões populares e a genuína hospitalidade são algumas das marcas do povo da região Central e Sul de Minas Gerais.

O patrimônio natural é propenso à prática de esportes de aventura e de observação de espécies nativas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica.

No turismo rural, os municípios associados ao Circuito Turístico Campo das Vertentes se destacam pelas belas paisagens e o ritmo tranquilo. As imponentes fazendas bicentenárias, além de cultivarem a terra com excelência, empreendem em técnicas de produção artesanal de alimentos, fermentados e destilados de alta qualidade.

O Circuito Turístico Campo das Vertentes também é um importante destino religioso de Minas Gerais. Tanto por manter tradições do cristianismo ainda proferidas em latim quanto por abrigar expressões étnico-raciais enunciadas na língua crioula.

Palco de manifestações artísticas de grande valor nacional e internacional, o território do Circuito Turístico Campo das Vertentes é berço do maior cientista do Brasil, de grandes personalidades políticas, de sítios arqueológicos, de observatórios astronômicos, de importantes museus, de parques temáticos e de ofícios milenares que conjugam com o legítimo jeito mineiro de ser.

—►DESCRIÇÃO DOS MUNICÍPIOS AFILIADOS

►CARMO DA MATA 

Carmo da Mata é o município das essências. Abriga, desde 1950, a empresa Georges Broemmé Aromas e Fragrâncias Ltda, fundada pelo casal russo Vera Broemmé von der Launitz e Georges Broemmé. O município também abriga importantes monumentos arquitetônicos em seu centro urbano e no campo, onde ainda permanecem edificações de estilo colonial. A religiosidade e a cultura são pulsantes em Carmo da Mata, que mantém importantes festas religiosas e profanas centenárias. Há 15 quilômetros do centro histórico encontra-se o "Quilombo", povoação de origem negra que, além da cachaça fabricada no local e da gastronomia característica de Minas Gerais, tem como pontos turísticos duas cachoeiras: uma chama-se “Cachoeira do Zé do Mané” e a outra “Laje do Osório”. Carmo da Mata sedia o maior Acervo Particular de Carros e Relógios Antigos de Minas Gerais e fazendas seculares que, além de cultivar a terra, empreendem em técnicas artesanais de produção de alimentos e destilados, como monjolos, alambiques e engenhos. O bioma do município é riquíssimo e o patrimônio natural é propenso à prática de esportes de aventura.

►CARMO DO CAJURU

ÓRGÃO RESPONSÁVEL: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Carmo do Cajuru abriga o terceiro maior polo moveleiro de Minas Gerais. É conhecida como “Cidade dos Móveis” por produzir e exportar para países das Américas. O patrimônio natural é riquíssimo e propenso à prática de esportes de aventura. Destaque para a “Pedra do Calhau”, o “Bosque”, a “Serra do Galinheiro” e a “Prainha”. Outros aspectos não naturais, como a barragem de Carmo do Cajuru, moldada com a construção da hidrelétrica de mesmo nome, operada pela Companhia Energética de Minas Gerais [CEMIG], e a arquitetura das igrejas do Rosário, Matriz de Nossa Senhora do Carmo e de Nossa Senhora do Líbano o qualificam como município diverso. Carmo do Cajuru também abriga belas festas religiosas, profanas e culturais com rico patrimônio material e imaterial.

►CARMÓPOLIS DE MINAS

Carmópolis de Minas ocupa o segundo lugar na produção do tomate de mesa em Minas. O cultivo ocupa pouco mais de 300 hectares de terra e a produção ultrapassa 100 mil toneladas por ano. O município abriga quatro sítios arqueológicos, onde são encontrados petróglifos [rochas originárias do período da pré-história, que contêm inscrições gravadas em sua superfície]. Carmópolis possui ainda a Estação Ecológica Mata do Cedro, importante área de proteção e preservação do bioma Mata Atlântica. A Serra da Laje é um local propício para a prática de escalada e rapel. Belas cachoeiras se somam ao patrimônio natural. O município é berço da Mazé Doces Artesanais, charmosa loja que fabrica e exporta os melhores doces artesanais de Minas Gerais. Carmópolis de Minas também mantém importantes festas tradicionais religiosas e profanas bicentenárias com rico patrimônio imaterial.

►CLÁUDIO

Cláudio é a capital mineira dos apelidos. É parte da cultura local apelidar moradores e visitantes. Até uma lista telefônica que ao invés de utilizar nomes e sobrenomes usa apelidos é publicada na cidade anualmente. O município também é conhecido por seu grande polo de fundições e metalúrgicas, um dos maiores da América Latina. Cláudio também é banhado pelas águas da Usina Hidrelétrica de Cajurú, localizada no Rio Pará, operada pela Companhia Energética de Minas Gerais [CEMIG]. A terra dos apelidos detém lindas cachoeiras, belas montanhas e fazendas centenárias que se dedicam à agricultura, a pecuária e a produção de destilados. Cláudio também é berço de importantes referências políticas e mantém inúmeras manifestações culturais e artísticas que o qualificam como município diverso.

►DIVINÓPOLIS

Com rotulo de Capital Mineira da Moda por abrigar milhares de confecções e pontos de venda, Divinópolis é o destino dos fãs da música sertaneja e do rodeio que se encontram para unir as duas paixões em um dos maiores eventos do interior mineiro, o DivinaExpô. A Terra do Divino abriga a maior festa fantasia de Minas Gerais, a maior festa junina do interior mineiro e a tradicionalíssima Festa Nacional da Cerveja. Divinópolis é o destino da "Cruz de Todos os Povos", iniciativa coordenada pela Associação Terra de Deus, que propõe a construção de uma estrutura em forma de cruz com 74 metros de altura, a ser instalada no Morro do Gurita, no bairro Santo Antônio dos Campos [Ermida], em um terreno de 10 mil metros quadrados. Segundo informações da Diocese de Divinópolis, outras duas torres com as mesmas dimensões já existem no México e no Líbano. Divinópolis também é destino de milhares de pacientes que buscam na rede pública e privada tratamento médico, hospitalar ou espiritualistas que objetivam a melhora da saúde ou busca do seu bem-estar. O Turismo Esportivo, Cultural e da Educação também são destaques em Divinópolis. O patrimônio natural do município é propenso à prática de esportes de aventura e de observação de espécies nativas dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. Além de oferecer paisagens deslumbrantes, entrecortadas por montanhas, vales, rios, represas e cachoeiras, a gastronomia atende todos os gostos.

►ITAPECERICA

Nascida no final do século XVII e situada no coração do Vale do Itapecerica no Centro-Oeste de Minas, a cidade foi o décimo município criado na Capitania de Minas Gerais, hoje estado de Minas Gerais. Seus principais monumentos histórico-culturais são seu centro urbano, onde ainda permanece o casario de estilo colonial, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, Igreja de Nossa Senhora das Mercês, Igreja de São Francisco e a Matriz de São Bento, obra mais imponente da cidade e local do palco principal do Festival de Inverno, formidável evento artístico da região que ocorre anualmente na última semana de julho. Outro ponto de destaque está há dois quilômetros do centro urbano do município, é o casarão colonial bicentenário da Fazenda Palestina, que foi recentemente restaurado e adaptado para o turismo rural. O município abriga, entre as belas montanhas, uma aldeia Muã Mimatxi, da etnia Pataxós, centenas de referências históricas e artísticas que rotularam o município como “Berço Cultural do Centro Oeste Mineiro”. Itapecerica promove o tradicional Festival de Gastronomia Rural, que reúne uma série de ações, que inclui degustação de pratos típicos mineiros, além de workshops de culinária e shows de artistas regionais. O município detém saberes e fazeres milenares, como luthiers de corda e de acordeons, cuteleiros, marceneiros e mestres cervejeiros. Além da Nacional de Grafite, mineradora referência no beneficiamento do grafite natural cristalino de alta qualidade.

►SEGUIMENTO – Cultural

►SÃO FRANCISCO DE PAULA

São Francisco de Paula é conhecida por “Cidade Gêmea” de Pimonte, uma cidade italiana da província de Napoli. Abriga fazendas bicentenárias que, além da atividade cafeeira, se dedicam à agropecuária e a produção de destilados de alta qualidade, cada uma com sua identidade própria, seu sabor característico, histórias e individualidades. O município abriga o Parque Hotel Pimonte, considerado no seu gênero o maior complexo turístico regional. São Francisco de Paula se destaca também por suas cachoeiras e belas montanhas, ideias para a prática de esportes radicais. Além de um folclore que mexe com a imaginação das pessoas e centenas de referências culturais, históricas, arquitetônicas e artísticas que conjugam com o legítimo jeito mineiro.

►PANORAMA

Criada em janeiro de 2005, a Associação Circuito Turístico Campo das Vertentes caracteriza a política pública de Regionalização do Turismo, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais desde o ano de 2001. Para organizar e desenvolver a atividade turística regional iniciou com os municípios de Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Carmo do Cajurú, Cláudio, Desterro de Entre Rios, Iguatama, Oliveira, Piracema, Passa Tempo, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula por possuírem afinidades culturais, sociais e econômicas.

À época, promoveu importantes e relevantes iniciativas para organizar e desenvolver a atividade turística regional, em destaque: incentivo à criação de produtos e serviços turísticos, implementação da Política Municipal de Turismo e sinalização turística dos municípios afiliados.

Em meados de 2009, a Associação Circuito Turístico Campo das Vertentes perdeu seu credenciamento junto a Secretaria de Estado de Turismo e Esportes face enfraquecimento político e administrativo da instituição, levando-a a estacionar as atividades relacionadas à promoção da política pública de Regionalização do Turismo, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de Minas Gerais.

Na perspectiva de potencializar a oferta turística dos municípios das Regiões Central e Sul de Minas Gerais, a Associação Circuito Turístico Campo das Vertentes retomou as atividades em 2016 por iniciativa dos gestores públicos dos municípios de Carmo da Mata, Carmópolis de Minas, Cláudio, Oliveira, Santo Antônio do Amparo e São Francisco de Paula.

Nesse período, orienta gestores públicos e privados quanto às diretrizes para reestabelecer nos municípios afiliados a Política Municipal de Turismo, promove capacitação profissional dos colaboradores da associação e realizou o I Festival do Café de Santo Antônio do Amparo, em parceria com a Associação de Desenvolvimento da Cafeicultura de Santo Antônio do Amparo, que difundiu a importância socioeconômica da atividade cafeeira para o município de Santo Antônio do Amparo, principal produtor dessa Região do Estado, através de cursos, palestras, feiras, entre outras iniciativas, na perspectiva de fomentar mecanismos que possam estimular a atividade turística na cadeia produtiva do café em sintonia com a sustentabilidade cultural e ambiental.

Atualmente, os públicos de relacionamento do Circuito Turístico Campo das Vertentes são pessoas físicas jovens e adultas interessadas no patrimônio material, imaterial e ecológico dos municípios das Regiões Central e Sul de Minas Gerais e gestores de instituições públicas e privadas que desejam investir no turismo para revitalizar áreas urbanas, rurais e, principalmente, ampliar a economia das cidades associadas.

Os principais atributos dos municípios afiliados ao Circuito Turístico Campo das Vertentes são: a singularidade da arte, da história, do patrimônio, dos personagens reais e míticos e do saber fazer. Além de concentrar uma variedade de oportunidades culturais, como: visita a museus e monumentos, galerias de arte e um infindável número de eventos culturais.

Os municípios afiliados ao Campo das Vertentes ainda não são um destino exclusivamente turístico, muitas pessoas a eles se deslocam no intuito de visitar parentes ou amigos, fazer negócios ou em conferências. O fluxo turístico existente é predominantemente regional e tem o Estado de Minas Gerais o maior emissor. O uso de pacotes turísticos é inexistente. Carros e ônibus são os meios de transporte mais utilizados pelos visitantes, uma vez que existem apenas três aeroportos na região com fluxo de aeronaves privadas e de remoção. 

Porém, dada à proximidade e facilidade de acesso aos equipamentos com potencial turístico e às atrações culturais, a visita é praticamente inevitável.

Já os clientes em potencial encontram-se na região sudeste do Brasil e são aqueles interessados em consumir largamente as atrações dos municípios de destino por experiências sociais, diversões, compras e oportunidades culturais.

Em relação à qualidade dos serviços ofertados, é importante ressaltar que o sucesso da Associação Circuito Turístico Campo das Vertentes depende inicialmente da capacidade de planejamento e implantação de roteiros que transformem o potencial turístico dos municípios afiliados em produtos turísticos.

Diante da análise dos critérios e dos conceitos utilizados para fundamentar esse Plano de Negócio, conclui-se que o Circuito Turístico Campo das Vertentes será a principal instituição interlocutora e articuladora da cadeia produtiva regional junto ao mercado e esferas de gestão pública e privada em sintonia com a Política Estadual de Turismo de Minas Gerais.

►ÁREA DE ATUAÇÃO

Atualmente, os municípios afiliados ao Circuito Turístico Campo das Vertentes são: Carmo da Mata, Carmo do Cajuru, Carmópolis de Minas, Cláudio Divinópolis, Itapecerica e São Francisco de Paula, que congregam cerca de quatro mil Km², população aproximada de quatrocentos mil habitantes.

Os municípios associados ao Circuito Turístico Campo das Vertentes congregam cerca de três mil Km², população aproximada de cento e trinta mil habitantes e apresentam destacada posição estratégica para promoção e desenvolvimento sustentável do turismo regional graças às imensas riquezas biológicas, minerais, hídricas, históricas, culturais e relevantes equipamentos com potencial para a atividade turística.

O associativismo entre esses municípios visa somar os atrativos, equipamentos e serviços turísticos com objetivo de enriquecer a oferta turística, ampliar as opções de visita e a satisfação do turista com consequente aumento do fluxo e da permanência dos visitantes nesta área geográfica, geração de trabalho, renda, integração regional, qualidade de vida e o fortalecimento da cadeia produtiva do setor turístico.