domingo, 31 de janeiro de 2021

Circuito de Turismo Campo das Vertentes recebe nova Diretoria


Os representantes dos oito municípios, que fazem parte do Circuito de Turismo do Campo das Vertentes, se reuniram nesta segunda-feira (25). O encontro foi realizado na cidade de Cláudio.

Na ocasião, tomou posse como presidente o atual Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Turismo de Carmo do Cajuru, Crispim Júnior, juntamente com o atual diretor de Turismo de Divinópolis Gustavo Guimarães.

Crispim falou sobre a satisfação em fazer parte da presidência e dos planos para o fomento do turismo: “Estamos felizes e orgulhosos em assumir a presidência de um circuito tão importante para o turismo regional. Agora é continuar trabalhando no fomento turístico da nossa cidade, com projetos e eventos que envolvam a população e eleve o nome de nosso município”, ressaltou.

Também participou do encontro, o prefeito de Carmo do Cajuru, Edson Vilela, que destacou que o turismo é uma de suas prioridades da administração e que continuará trabalhando para fomentar essa importante área que compreende ações voltadas para o lazer, o bem estar da população e a economia regional.

Sobre o circuito:

O circuito de turismo das Vertentes abrange oito municípios da nossa região, sendo eles; Divinópolis, Cláudio, Itapecerica, Carmo da Mata, Carmópolis, São Francisco de Paula, Santo Antônio do Amparo e Carmo do Cajuru.

Que "A Cruz do Marciano'" Afaste de todos nós o Coronavírus.



=> No local onde Marciano havia ficado, 'Dão' colocou uma cruz, que a partir de então se tornou um local de oração e peregrinação e, até hoje, muitas pessoas se dirigem à Cruz do Marciano para rezar e pedir graças à sua alma, inclusive muitos dizem que ele faz milagres, por isso é tão venerado. 

Povoado da Rocinha no Município de Cláudio - MG. Foto - Ricardo Câmara.

A Tradição dos “Mascarados” está acabando em Carmo da Mata



—►Na semana que antecede os dias de Carnaval, há uma tradição que remonta há variadas culturas ocidentais, provavelmente advinda dos Carnavais de Veneza, a histórica cidade italiana que sobrevive entre as águas: é a Tradição dos Mascarados. Em Carmo da Mata, lembrando antigas temporadas de Carnaval, havia a turma dos Mascarados, onde um aglomerado de pessoas, geralmente mais jovens, garotos, saíam fantasiadas com vestidos, camisolas, lenços amarrados na cabeça e máscaras, para que não pudessem ser identificadas. Eram os mascarados!
Empunhando pedaços de pau, varas, cabos de vassoura e outros apetrechos para impor medo às outras crianças, eles corriam pelas ruas, impondo suas presenças e quem ousasse enfrentá-los era perseguido por uma ‘carreira’. Chegavam a meter medo, por quem passasse por eles. No entanto, as crianças que não se ‘mascaravam’, faziam suas intrigas, dizendo: “Ei Mascarado de meia-tigela...!”; “Ei Mascarado, pé na bunda e mão na cara...!”; e por aí seguiam os impropérios e as perseguições, apenas impostas pelo medo, pela intimidação dos Mascarados, mas totalmente sem violência. Ninguém tinha sua integridade física atacada; havia somente as correrias, o medo mesclado às fantasias infantis. Mas a cultura era evidente.
Em Carmo da Mata, em idos Carnavais, podemos lembrar, muito bem da turma do ‘Criolete’(Magno de Oliveira Adão, seu irmão, Marcelo de Oliveira Adão, o “Zé Gominha”, o Afonso Celso Teodoro Pinto, o Afonsinho, Alberto Rios, o “Caxitó”), do Ricardo do 'Zé Branco' e muitos outros amigos, que se reuniam e ficavam, até as sextas-feiras de Carnaval, amedrontando a juventude carmense. É digno de nota, que nunca os Mascarados intimidavam os adultos e as senhoras. Havia uma regra de conduta entre eles, onde o respeito aos ‘mais velhos’ era mantido com severidade.

►As máscaras

As máscaras eram confeccionadas com papel e ‘grude’, papelão, ou adquiridas no saudoso Comercial do Nodge Martins de Castro, a Venda do Nodge. Além desses materiais com os quais as máscaras eram feitas, haviam as de ‘matéria plástica’, as de borracha e, até mesmo, as máscaras alegóricas, fazendo menção a alguns políticos da época, às bruxas, lobisomens, ‘King Kong’, etc.
Lamentavelmente, como toda cultura que é fadada ao esquecimento, a tradição dos Mascarados está rareando em Carmo da Mata. Atualmente, podemos ver apenas dois ou três jovens adolescentes fantasiados de mascarados nos dias que antecedem o Carnaval carmense.
Eles faziam a alegria e o choro de muitas crianças e adultos. Os Mascarados sempre foram a parte lúdica no ‘brincar’ o Carnaval. É triste perceber que uma manifestação cultural, tão importante, que extravasava os medos, dando, depois a conotação da alegria, esteja acabando. Esta magia corre sério risco de extinção, tendo em vista que a inocência está tomando novos rumos, e o tradicional já não encanta mais grande parte da sociedade que, parece está perdendo sua identidade cultural. 

—►A fotografia em preto e branco são os 'Mascarados' Petrônio de Paulo Câmara, Fundador do Jornal Tribuna do Carmo e seu sobrinho, Dr. José Marcos de Andrade,  nos anos 80, no Diamante Clube. Autênticos foliões do Carnaval carmense! - Ao fundo avistamos Leila Resende, sempre com sua contagiante alegria e seu inegável charme. 

►Reportagem: Equipe de Redação Tribuna do Carmo e Fotos Divulgação e Arquivo de Família.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Tradicional Roda D'água no Povoado do Quilombo, município de Carmo da Mata.

Tradicional Roda D'água no Povoado  do Quilombo, município de Carmo da Mata.

=> A 'roda de água' ou 'roda d'água' é um dispositivo circular montado sobre um eixo, contendo na sua periferia caixinhas ou aletas dispostas de modo a poder aproveitar a energia hidráulica. 

A roda d'água utiliza a força da natureza para realizar um trabalho, sendo para gerar energia ou força e, PRINCIPALMENTE, LEVAR ÁGUA A LOCAIS MAIS ALTOS, como currais, bebedouros para animais e até propriedades rurais. E, claro, está sempre ao lado da beleza e da simplicidade.

Em Carmo da Mata mesmo, no perímetro urbano, bem próximo da entrada da Fazenda dos Coqueiros, de propriedade da Família Firmino, há uma roda d'água, que está há anos, 'girando' com a natureza. 

Confira este belo vídeo de uma roda d'água , localizada no Povoado do  Quilombo. Quem esteve no local para registrar essa maravilha, foi  nosso  colaborador , Antônio Leanderson , o 'Toinzinho'.

{ "Perdidas no tempo e na história, as rodas d'água ainda existem e exercem muito bem sua função. 
São muito mais antigas que as histórias do tempo de 'Carmo da Mata Antigo', pois suas funções, segundo historiadores, ACREDITA-SE, são atribuídas aos gregos. 
Possuem inúmeras utilidades e formas, usadas na vertical, como essa, para bombear água para grandes distâncias e elevações , ou na horizontal como parte dos mecanismo que movem os moinhos d'água que moem o milho, produzindo fubá e canjiquinha, utilizados na nossa culinária.
E não podemos esquecer da produção de energia nas hidrelétricas, pois o princípio físico é o mesmo da simples roda d'água", declarou Antônio Leanderson. } 

=> Fotos e vídeos da  Região do Espraiado, Município de Carmo da Mata. 

O Povoado  do Quilombo em Carmo da Mata, como outras localidades do meio rural carmense, têm uma vital importância cultural  na Cidade das Essências.

=> Tribuna do Carmo

Os Carros de Bois e a Tradição Mineira

#COSTUMES

Os Carros de Bois e a Tradição Mineira 
                                                                   
Tema de músicas, poesias, trovas e versos, esse saudoso meio de transporte chegou até nós por iniciativa dos colonizadores portugueses. Ao longo dos anos, principalmente na época em que éramos carentes de melhores estradas e de veículos motorizados, o carro de bois foi herói, verdadeiro “pau para toda obra”. Tornou-se um instrumento de trabalho de valor inestimável para as comunidades rurais. Minas Gerais, em seus inúmeros sítios e fazendas, tornou-se verdadeiro “celeiro” de carros de bois. 
Um carro de boi é formado por inúmeras peças, todas com seus devidos nomes. Vejamos alguns nomes que nos vêm à mente: mesa (assoalho do carro), cabeçalho, cheda, rodas  (chamadas comumente de cambotas), composta pelo mião e as ocas, grandes óculos cuja finalidades é fazer ecoar melhor o cantar do carro.
Abramos um parêntese para dizer que o “cantar” dos carros de bois é apreciado por todos os que o ouvem, inclusive os próprios bois. Este cântico, às vezes triste e às vezes alegre, muda o som de acordo com a toada, como dizem os carreiros.
Voltando às peças que compõem o carro, ainda com relação à roda, temos as ferragens, que dão vida e sustentam o peso das cargas sobre as rodas. E existe o aro, ferro fundido em círculo que é colocado ainda quente sobre a madeira e sobre ele vem os peões que fortalecem as rodas e deixam as tradicionais marcas nas estradas de chão batidos. Esse trabalho é feito por ferreiros, admiráveis artesões que colocam amor e arte em seus trabalhos. Existem ainda a chaveia, o pigarro e o eixo que une as duas rodas; os cocões, entre os quais ficam os chumaços que protegem a mesa.
Esse conjunto de peças é chamado de cantadeira, pois é dali que ecoa o tão apreciado cantar do carro. Os cambões são peças que unem as juntas de bois. Nas laterais da mesa (assoalho), temos frieiros, que servem, juntamente com a esteira de bambus para proteger as cargas. 
A esteira, sempre artisticamente confeccionada, é presa aos fueiros por tiras de couro cru. De acordo com a carga, é colocado o caniço, uma esteira menor que, fechando a traseira, dá proteção maior às mercadorias transportadas. Para unir as juntas de bois, existem as cangas. O conjunto de peças se completa com o canzil, o ajôjo e a brocha.
É importante narrar alguns detalhes para se ter melhor idéia do que é realmente este histórico meio de transporte. Um desses detalhes é o último fueiro, na traseira do carro, no qual fica pendurada uma vasilha feita artesanalmente de chifre de bois. Nessa vasilha vai uma porção de banha de porco, destinada à lubrificação do eixo na cantadeira, pois o atrito provoca aquecimento, passível de incêndios, como já ocorreu algumas vezes.
Dentre as várias peças, lembramos ainda da tiradeira feita de couro cru, bastante reforçada, que, alternada com grossas correntes, é usada presa a um argolão por baixo do assoalho do carro, com a finalidade de segurá-lo em descidas íngremes e longas, agindo assim como um freio. Nas decidas, para maior segurança, são colocados alguns bois atrás do carro para ajudar a segurar, ficando na frente apenas os que atuam no cabeçalho, comumente chamados de bois de coice. Os bois, geralmente bonitos e fortes, além de puxar o carro, servem de verdadeiros enfeites para a admiração dos que apreciam e dão valor a esse antigo costume da nossa zona rural. São bem cuidados e se tornam relíquias das fazendas.
Lembramos com saudades os bois Carinhoso, Segredo, Estudante, Marimbo e Boa Vista, da fazenda de nosso avô Alípio Tavares. Também na fazenda do senhor Antônio Correia, dentre os vários bois, existia o Estimado, que, pelo próprio nome, demonstra o quanto era querido. 
Devemos também ressaltar os carreiros e candieiros, figuras importantes para conduzir o carro em suas várias situações. O carreiro é um verdadeiro timoneiro, que com maestria controla os bois e o carro. O candieiro, auxiliar abnegado do carreiro, vai na frente dos bois de guia. Os dois trabalham em conjunto, munidos de suas varas. Vão gritando os nomes dos bois para melhor orientá-los. 
Enfim, os carros de bois fizeram parte de nossa história e muito contribuíram para o nosso progresso. Também Lembramos com saudades do seus dolente cantar ao passar pelas ruas de nossa cidade, ainda sem calçamentos, conduzindo mercadorias para as nossas “vendas” (armazém) e lenha para os primitivos fogões de nossas residências.
Existem hoje os que cultuam a memória dos carros de bois, conservando com carinho em suas fazendas algumas raridades que se tornaram verdadeiras relíquias. Dentre os apreciadores, não poderíamos deixar de citar os nomes dos senhores Antônio Mendes, Roberto Alvim e do saudoso Zé da Farmácia. Em outras localidades, os carros de bois são reverenciados em bonitas festas, recebendo justas e merecidas homenagens.
Nós, carmenses, também prestamos nossa homenagem nesta simples mas sincera narrativa. Dentre as várias lembranças que os saudosos carros de bois nos proporcionam, destacamos que o senhor Bibi Notini, oriundo de uma família de fazendeiros, já homenageava carros e carreiros ao tocar no serviço de alto falantes do cinema Paládio a bonita canção que diz: “Vamos, boiada/Não deixe o carro parar/Puxa na guia “Penacho”/Que lá no Riacho/Nós vai descançá....”

Com os singelos e belos versos acima, nos despedimos, deixando nosso respeito e nossa gratidão aos valorosos heróis do passado...
#Arquivo Revista Memória Carmense - Aldo e Arnaldo Sábato  l-Fotos Ricardo Câmara

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

O ‘lendário’ Cruzeiro das Almas na Praça da Estação Ferroviária de Carmo da Mata


—►As Lendas no Brasil, e em todo o interior brasileiro, são inúmeras, influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro, e dos próprios municípios. 
Precisamos levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tampouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história, para ser criada, defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas, ela deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos, pois já diz o jargão popular que a “a voz do povo é a voz de Deus”.

Dona Maria Assis de Oliveira, filha do saudoso Senhor Lafaiete, mais conhecido como ‘Lafaiete Rôla’, em entrevista à Tribuna do Carmo, conta que ouvia, dos ‘antigos’, bem como de seu Avô, o Senhor Francisco Marques, mais conhecido como ‘Chico Rôla’, que na atual Praça da Estação Ferroviária tinha um Cruzeiro, o “Cruzeiro das Almas”. “Quando alguém do Povoado da Forquilha morria, os fazendeiros vinham, a cavalo, e os empregados a pé, trazendo o caixão para que o sepultamento fosse providenciado”, disse Dona Maria, com certo ar de respeito e um olhar de mistério.

Segundo Dona Maria, os empregados andavam com alguns pedaços de pau, pois, segundo eles, no caminho tinham animais, como onças, lobos e outros animais de uma fauna que hoje não existe mais, ou estão em extinção, em terras carmenses. “Os empregados, quando passavam em frente ao Cruzeiro, ouviam um som estranho, semelhante a uma campainha de sinos e que, num certo dia eles estavam vindo para um enterro e que o ‘Divino Margarida’, que havia ficado para trás, passou a ouvir o estranho som da campainha tocar e, em seguida, correu, velozmente, de volta, até a Forquilha”, continuou Dona Maria.

Segundo a história oral, “quando a campainha tocava, diziam que eram as almas que estavam convidando para rezar o Terço”. 

O tempo passou e após muitos anos, o Cruzeiro teve sua madeira apodrecida e não colocaram outro no lugar.

Após esse período, construíram a primeira Estação Ferroviária de Carmo da Mata, onde hoje está localizada a residência de Dona Maria. 
Somente depois foi construído o segundo prédio da Estação Ferroviária, onde hoje localiza-se e denomina-se a Casa de Cultura Armando Sábato. 

Enquanto isso, os mistérios continuaram...

►Tribuna do Carmo – Imagem meramente ilustrativa

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Cláudio – Polícia Militar realiza a prisão de autora pelo crime de tráfico ilícito de entorpecente





Na data de 19 de janeiro de 2021, a Polícia Militar, durante operação para reprimir a prática do crime de tráfico de drogas no local conhecido como Buracão, logrou êxito em apreender considerável quantidade de entorpecente e prender a autora do crime.

Durante a Batida Policial, a autora A.P.S, de 25 anos, tentou evadir por um matagal, mas foi capturada. Com ela foram localizadas 49 porções de substância análoga à maconha, 03 porções maiores da mesma substância, 08 papelotes semelhantes à cocaína, 09 endolas semelhantes à haxixe, 73 pedras análoga à crack, além de R$ 160,00 em dinheiro e 01 aparelho celular Samsumg. 

A autora foi presa e conduzida à Delegacia de Polícia, juntamente com os materiais apreendidos.

Agência Regional de Comunicação Organizacional

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

A Secretaria Municipal de Saúde de Carmo da Mata divulgou que foram disponibilizadas ao município, pelo Governo Estadual, 40 doses da vacina contra a COVID-19.


A aplicação será realizada nos grupos prioritários da 1ª fase seguindo os critérios determinados e estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde seram contemplados os profissionais da saúde que prestam atendimento diretamente as pessoas suspeitas ou confirmadas pela doença. 
Não há previsão até o momento para o recebimento de mais doses, assim que forem disponibilizadas informaremos e seguiremos com a imunização dos demais grupos prioritários.

Informou a Prefeitura Municipal de Carmo da Mata.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Cláudio – Polícia Militar realiza prisão de autor por porte ilegal de arma de fogo



Na madrugada desta quarta-feira (13/01), durante Operação de Combate à Explosão de Caixas Eletrônicos, militares do 23º BPM abordaram um veículo em atitude suspeita na cidade de Cláudio e realizaram a prisão de um autor por porte ilegal de arma de fogo.

Durante as buscas, foi encontrada L.F.G.G, de 38 anos, uma pistola da marca Taurus, calibre .9mm, e 12 (doze) munições intactas.

O autor, que já tinha passagem policial pelo crime de desacato, foi preso e conduzido à Delegacia de Polícia com os materiais apreendidos. 



Agência Regional de Comunicação Organizacional

sábado, 9 de janeiro de 2021

Mais uma vítima do Covid-19 em Carmo da Mata.

Mais uma vítima do Covid-19 em Carmo da Mata.

Comunicamos o falecimento de Anilda Rodrigues das Chagas ( conhecida preta , irmã do  Brasilit ocorrido hoje 09/01, as despededidas serão na porta do cemitério as 10:00h. 

Aos familiares nossos sinceros sentimentos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

A vacina do Butantan é uma forma segura de controle da pandemia no País.

A vacina do Butantan é uma forma segura de controle da pandemia no País. É 100% a vacina do Brasil. 

O resultado da fase 3 de testes realizados com mais de 12.000 voluntários, profissionais da saúde da linha de frente do combate à pandemia da Covid-19 no Brasil, revela que a vacina do Butantan é uma das mais seguras vacinas do mundo. Os estudos mostram que a Coronavac é 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves de Covid-19. A vacina do Butantan é uma forma segura de controle da pandemia no País. É 100% a vacina do Brasil.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Você já ouviu falar em cabeça d'água?



Cabeça d'água é o fenômeno de aumento rápido e repentino da água em cachoeiras, rios e lagos, devido às chuvas intensas nas cabeceiras ou em trechos mais a altos do curso d'água. E isso representa um grande perigo.

Evite frequentar esses lugares em períodos chuvosos. E, se optar por ir, não vá sozinho! Dê preferência a lugares com a presença de guarda vidas e pesquise as condições meteorológicas da região.

A presença de folhas, o aumento do volume do som de cascata e a mudança da cor da água são alguns dos indicativos do fenômeno.

Ao notar a presença de qualquer um desses sinais, saia da água imediatamente. 

Em caso de emergência, acione os Bombeiros, discando 193.

Defesa Civil de Minas Gerais

“Encerrou eleição, encerrou o partido!” Presidente da Câmara destaca que trabalho dos políticos nos mandatos não deve ter questões partidárias envolvidas

“Encerrou eleição, encerrou o partido!”

Presidente da Câmara destaca que trabalho dos políticos nos mandatos não deve ter questões partidárias envolvidas


Pregando união, transparência e dignidade, o presidente da Câmara de Carmo da Mata, Réverton Jean de Oliveira, o Revinho, fez o seu primeiro discurso no cargo de presidente da Câmara, na segunda-feira 4.


O vereador, que está em seu terceiro mandato e assume a presidência do Legislativo para o próximo biênio; iniciou sua fala agradecendo as duas eleições, a de vereador e a de presidente do Legislativo. Disse que: primeiro “agradeço a Deus”, e depois às pessoas que “me colocaram aqui”, referindo-se aos eleitores que lhe elegeram vereador e aos colegas de Câmara que o elegeram presidente do Legislativo, como disse à reportagem da TRIBUNA.


►Leia Matéria completa na próxima Edição do Jornal Tribuna do Carmo

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

No dia 1º de janeiro de 1939, foi realizada a instalação do município de Carmo da Mata, criado por meio doDecreto-Lei nº148 de 17 de dezembro de 1938.

A instalação do Município de Carmo da Mata

No dia 1º de janeiro de 1939, foi realizada a instalação do município de Carmo da Mata, criado por meio do
Decreto-Lei nº148 de 17 de dezembro de 1938.  Esse decreto criou, além de Carmo da Mata, mais 70 municípios e 67 distritos, elevando, naquela ocasião, o quadro territorial de Minas Gerais a 288 municípios e 944 distritos.

Independentemente da importante atuação de políticos locais, a emancipação de Carmo da Mata está inserida num processo muito mais amplo, que tem sua origem na Constituição do Estado de Minas Gerais, datada de 1891.
Segundo Joaquim Ribeiro Costa, em seu excelente livro “Toponímia de Minas Gerais. Com estudo histórico da Divisão Territorial e  Administrativa. (Belo Horizonte, BDMG Cultural, 1997)”, entre os dispositivos da Carta Magna do Estado de Minas Gerais, determinava o artigo 112 que “a divisão política, municipal e judiciária não poderá ser alterada senão no termo de cada decênio”.  E a lei nº2 de 14/09/1891, que dispôs sobre a organização municipal, estabeleceu também condições para a criação de distritos e municípios.  Exigia-se, então, para criação de distrito, população não inferior a 1.000 habitantes (…). A criação de município dependia da existência de população não inferior a 20.000 habitantes e de edifícios públicos na futura sede para a Câmara Municipal e instrução pública.
Assim, em 1901, foram criados 12 municípios; em 1911, mais 40, entre eles, o município de Cláudio, que em 2011 comemorou seu centenário de emancipação político-administrativa. Na década de 1920, mais precisamente em 07/09/1923, 36 novos municípios e 97 distritos foram criados, iniciando-se uma nova fase nas normas de divisão e criação de unidades municipais.
Essa nova fase nada mais foi que uma tentativa do governo federal de adotar uma uniformidade de datas em relação a todo o país, visando à revisão do quadro territorial, além de definir, com precisão e racionalidade, os limites circunscricionais, entre outras medidas, que beneficiariam tanto a população, quanto o Estado. A partir de 1938, a fixação da divisão administrativa passou a ser feita em lei quinquenal, nos anos terminados em milésimo 3 e 8, conforme instruções expedidas pelo Conselho Nacional de Geografia ou outros órgãos posteriores de igual competência.
Mas, o que vem ao caso, nesse nosso primeiro estudo da história de Carmo da Mata, é a recordação das festas realizadas por ocasião da instalação do próspero município, por meio dos registros feitos pelo jornal “Gazeta de Minas”, em sua edição de 08 de janeiro de 1939.  Leia a matéria de capa, na íntegra:
“Conforme publicamos em nosso número passado, realizou-se a 1º de janeiro corrente, a instalação do novo município de Carmo da Mata, criado no último quadro de divisão territorial do Estado.
Pomposas festas comemorativas foram efetuadas ao ensejo, afluindo à novel cidade grande multidão de munícipes, pessoas gradas e autoridades dos municípios vizinhos.
Compacta era a massa popular em todos os atos realizados, vibrando em todos, principalmente, na passeata cívica, na manifestação ao Prefeito e no banquete oferecido aos convidados, indescritível alegria e acentuado sentimento de amor à pequena gleba carmense, torrão dos mais formosos, férteis e adiantados da nossa zona.
Os visitantes presentes acompanharam com satisfação e carinho aquelas manifestações de vida pujante, que significam zelo e dedicação de um povo que sabe prezar e profundamente amar o seu rincão, que soube elevá-lo ao primeiro lugar entre os distritos de Oliveira e que, agora, por certo, saberá integrá-lo no conceito dos coirmãos, fazendo-o brilhar entre os municípios mineiros, pelo seu adiantamento material e moral.
Carmo da Mata foi um distrito que luziu na coroa oliveirense, como jóia preciosa.  Ao ser elevado, inspirou a Oliveira, que ora deixa para seguir sua senda futurosa, os sentimentos que a partida de um filho querido produz no coração materno. Oliveira deseja-lhe rápida prosperidade e acompanhará, com satisfação e orgulho, todas as vitórias da sua vida autônoma.
As festas decorreram em ambiente distinto e alegre.
Às 19 horas, realizou-se a anunciada manifestação ao Coronel Joaquim Afonso Rodrigues, falando diversos oradores, entre eles o Dr. Enéas Galvão e o Sr. João J. Pinheiro Chagas, que saudaram o homenageado.
A nomeação do Cel. Joaquim Afonso foi um ato do governo de Minas, que merece os mais calorosos aplausos.  O ilustrado prefeito carmense é uma das figuras mais salientes desta zona.  Militando na política e na administração deste Município, prestou relevantes serviços a Carmo da Mata, a Oliveira e ao Estado.
Agora, o Cel. Joaquim Afonso será uma garantia da realização das esperanças do novo município.  Com tal dirigente e povo tão laborioso, Carmo da Mata tem o seu futuro certo e grandioso.
Às 20 e meia horas, teve lugar o banquete oferecido ao Cel. Joaquim Afonso e aos convidados.  Desde cedo, os salões do Grupo Escolar se achavam repletos de convidados e pessoas gradas do Município e das vizinhas circunscrições. Ao lado do distinto homenageado sentaram-se os prefeitos de Oliveira, Dr. Jaime Pinheiro de Almeida, de Cláudio, farmacêutico Custódio Costa, e de Divinópolis, Dr. Antônio de Matos.  Seguiram-se as outras pessoas gradas presentes, entre elas a ilustre comitiva que fora representar esta cidade.
Ao champagne, foram proferidos diversos discursos em um ambiente de vivo entusiasmo.
O discurso oficial foi proferido pelo Sr. Cel. Manoel Jorge de Matos, oferecendo o banquete.  Tomou em seguida a palavra o Dr. Jaime Pinheiro de Almeida, que saudou o Prefeito de Carmo da Mata, em nome do povo de Oliveira, e disse dos serviços prestados a este município pelo ilustre homenageado.  Terminou sua oração fazendo votos para que as relações entre os dois municípios fossem sempre e cada vez mais cordiais e para que entre os dois povos irmãos reinasse sempre aqueles sentimentos fraternais que no momento uniam os representantes de Oliveira e Carmo da Mata.
Falaram outros oradores, entre os quais o Dr. Juvêncio de Carvalho, que também fez uma saudação ao povo de Oliveira; o Dr. Antônio de Matos, prefeito de Divinópolis e o Dr. Mateus Salomé, em nome do prefeito e do povo de Cláudio.
Brindes de honra foram levantados ao governador Benedito Valadares, pelo Sr. José de Matos, e ao presidente Getúlio Vargas, pelo Dr. Amâncio Ribeiro.
O banquete terminou entre vivas demonstrações de contentamento, tendo aos convivas e, nomeadamente, ao prefeito de Oliveira e às comissões representantes de Oliveira, Cláudio e Divinópolis, sido dispensadas grandes atenções por parte da sociedade carmense. Seguiu-se animado baile, que durou até alta madrugada, ao som de dois magníficos jazz-bands.
O Cel. Joaquim Afonso Rodrigues e outras pessoas de destaque da cidade receberam grande número de telegramas, cartas e cartões de parabéns e pedidos de representação nos festejos, destacando-se nessa volumosa correspondência a amistosa carta de congratulação dirigida ao Cel. Joaquim Afonso pelo exmo. Sr. Dr. Djalma Pinheiro Chagas, eminente chefe oliveirense.”