quinta-feira, 25 de março de 2021

#Personalidades da vida carmense ►A Família do Coronel Mattos.





Três portugueses, dentre os de várias famílias lusas que imigraram para Minas Gerais, no último quartel do Século XIX, marcaram, com destaque, a Região Oeste do Estado, especialmente no município de Oliveira. Foram eles: Manoel Jorge de Mattos, Antônio Rodrigues Fernal e Antônio Adelino Pinto Machado.

O primeiro, com grande visão empresarial (o Oeste de Minas antevia surto de grande progresso com a implantação da Estrada de Ferro Oeste de Minas – EFOM), foi o mais importante industrial da Região, com suas atividades no então Distrito de Carmo da Mata. Montou a famosa “Cerâmica Mattos”, a única daquele tempo a fabricar não apenas tijolos, mas telhas “francesas”, além das usadas “cumbucas”, que marcaram a cobertura das construções coloniais. Quando se queriam outras, tinham de ser importadas da França, daí o seu nome. Manilhas, talhas, bilhas, miniaturas de pássaros e outros animais, cuja fabricação era perito o também português Alípio, compunham os produtos da cerâmica.

Um pequeno ramal da estrada de ferro conduzia os vagões ao interior da indústria, facilitando assim o escoamento da mercadoria fabricada. A excelência de seus produtos fez com que a “Cerâmica Mattos” fosse premiada na Primeira Exposição Industrial de Minas Gerais, em 1908. O quadro comemorativo está exposto no saguão principal do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde se vê ao lado de industriais de outras regiões, a fotografia de Coronel Manoel Jorge de Mattos.

Também uma bem montada “Casa Mattos” foi por ele mantida, onde se vendia quase tudo: secos, molhados, ferragens, bebidas, sal, querosene, calçados, perfumes, entre outras mercadorias. Manoel Jorge, como se vê, muito trabalhou para o progresso de Carmo da Mata. Foi juiz de Paz, fazendeiro, e usou uma de suas propriedades para a construção do “Estádio Coronel Mattos”.

Manoel Jorge de Mattos nasceu em Seravelhos, Freguesia de São Miguel de Penna, Portugal, no ano de 1860, filho de José de Mattos e de Eufrásia Rodrigues Carvalhais, falecidos em Vila Real, também naquele país. Coronel Mattos casou-se em maio de 1886 em Oliveira, com Ambrosina de Melo Mattos, nascida em 1868 e falecida em março de 1922. Ela era filha de José Henrique de Melo e Cândida Silveira de Melo.

Manoel Jorge veio para Carmo da Mata por ocasião da construção da estrada de ferro e ergueu sua casa, ainda hoje uma imponente construção, onde se instalou um hotel com restaurante (naquele tempo a estação férrea era onde ainda está a casa do Agente e somente mais tarde foi construída a atual, na praça). Comprou terras em Carmo da Mata e em Abaeté, onde adquiriu a Fazenda São Gonçalo e a Fazenda São José do Canastrão, em 1916, por quatrocentos mil réis, do proprietário Olivero Teixeira Pinto, que havia herdado as terras de seu pai, o Tenente Coronel João José da Cunha Santos.

Coronel Mattos foi, também, político, sendo eleito por várias vezes Juiz de Paz do distrito. Com sua esposa, Ambrosina de Melo Mattos, eles tiveram os filhos: Catulina Mattos de Castro Pires (nascida em 1890), que foi casada com o advogado José de Castro Pires; Braulina Mattos (nascida em 1892), que foi casado com José Afonso Diniz; e José de Mattos (nascido em 1894), que foi casado com Maria Belmira Penido Mattos (Dona Belmira).

A filha mais velha do Coronel Mattos, Catulina Mattos, juntamente com seu esposo, tiveram os filhos: José de Mattos de Castro Pires, Cleonice Mattos de Castro Pires, Dagmar Mattos de Castro Pires e Reinaldo Mattos de Castro Pires. Esse último, advogado, foi presidente da Companhia de Habitação de Minas Gerais (COHAB-MG), o que o fez presentear sua terra natal, Carmo da Mata, com o conjunto de casas populares, intitulado “Conjunto Habitacional Braulina Mattos”, em homenagem a sua tia.

O filho mais novo de Manoel Jorge, José de Mattos, trabalhou algum tempo no comércio do Rio de Janeiro e, mais tarde, dedicou-se aos negócios do pai, especialmente na agropecuária. Ele e sua esposa, Dona Belmira, que era filha de Agostinho de Souza Penido e de Ernestina de Magalhães Penido, criaram seus filhos e viveram em Carmo da Mata até os últimos dias de suas vidas.

Tribuna do Carmo - texto Base Lineu de Carvalho

Três portugueses, dentre os de várias famílias lusas que imigraram para Minas Gerais, no último quartel do Século XIX, marcaram, com destaque, a Região Oeste do Estado, especialmente no município de Oliveira. Foram eles: Manoel Jorge de Mattos, Antônio Rodrigues Fernal e Antônio Adelino Pinto Machado.

O primeiro, com grande visão empresarial (o Oeste de Minas antevia surto de grande progresso com a implantação da Estrada de Ferro Oeste de Minas – EFOM), foi o mais importante industrial da Região, com suas atividades no então Distrito de Carmo da Mata. Montou a famosa “Cerâmica Mattos”, a única daquele tempo a fabricar não apenas tijolos, mas telhas “francesas”, além das usadas “cumbucas”, que marcaram a cobertura das construções coloniais. Quando se queriam outras, tinham de ser importadas da França, daí o seu nome. Manilhas, talhas, bilhas, miniaturas de pássaros e outros animais, cuja fabricação era perito o também português Alípio, compunham os produtos da cerâmica.

Um pequeno ramal da estrada de ferro conduzia os vagões ao interior da indústria, facilitando assim o escoamento da mercadoria fabricada. A excelência de seus produtos fez com que a “Cerâmica Mattos” fosse premiada na Primeira Exposição Industrial de Minas Gerais, em 1908. O quadro comemorativo está exposto no saguão principal do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde se vê ao lado de industriais de outras regiões, a fotografia de Coronel Manoel Jorge de Mattos.

Também uma bem montada “Casa Mattos” foi por ele mantida, onde se vendia quase tudo: secos, molhados, ferragens, bebidas, sal, querosene, calçados, perfumes, entre outras mercadorias. Manoel Jorge, como se vê, muito trabalhou para o progresso de Carmo da Mata. Foi juiz de Paz, fazendeiro, e usou uma de suas propriedades para a construção do “Estádio Coronel Mattos”.

Manoel Jorge de Mattos nasceu em Seravelhos, Freguesia de São Miguel de Penna, Portugal, no ano de 1860, filho de José de Mattos e de Eufrásia Rodrigues Carvalhais, falecidos em Vila Real, também naquele país. Coronel Mattos casou-se em maio de 1886 em Oliveira, com Ambrosina de Melo Mattos, nascida em 1868 e falecida em março de 1922. Ela era filha de José Henrique de Melo e Cândida Silveira de Melo.

Manoel Jorge veio para Carmo da Mata por ocasião da construção da estrada de ferro e ergueu sua casa, ainda hoje uma imponente construção, onde se instalou um hotel com restaurante (naquele tempo a estação férrea era onde ainda está a casa do Agente e somente mais tarde foi construída a atual, na praça). Comprou terras em Carmo da Mata e em Abaeté, onde adquiriu a Fazenda São Gonçalo e a Fazenda São José do Canastrão, em 1916, por quatrocentos mil réis, do proprietário Olivero Teixeira Pinto, que havia herdado as terras de seu pai, o Tenente Coronel João José da Cunha Santos.

Coronel Mattos foi, também, político, sendo eleito por várias vezes Juiz de Paz do distrito. Com sua esposa, Ambrosina de Melo Mattos, eles tiveram os filhos: Catulina Mattos de Castro Pires (nascida em 1890), que foi casada com o advogado José de Castro Pires; Braulina Mattos (nascida em 1892), que foi casado com José Afonso Diniz; e José de Mattos (nascido em 1894), que foi casado com Maria Belmira Penido Mattos (Dona Belmira).

A filha mais velha do Coronel Mattos, Catulina Mattos, juntamente com seu esposo, tiveram os filhos: José de Mattos de Castro Pires, Cleonice Mattos de Castro Pires, Dagmar Mattos de Castro Pires e Reinaldo Mattos de Castro Pires. Esse último, advogado, foi presidente da Companhia de Habitação de Minas Gerais (COHAB-MG), o que o fez presentear sua terra natal, Carmo da Mata, com o conjunto de casas populares, intitulado “Conjunto Habitacional Braulina Mattos”, em homenagem a sua tia.

O filho mais novo de Manoel Jorge, José de Mattos, trabalhou algum tempo no comércio do Rio de Janeiro e, mais tarde, dedicou-se aos negócios do pai, especialmente na agropecuária. Ele e sua esposa, Dona Belmira, que era filha de Agostinho de Souza Penido e de Ernestina de Magalhães Penido, criaram seus filhos e viveram em Carmo da Mata até os últimos dias de suas vidas.

Tribuna do Carmo - texto Base Lineu de Carvalho

Três portugueses, dentre os de várias famílias lusas que imigraram para Minas Gerais, no último quartel do Século XIX, marcaram, com destaque, a Região Oeste do Estado, especialmente no município de Oliveira. Foram eles: Manoel Jorge de Mattos, Antônio Rodrigues Fernal e Antônio Adelino Pinto Machado.

O primeiro, com grande visão empresarial (o Oeste de Minas antevia surto de grande progresso com a implantação da Estrada de Ferro Oeste de Minas – EFOM), foi o mais importante industrial da Região, com suas atividades no então Distrito de Carmo da Mata. Montou a famosa “Cerâmica Mattos”, a única daquele tempo a fabricar não apenas tijolos, mas telhas “francesas”, além das usadas “cumbucas”, que marcaram a cobertura das construções coloniais. Quando se queriam outras, tinham de ser importadas da França, daí o seu nome. Manilhas, talhas, bilhas, miniaturas de pássaros e outros animais, cuja fabricação era perito o também português Alípio, compunham os produtos da cerâmica.

Um pequeno ramal da estrada de ferro conduzia os vagões ao interior da indústria, facilitando assim o escoamento da mercadoria fabricada. A excelência de seus produtos fez com que a “Cerâmica Mattos” fosse premiada na Primeira Exposição Industrial de Minas Gerais, em 1908. O quadro comemorativo está exposto no saguão principal do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, em Belo Horizonte, onde se vê ao lado de industriais de outras regiões, a fotografia de Coronel Manoel Jorge de Mattos.

Também uma bem montada “Casa Mattos” foi por ele mantida, onde se vendia quase tudo: secos, molhados, ferragens, bebidas, sal, querosene, calçados, perfumes, entre outras mercadorias. Manoel Jorge, como se vê, muito trabalhou para o progresso de Carmo da Mata. Foi juiz de Paz, fazendeiro, e usou uma de suas propriedades para a construção do “Estádio Coronel Mattos”.

Manoel Jorge de Mattos nasceu em Seravelhos, Freguesia de São Miguel de Penna, Portugal, no ano de 1860, filho de José de Mattos e de Eufrásia Rodrigues Carvalhais, falecidos em Vila Real, também naquele país. Coronel Mattos casou-se em maio de 1886 em Oliveira, com Ambrosina de Melo Mattos, nascida em 1868 e falecida em março de 1922. Ela era filha de José Henrique de Melo e Cândida Silveira de Melo.

Manoel Jorge veio para Carmo da Mata por ocasião da construção da estrada de ferro e ergueu sua casa, ainda hoje uma imponente construção, onde se instalou um hotel com restaurante (naquele tempo a estação férrea era onde ainda está a casa do Agente e somente mais tarde foi construída a atual, na praça). Comprou terras em Carmo da Mata e em Abaeté, onde adquiriu a Fazenda São Gonçalo e a Fazenda São José do Canastrão, em 1916, por quatrocentos mil réis, do proprietário Olivero Teixeira Pinto, que havia herdado as terras de seu pai, o Tenente Coronel João José da Cunha Santos.

Coronel Mattos foi, também, político, sendo eleito por várias vezes Juiz de Paz do distrito. Com sua esposa, Ambrosina de Melo Mattos, eles tiveram os filhos: Catulina Mattos de Castro Pires (nascida em 1890), que foi casada com o advogado José de Castro Pires; Braulina Mattos (nascida em 1892), que foi casado com José Afonso Diniz; e José de Mattos (nascido em 1894), que foi casado com Maria Belmira Penido Mattos (Dona Belmira).

A filha mais velha do Coronel Mattos, Catulina Mattos, juntamente com seu esposo, tiveram os filhos: José de Mattos de Castro Pires, Cleonice Mattos de Castro Pires, Dagmar Mattos de Castro Pires e Reinaldo Mattos de Castro Pires. Esse último, advogado, foi presidente da Companhia de Habitação de Minas Gerais (COHAB-MG), o que o fez presentear sua terra natal, Carmo da Mata, com o conjunto de casas populares, intitulado “Conjunto Habitacional Braulina Mattos”, em homenagem a sua tia.

O filho mais novo de Manoel Jorge, José de Mattos, trabalhou algum tempo no comércio do Rio de Janeiro e, mais tarde, dedicou-se aos negócios do pai, especialmente na agropecuária. Ele e sua esposa, Dona Belmira, que era filha de Agostinho de Souza Penido e de Ernestina de Magalhães Penido, criaram seus filhos e viveram em Carmo da Mata até os últimos dias de suas vidas.

Tribuna do Carmo - texto Base Lineu de Carvalho

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