"O patrimônio, como o nome diz, é algo herdado de nossos pais e antepassados. Essa herança só passa a ser nossa, para ser usufruída, se nos apropriamos dela, se a conhecermos e reconhecermos como algo que nos foi legado, e que deveremos deixar como herança para nossos filhos, para as gerações que nos sucederão no tempo e na história.
Uma herança que constitui a nossa riqueza cultural, individual e coletiva, a nossa memória, o nosso sentimento de identidade, aquilo que nos distingue de outros povos e culturas, que é a nossa "marca" inconfundível, de pertencermos a uma cultura própria, e que nos aproxima de nossos irmãos e irmãs, herdeiros dessa múltipla e rica cultura brasileira."
Assim, os Jornais Tribuna do Carmo e Tribuna de Cláudio começam a colocar em prática, junto à população, um processo de apresentação de seu patrimônio cultural. Essa iniciativa é fortemente justificada pela História tanto dos municípios de Carmo da Mata e Cláudio, que registra como seus primeiros habitantes os índios Cataguases.
Nesta reportagem fotográfica podemos observar uma das primeiras casas da formação urbana da cidade de Carmo da Mata, que durante o século XVII foi referência e via de acesso dos Bandeirantes, para que estes encontrassem a "antiga Picada de Goiás".
A centenária residência, se encontra na antiga Avenida Boa Vista, atual Avenida Dom Alexandre Amaral e é um dos bens culturais com interesse de preservação do município, inventariado desde o ano de 2002.
Esse Patrimônio Carmense pertence à Família Sr. Oscar Lima e Dona Noeme Jeunon Lima, hoje sob os esmerados cuidados de sua filha, a Srta. Rosária Jeunon Lima.
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