

DIAS DE AÇÕES POLICIAIS NO CENTRO OESTE
Este final de mês de fevereiro foi marcado por ações policiais no centro oeste mineiro, e com prisões de infratores claudienses não só na área do município, mas também em seus arredores. Verifica-se que infratores de Cláudio tem agido em outras também.
Somente nos dois primeiros meses do ano, foram apreendidos em flagrante de ato infracional 7 adolescentes infratores e presos 14 pessoas em flagrante de crimes, apenas pela Polícia Militar, se somados aos 17 envolvidos presos pela Polícia Civil na última operação que realizou na cidade (semana passada), totalizam-se 38 criminosos presos. E todos por delitos graves como – tráfico de drogas, homicídio tentado, assalto e porte de arma de fogo, furto/arrombamento em residências. No mesmo período foram 04 armas de fogo apreendidas (03 pela PC e 01 pela PM), 18 veículos apreendidos, sendo dois deles veículos furtados que foram recuperados.
É difícil acreditar que uma cidade tão promissora, com presença de empresas e toda infra-estrutura tenha tantos jovens envolvidos em delitos.
AÇÕES DA FAMÍLIA
Como podemos verificar, as Polícias Estaduais tem prevenido a eclosão de delitos e, quando necessário, tem agido de forma voluntariosa, ilibada e rápida na repressão e manutenção de um clima de tranqüilidade pública. Mas chamo atenção para uma necessidade emergente:
- A participação da família como orientadora e disciplinadora dos filhos e jovens pertencentes a célula mater da sociedade. Vejo que o alto índice de participação de jovens em crimes se deve não a falta de ações e presença estatal, mas pela falha na formação do caráter do jovem. É necessário conscientizá-los, desde tenra idade que “não se pode ter tudo”, que o estudo e trabalho são as principais vias de distribuição de renda, e que ser honesto e bom é o melhor para trilhar um caminho tranqüilo e feliz.
Um testemunho de um dos infratores presos. Ao indagar ao mesmo o motivo dele estar cometendo o crime, e ele disse:
_ É o crack. Ele não me deixa comer, não me deixa descansar ou ter fome, ele não me deixa nem beber água. Minha família já desistiu de mim, eu já desisti da minha vida. Desde que o crack entrou em minha vida, há dois anos, é só sofrimento e isto aí...”.
Diante desse testemunho, o capitão Eisenhower disse “Acredito que você não se sentiu bem com estas palavras. Eu também não me senti bem. Tive pena, claro. Fiquei triste diante um manifesto tão grande de sofrimento. E é por isto que solicito a cada família que acompanhe seus filhos e filhas, seja amigo e cordial, mas cobre firmeza dos mais jovens ante os obstáculos geográficos, econômicos e da vida”.
Com informações da 139a. Cia de PM de Cláudio
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