Secretária de Educação esclarece impasse no pagamento de funcionários
Beatriz garante salários em dia para os servidores do setor
A secretária de educação, Beatriz Helena Corrêa de Almeida,
concedeu entrevista à Tribuna do Carmo, no dia 23/04, para esclarecer como são
realizados os pagamentos dos funcionários da educação de Carmo da Mata.
Segundo Beatriz, antes da concessão do benefício do Plano
de Cargos, Carreira e Vencimentos dos funcionários da educação, apenas o
repasse do FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação- bastava para fazer
o pagamento do setor. “Mas hoje este repasse não dá para pagar os salários de
todos os funcionários da educação, pois o impacto financeiro causado na folha
de pagamento devido à implantação do cargo foi grande, sendo até necessário que
a prefeitura faça uma complementação de valores”, declarou a secretária.
Ainda em entrevista, Beatriz relatou que a única forma
encontrada para fazer o pagamento de todos os funcionários foi elaborar um
escalonamento de acordo com o repasse do FUNDEB. O fundo é creditado na conta
do município sempre nos dia 10, 20 e 30 de cada mês. E, de acordo com estas
datas, Beatriz elaborou o seguinte cronograma: após o dia 10 de cada mês,
recebem os funcionários com salários até R$ 1.400, 00 bruto; depois do dia 20,
recebe quem tem salário superior à R$ 1.400 e, depois do dia 30, recebem os
cargos de confiança e estagiários. “Esta
foi a única maneira que encontrei de pagar todos os funcionários do meu setor”,
falou Beatriz.”
A secretária também declarou que os pagamentos regulares
dos funcionários é uma questão de honra. “Estou fazendo os pagamento das folhas referentes ao mês de
março, garantindo assim o compromisso de manter os salários sempre em dia”,
ressaltou a mesma.
Finalizando sua entrevista, Beatriz declarou que, depois
que o dinheiro do FUNDEB está todo sendo usado para pagamento dos funcionários,
está sendo difícil dar manutenção nas escolas e trazer oficinas e cursos para
os professores. “Desde quando o repasse do FUNDEB está todo sendo destinado para
pagar os salários da educação, ficou difícil trazer cursos, oficinas e até
mesmo dar manutenção nas escolas. Uma vez que as verbas carimbadas para
merenda, transporte e cotas de ensino só podem ser usadas para esta finalidade”,
encerrou Beatriz.
Vejo como muito desgosto a questão educacional em nosso país. Não se constrói uma nação forte e soberana sem priorizar a educação.
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