Reginaldo Freitas é o Prefeito de Cláudio na segunda tentativa
Kedo pode ser o próximo presidente da Câmara de Cláudio
Fechadas as urnas em Cláudio foi selada a vitória do candidato do PSB, Reginaldo Freitas, derrotando o candidato , Cláudio Tolentino PSDB . O placar dos votos foi favorável ao vencedor, que obteve 8.596 votos (54.91%) contra 5.993 para Cláudio Tolentino (37.78%). O terceiro colocado na disputa foi Kaká Amorim, do PSC, que obteve 1.141 votos (7.19%) e por último, Marquinho, do Avante, que teve 132 votos (0,83%).
Do total de eleitores de Cláudio, 81,76% compareceram às urnas, alcançando 17.136 votos. Destes, 519 votaram em branco e 755 anularam, ficando 15.862 para serem distribuídos entre os candidatos. Não compareceram às seções para votar, 18.24% dos eleitores com direito a voto: 3.824 eleitores. O prefeito eleito já deu início à composição de seu governo, visto que neste ano o tempo para essa tarefa é reduzido já que a eleição foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus.
Nos bastidores já ocorrem “indicações” para ocupar cargos desde o momento em que se conheceu o resultado oficial. Informações de bastidores são de que algumas pessoas que se colocam certas em alguns setores da Prefeitura, pelo fato de terem apoiado o prefeito eleito, vão se decepcionar, caso seja verdadeira a informação de que o preenchimento dos cargos se dará pela capacitação do futuro ocupante e não pela indicação política.
Kedo pode ser o futuro presidente da Câmara
Outro boato que “corre solto” na cidade é de que o candidato derrotado nas eleições de 2016 para prefeito e vereador mais votado destas eleições, o Kedo, deverá ser o novo presidente do Legislativo.
Ele foi o vereador mais votado, com 865 votos, porém é o único representante do seu partido, o PODE. Ainda conforme os bastidores, o PSB já teria começado as articulações para assumir a presidência da Casa. Também para a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara o prazo é de cerca de 40 dias, já que a posse é no dia 1º de janeiro.
A nova composição do Legislativo, para o mandato 2021/2024 é a seguinte:
1 – Kedo, com 865 votos, do PODE
2 – Simental dos Custódios, 828 votos, do PSDB
3 – Reginaldo Enfermeiro, 792, do PSB (Reeleito)
4 – Darley Lopes, 708, Cidadania
5 – Sargento Moisés, 704, Cidadania
6 – Fernando Tolentino, 536, PSDB (Reeleito)
7 – Julinho Araújo, 501, PSC
8 – Tim Maritaca, 486, PSL (Reeleito)
9 – Evandro da Ambulância, 440, PL (Reeleito)
10 – Maurilo do Sindicato, 397, PL (Reeleito)
11 – Marcos Paulo Dutra, 281, PSB
Bateram na trave: mesmo com mais votos que vereador eleito não conseguiram o mandato
Quatro candidatos obtiveram mais votos que dois dos candidatos eleitos, porém devido aos critérios de distribuição das vagas, não conseguiram o mandato.
Como costumam dizer no jargão futebolístico, “bateram na trave”. São eles: Frederico Dentista, do PSL, com 431 votos; Geny Diretora, do PL, com 375 votos; Renan Prado, do Cidadania, com 361; e Meire do Zé do Juquinha, com 330 votos.
Eles são considerados os suplentes com mais condições de assumirem um mandato. Porém, para que isso aconteça, o ocupante da vaga tem que licenciar-se ou perder o mandato. Casos que podem levar suplentes a assumir, por exemplo, são quando o titular assume uma secretaria e cede o lugar para o suplente, temporariamente, período que às vezes dura um mandato inteiro. Também há os casos de cassação de mandato, quando o suplente é convocado a assumir a vaga e nos casos de morte/impedimento do titular.
Eleitorado machista?
Pela composição da próxima legislatura o eleitorado claudiense pode sim ser considerado machista. Não elegeu sequer uma mulher para representar o sexo que detém, como a TRIBUNA já divulgou, maior número de eleitoras.
São 10.303 homens e 10.654 mulheres, que estavam aptos a votarem no domingo 15/11 portanto, 351 mulheres a mais do que homens. E na composição da Câmara para o mandato 2021/2024 nem uma mulher foi eleita.
A mulher mais bem votada foi a Geny Diretora, com 375 votos, seguida da Meire do Zé do Juquinha, com 330 votos.
Um analista político, ouvido pela TRIBUNA afirmou que isso se dá pelo fato de a mulher não valorizar sua condição de mulher. “Você vê menos homens eleitores e somente homens eleitos. É uma desproporção abissal. Por que a mulher não vota em mulher? Por ciúme? Ou porque ela imagina que uma mulher não está apta a exercer o cargo? É um fato que precisa ser estudado e deve-se buscar uma solução para desfazer essa situação. É até vergonhoso para a cidade não ter uma mulher na Câmara, além de ser triste, de ser incompreensível. Fico a me perguntar: quem vai fazer a defesa das necessidades do sexo feminino na Câmara se elas não têm representante?”, arrematou o analista que não quis se identificar para que não levem sua opinião para o lado pessoal, disse.
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