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Tribuna retoma sua seção de caricaturas cujo novo nome será

“O traço que traduz o cotidiano”

A caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos, artistas e etc. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.

Historicamente a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção). A caricatura é a mãe do expressionismo, onde o artista desvenda e exagera as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.

A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum sua utilização nas sátiras políticas. Às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinônimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.

Você sabia que Leonardo Da Vinci desenhou caricaturas ? Assim fez Monet e Daumier. Junto com todos os tipos de pessoas também estão: Charles Chaplin, Dick Van Dyke e George Clooney, entre muitos.

É comum vermos caricaturas políticas em nossos jornais ou revistas. Entretanto, as sátiras sociais através de caricaturas já existiam principalmente a partir do século XVIII, realizadas por artistas de renome.

Nos dias atuais, são vários os caricaturistas que se destacam internacionalmente, fazendo exposições e publicando na mídia impressa. Os maiores nomes são Sebastian Kruger, Jan Opdebeeck, Mulatier entre outros.

Em seu livro “Como desenhar caricaturas”, Lenn Redman escreveu que a essência da caricatura é o exagero e não a distorção.  Ele sugere que os caricaturistas exageram para o bem da verdade.

No Brasil, a primeira caricatura publicada foi uma charge política de autoria de Manuel de Araújo Porto-alegre, em 1836, durante o período regencial sendo lembrado como o pioneiro da caricatura brasileira.  A Tribuna do Carmo desde a sua primeira edição, em fevereiro de 2001, já usava este meio de expressão para satirizar acontecimentos políticos na época. A pedido de vários leitores nossa equipe editorial volta novamente com o seu espaço reservado às caricaturas, que a partir dessa edição irão fazer parte de mais um atrativo jornalístico desse período, como o “Traço que traduz o nosso cotidiano”.  Segundo o diretor da Tribuna, Ricardo Câmara, “há vários meses nossos leitores vêm pedindo que as famosas caricaturas da Tribuna voltassem. Analisando a importância dos pedidos de nossos leitores, estamos voltando nessa edição com nossas charges  que ficaram na história da imprensa local. Estaremos sempre atentos aos fatos e acontecimentos que envolvem pessoas públicas de nossa cidade. Resumindo, uma imagem vale mais do que mil palavrões e resmungos”, finalizou nosso diretor.

Com reportagem de Hérica Viotti