quinta-feira, 18 de outubro de 2012


CÂMARA MUNICIPAL
Renovação aparente: caras novas não superam ‘velhas raposas’
Thiago Nogueira
Especial para a Tribuna do Carmo
A Câmara Municipal foi renovada em 44%. Dos atuais nove vereadores, cinco conseguiram se reeleger. Assim como em 2008, TiLeo (PT) foi o candidato mais votado, mesmo perdendo 110 votos com relação ao último pleito. Ele vai exercer o cargo pelo terceiro mandato seguido.
Claret (PSD) venceu sua sexta eleição para vereador. Ele está no cargo desde 1989, com exceção da legislação de 2005-2008. Ênio (PTB) vai para o seu quinto mandato e Leandro (PTB), o quarto. Nem do Carrinho (PSDB) cumprirá seu segundo mandato consecutivo.
Vaninho (DEM) volta a ocupar a cadeira 20 anos depois. Entre 1989 e 1992, ele exerceu seu primeiro e único mandato. Três serão novatos na Casa: Toninho do Inter (PTC), Eriton do Sindicato (PSDB) e Sílvia do Posto de Saúde (PT), a única mulher.
Dos atuais nove vereadores, apenas Euler Bernardes (PT) não concorreu à reeleição. Saíram derrotados Waguinho da Van (PSDB), Revinho (PPS) e Gil (PPS), que desde 1993 exercia o cargo consecutivamente.
Os vereadores Revinho e Gil acabaram se dando mal porque tiveram que disputar a eleição sozinhos no partido. Inicialmente, o partido dos dois, o PPS, se coligaria com PSB e o PSL, siglas da base aliada de Almir Resende. Excluídos e depois de enfrentarem uma batalha judicial, eles precisariam, juntos, de 882 votos para que, pelo menos um, se elegesse, o que não ocorreu.
A princípio, o futuro prefeito Almir Resende terá maioria de opositores na Câmara: cinco contra quatro.

Por que nem sempre quem é mais votado é eleito?
Na eleição para vereador existe a figura do coeficiente eleitoral. O coeficiente eleitoral é a soma dos votos válidos (votos nominais mais os de legenda) divididos pelo número de vagas. Em Carmo da Mata, o coeficiente eleitoral ficou em 882 votos, ou seja, 7.939 (7.351 nominais e 588 de legenda) dividido por 9 (número de cadeiras).
A coligação de Luiz Resende (PP/PDT/PRP), por exemplo, somou apenas 703 votos, por isso, mesmo ele sendo o segundo candidato mais votado individualmente (353 votos), não conseguiu se eleger.
Ao mesmo tempo, Vaninho (DEM), apenas o 16º na classificação individual, com 181 votos, conquistou a última vaga. Por meio de uma média, cada uma das quatro coligações que atingiu o quociente partidário conseguiu “puxar” o candidato subsequente mais bem votado.

Ériton do Sindicaro


Sílvia

Vaninho

Claret

Ênio

Leandro

Nem do Carrinho

Tiléo

Toninho do Inter

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