quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Cláudio tem mais mulheres que homens com direito a voto



Cláudio tem mais mulheres que homens com direito a voto

Sexo feminino tem mais estudo e supera o masculino em quase três vezes quando se trata do curso superior completo

Uma leitura importante para o momento eleitoral claudiense diz respeito à distribuição dos eleitores por sexo, faixa etária e grau de instrução. Com essas informações os candidatos podem ter um “espelho” do que a 

Comunidade pode esperar deles, caso se elejam. Atualmente o eleitorado claudiense é formado por 20.957 eleitores. Destes, 10.654 são do sexo feminino e outros 10.303 do sexo masculino. Assim, são 351 mulheres eleitoras a mais do que homens. Mas a vantagem das mulheres não é apenas em número de eleitores, mas principalmente quando se trata de analisar a questão de grau de instrução.

Quando se faz a comparação por sexo e grau de instrução, encontramos algumas situações bem interessantes. No caso da formação em nível superior completo, por exemplo, o número de mulheres nesta condição é bem superior ao dos homens: são 651 mulheres e apenas 272 homens. Na outra ponta, temos a formação com nível de Ensino Fundamental incompleto com mais de mil homens em relação às mulheres: são 4.642 homens e 3.541 mulheres.

Com nível de instrução superior incompleto, temos 321 mulheres e 220 homens. E do outro lado, pessoas que têm apenas o Fundamental completo são 869 homens e 652 mulheres. Com Ensino Médio completo as mulheres têm 2.271 e os homens 1.412 em diferença bastante grande, novamente. Com nível médio incompleto as mulheres voltam a ficar na frente, com 2.439 contra 2.129.  Dentre os que apenas lêem e escrevem, existem mais homens (564) que mulheres (536) e dentre os que se declaram analfabetos ocorre uma situação “fora da curva”, com mais mulheres: 246 contra 182 homens. Para fechar as informações, 3 homens não informaram suas situações em relação a grau de instrução e nenhuma mulher deixou de informar.

Leitura possível

Em uma leitura mesmo que superficial, encontra-se a informação de que são mais mulheres eleitoras do que homens e que essas mulheres têm grau de instrução maior que os homens. É preciso que seja feito, por exemplo, algumas perguntas: essa maior representatividade se reflete no número de pessoas trabalhando? O grau de instrução maior confere melhores salários às mulheres? Existe diferenciação inversa, no aproveitamento/valorização da mão de obra feminina em Cláudio? Quais são as maiores carências desses públicos?
Essa pode ser a indicação para se formular propostas, alcançar mais efetivamente algumas camadas dos públicos. Também seria interessante buscar informações relativas, por exemplo, às faixas etárias, condição financeira, etc. Para se fazer um discurso que alcance os eleitores é preciso, antes de mais nada, conhecer quem são realmente esses eleitores. 

Com reportagem de Sérgio Cunha - Tribuna de Cláudio.

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