Enquanto esperávamos o 'portão' do Silviano Brandão abrir, comprávamos os inesquecíveis doces e pastilhas multicoloridas de 'goma', os primeiros lanches 'Mirabel'(hoje, wafer), os pirulitos de morango e uva e muitas outras gostosuras; juntávamos nossas primeiras 'pratinhas' (moedas) para comprarmos os pequenos envelopes de figurinhas para preencher as lacunas de nossos álbuns.
As figurinhas repetidas, nós as trocávamos por quem não as tinha ou, então, jogávamos o 'batia figurinhas', com as mãos em concha; as figurinhas que ficavam para cima eram ganhas...às vezes a alegria era tanta, que não ouvíamos o barulho da sineta, tocada por Dona Ione Dias, anunciando o término do recreio, até que Dona Amine Mattar nos chamava à atenção e nos dirigíamos para as filas e, consequentemente, para nossas salas de aulas.As aulas passavam, as tarefas eram feitas e, no final das aulas, voltávamos à 'venda' do Nodge.
Nossa intenção era comprar mais figurinhas, mais guloseimas! Nodge, sempre bonachão, com um eterno sorriso, nos recebia e, com extremosa paciência, nos atendia um a um, com precisão, com carinho.Nodge Martins de Castro foi nosso grande amigo, como um mágico de nosso 'Encantando Mundo de OZ'.
Tudo era muito colorido, como nossas caixas de lápis de cor, como as brochuras coloridas de nossos cadernos comprados lá, no Nodge.
Onde quer que Nodge esteja, que ela saiba que dentro de nossos corações, ele reina, como uma grande magia, como um encantamento e um sonho dos quais não queremos sair e, tampouco, acordar!
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