terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cláudio tenta ‘manobra’ para criar mais um cargo de advogado



—► A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cláudio, composta pelos vereadores Tim Maritaca (PSL), Evandro da Ambulância (PL), Maurilo do Sindicado (PL) e Marcos Paulo Dutra (PSB) tentou, por meio do Projeto de Lei Complementar n.º 4/2021, criar mais um cargo de advogado para os quadros do Poder Legislativo, o qual já conta com dois cargos privativos de advogado e três estagiários em Direito.

A Câmara Municipal contou com apenas um advogado durante quase toda sua história, e, apenas recentemente, em 2020, proveu um segundo cargo de advogado por meio do Concurso Público, realizado em 2018.

Vale registrar que o Presidente do Poder Legislativo já tem, à sua disposição, um cargo de Assessor da Secretaria Jurídica, de livre nomeação e exoneração, além de um Advogado efetivo. Porém, mesmo assim, a Mesa Diretora tentou abrir mais uma vaga.

Os demais cargos do Poder Legislativo contam com uma única vaga (Contador, Motorista, Recepcionista, Técnico de Informática, Auxiliar de Serviços Gerais, Técnico Legislativo), o que sempre, possivelmente,  foi suficiente para atender à demanda local.

Conforme pode ser conferido no site do Poder Legislativo, a proposta só não vingou porque o atual Advogado proferiu Parecer Jurídico contrário, apontando, em um Parecer de 16 páginas, diversas ilegalidades na medida pretendida.

Após a apresentação do Parecer Jurídico e a constatação da ilegalidade e do aumento de vagas, conforme foi descrito pelo Advogado do Poder Legislativo, a Mesa Diretora recuou e deixou de pautar o Projeto.

Os documentos citados podem ser visualizados e obtidos diretamente no site do Poder Legislativo, inclusive o Projeto e o Parecer jurídico contrário, por meio do seguinte link:

<https://www.camaraclaudio.mg.gov.br/atividade-legislativa/projetos/complementares/2022/item/3086-projeto-de-lei-complementar-n-4-de-27-de-janeiro-de-2022>

Fica a reflexão se, de fato, havia a necessidade de mais um advogado e quais as razões da proposta ter sido retirada.

►Tribuna de Cláudio e foto divulgação

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Carmo da Mata - Profissões que ainda resistem ao tempo


►Trabalhadores, como os Calceteiros, ainda são necessários às cidades

As vias asfaltadas da cidade parecem anunciar a Marco Antônio Ferreira, o Tubarão, que sua profissão pode estar com os dias contados. Após passar mais de 40 anos cravando paralelepípedos e pedras, nas Ruas de Carmo da Mata, o Calceteiro faz parte, hoje, de um grupo de servidores municipais, cujo ofício, além de desconhecido, para a maioria da população, está ameaçado com o avanço tecnológico do asfalto.

Marco Antônio Ferreira, o conhecido ‘Tubarão’ da Cazeca, filha  do saudoso Sr. José Estêvão, é filho do Sr. Nelson Ferreira, o conhecido Nelson Niceta e de Dona Aida Ferreira. Tubarão abraçou a profissão de ‘Calceteiro’, já faz mais de 40 anos. Lidando com calçamentos e pedra bruta, polida, paralelepípedos, bloquetes, etc. 

Enfim, Tubarão vem trabalhando no calçamento das Ruas de Carmo da Mata há muitos anos, traçando nossos caminhos, nossas via públicas, revestindo, reformando e mantendo em ordem nossas ruas e  calçadas.
“Tudo começou há muito tempo, quando eu saía para trabalhar no ‘trecho’, precisamente em Araxá, na CBMN; depois fomos prestar serviços, também como Calceteiro, em Belo Horizonte, Nova Lima e em muitas outras cidades”, relatou Tubarão, com entusiasmo. 
Marco Antônio, antes de ser Calceteiro, trabalhava com seu pai, o Sr. Nelson, fazendo carretos, até que um dia, no calçamento da Rua Alberto Pinto, no Centro de Carmo da Mata, Tubarão iniciou seus trabalhos com os calçamentos de ruas. “Quando calçamos a Rua Alberto Pinto, a convite de um colega de Oliveira, eu me lembro bem da Dona Geni do Nenem Cilistrino, que vendo o esforço físico que fazíamos, nos ofertava água fresca, cafezinhos e ainda nos agradava com uma quitanda”, lembrou Tubarão, num misto de saudades e gratidão.

►Tribuna do Carmo.

Fotos: Ricardo Câmara

►Trabalhadores, como os Calceteiros, ainda são necessários às cidades

As vias asfaltadas da cidade parecem anunciar a Marco Antônio Ferreira, o Tubarão, que sua profissão pode estar com os dias contados. Após passar mais de 40 anos cravando paralelepípedos e pedras, nas Ruas de Carmo da Mata, o Calceteiro faz parte, hoje, de um grupo de servidores municipais, cujo ofício, além de desconhecido, para a maioria da população, está ameaçado com o avanço tecnológico do asfalto.

Marco Antônio Ferreira, o conhecido ‘Tubarão’ da Cazeca, filha  do saudoso Sr. José Estêvão, é filho do Sr. Nelson Ferreira, o conhecido Nelson Niceta e de Dona Aida Ferreira. Tubarão abraçou a profissão de ‘Calceteiro’, já faz mais de 40 anos. Lidando com calçamentos e pedra bruta, polida, paralelepípedos, bloquetes, etc. 

Enfim, Tubarão vem trabalhando no calçamento das Ruas de Carmo da Mata há muitos anos, traçando nossos caminhos, nossas via públicas, revestindo, reformando e mantendo em ordem nossas ruas e  calçadas.

“Tudo começou há muito tempo, quando eu saía para trabalhar no ‘trecho’, precisamente em Araxá, na CBMN; depois fomos prestar serviços, também como Calceteiro, em Belo Horizonte, Nova Lima e em muitas outras cidades”, relatou Tubarão, com entusiasmo. 
Marco Antônio, antes de ser Calceteiro, trabalhava com seu pai, o Sr. Nelson, fazendo carretos, até que um dia, no calçamento da Rua Alberto Pinto, no Centro de Carmo da Mata, Tubarão iniciou seus trabalhos com os calçamentos de ruas. “Quando calçamos a Rua Alberto Pinto, a convite de um colega de Oliveira, eu me lembro bem da Dona Geni do Nenem Cilistrino, que vendo o esforço físico que fazíamos, nos ofertava água fresca, cafezinhos e ainda nos agradava com uma quitanda”, lembrou Tubarão, num misto de saudades e gratidão.

►Tribuna do Carmo.

Fotos: Ricardo Câmara

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

O Prefeito Zé Carlos desejou para os alunos boas vindas e na oportunidade entregou vários kits de materiais escolares.

Crianças da Rede Municipal de Educação de Carmo da Mata, Recebem kits Escolares. 

A Prefeitura Municipal de Carmo da Mata, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), recebeu os alunos da rede municipal de educação para aulas presenciais que iniciou nesta segunda-feira 07/02. 

O Prefeito Zé Carlos desejou para os alunos boas vindas e na oportunidade entregou vários kits de materiais escolares, contendo: Cadernos, lápis de colorir, régua, tesoura, borracha, cola e lápis de escrever. 

Com informações e fotos Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal. 

Tribuna do Carmo

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Dentre as histórias que se contam sobre a cidade de Cláudio, existem duas que “explicam” a ventania que frequentemente acontece na Praça da Matriz.

A lenda da ventania na Praça da Matriz em Cláudio .

Dentre as histórias que se contam sobre a cidade de Cláudio, existem duas que “explicam” a ventania que frequentemente acontece na Praça da Matriz.

Os mais antigos contam que, antes de aqui chegar o Padre João Alexandre de Mendonça, um dos párocos que o precederam, envolveu-se numa briga com um político local e, vendo-se obrigado a ir embora, lançou uma “praga” sobre a cidade, dizendo que aquela Igreja seria arrasada por um vento forte que para sempre varreria o Largo do Rosário.

Outra versão conta que o Padre João Teixeira Pinto, primeiro vigário colado da Paróquia, residia com a família – mulher e filhos – numa casa situada no Largo do Rosário, onde mais tarde seria instalada a primeira Tipografia de Cláudio, a Gráfica Irmãos Ribeiro (dos irmãos Moisés, Pereira e Gonzaga), e onde hoje se encontra a residência dos filhos de  Dona Conceição Araújo.
Naquela época, meados do século XIX, eram muito populares os chamados  “circos de cavalinhos”, que costumavam aparecer nas cidades do interior, levando diversão ao povo. Certo dia,  chegou ao Arraial um desses circos.
O proprietário mandou armar o toldo em frente à casa do Padre João, que se encontrava muito doente. O barulho que os operários do circo faziam, o som da banda de música ensaiando, a balbúrdia comum a tais atividades, foram consideradas,  pelos familiares do Padre, um desrespeito ao seu estado, embora o próprio enfermo não manifestasse desagrado em relação ao barulho. 

Mesmo assim, pediram ao dono do circo que evitasse excessos. Ele não deu atenção ao pedido, e os ruídos continuaram.
Não conseguiram, porém, armar o circo. Um inusitado e forte vento  não permitia que os operários amarrassem a lona  nas estacas. Durante dois dias e duas noites, os operários tentaram montar a tenda, mas foi em vão. 

No dia marcado para a estréia, aproveitando momentos de calmaria, conseguiram armar o toldo, mas na hora do espetáculo, o vento recomeçou e a lona  não parava no lugar. O dono do circo, aborrecido, acabou desistindo. Juntou os ‘tarecos’ e foi fincar estacas noutra freguesia, levando consigo a notícia daquele episódio. A quantos quisessem ouvir, ele contava: “Foi praga do padre do Arraial do Cláudio”.

Praga do padre ou não, o fato é que a ventania na Praça da Matriz  acontece até hoje, e dura exatos três dias e três noites. 

Noeme V.Moura
 
Nota: Os dados contidos nesta história têm por base uma entrevista realizada com a neta do Padre João Teixeira Pinto, Inocência Teixeira Pinto (Cincinha), por ocasião das pesquisas feitas por Noeme Vieira de Moura, para registro na sua  ‘História da Paróquia’, compilada em apostila, por solicitação do Padre Roberto Cordeiro Martins, pároco de Cláudio, em maio de 1987 (por ocasião das Missões que se realizaram em outubro daquele ano).
 
 Tribuna de Cláudio.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

#O Som dos Sinos em Cláudio : Tradição e Cultura que merece ser preservada.



—►O ofício de 'sineiro' é Patrimônio Cultura Imaterial do Brasil. 

O ofício mostra que a estrutura, composição e o saber de tocar sinos está na habilidade e na memória dos sineiros das nossas Minas Gerais. 

Em Cláudio além de tocar, com muita maestria e dedicação, os sinos da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Rômulo David, o conhecido (Dede), também exerceu por vários anos o serviço de sacristão da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em Cláudio. 

Esse senhor de fala mansa e bondosa preserva no município de Cláudio o ofício dos  sineiros. Porque, afinal, os sinos falam...

Tribuna de Cláudio .

—►O ofício de 'sineiro' é Patrimônio Cultura Imaterial do Brasil. 

O ofício mostra que a estrutura, composição e o saber de tocar sinos está na habilidade e na memória dos sineiros das nossas Minas Gerais. 

Em Cláudio além de tocar, com muita maestria e dedicação, os sinos da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Rômulo David, o conhecido (Dede), também exerceu por vários anos o serviço de sacristão da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em Cláudio. 

Esse senhor de fala mansa e bondosa preserva no município de Cláudio o ofício dos  sineiros. Porque, afinal, os sinos falam...

Tribuna de Cláudio .