sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

PROVEDORIA DA SANTA CASA CLÁUDIO SOB NOVOS OLHARES



O ano de 2023 será de mais um grande desafio para a ASIMEC. Um grupo de empresários da associação, com visões empreendedoras, preocupados com a atual situação da Santa Casa de Cláudio, se juntaram, após reuniões realizadas nos últimos meses, para abraçar esta Instituição Filantrópica.

A ASIMEC é a nova PROVEDORA da Santa Casa de Misericórdia de Cláudio, mas será representada por empresários e cidadãos de diversas áreas de nossa cidade. Ela será o suporte para que estes representantes criem ações e possibilitem à Instituição se autossustentar.

O desafio é grande, mas o que nos move é acreditar que sempre podemos tentar !

ASIMEC COM COM VOCÊ! ASIMEC POR VOCÊ!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

ASIMEC E ASSOCIADAS INICIAM PROJETO DE REFORÇO DA SEGURANÇA NAS EMPRESAS DURANTE FÉRIAS COLETIVAS



Com o apoio da Polícia Militar e Civil de Cláudio, a ASIMEC, preocupada com a segurança das empresas durante as férias coletivas, em parceira com suas associadas instaladas nos Parques Industriais Marcelino Corradi e Paulino Prado, contará com o trabalho da DCM SEGURANÇA para monitorar os arredores destas empresas.

O projeto fechado são de 24 horas diárias de monitoramento nos dois parques!

Descanso com segurança, é o que a ASIMEC quer pra você!

terça-feira, 29 de novembro de 2022

URGENTE - COVID-19: Prefeitura Municipal de Carmo da Mata acaba de divulgar decreto sobre a retomada de uso de máscaras



Acaba de ser divulgado o Decreto 2.757, datado de 24 de novembro, que determina a volta do uso de máscaras ou qualquer outra cobertura facial, que cubra nariz e boca, até 02/12/2022.

O Decreto especifica que o retorno das máscaras devem acontecer nos estabelecimentos e serviços de saúde e nas repartições públicas do município.

A prefeitura também decreta que cabe à Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA) dispor sobre a obrigatoriedade do uso das proteções em situações e estabelecimentos específicos.
A motivação para o que decreta a prefeitura é o aumento dos casos de Covid nas últimas semanas.

#Saúde  #Covid-19

domingo, 6 de novembro de 2022

Em Cláudio - Lista de boicote a comerciantes e prestadores de serviços contém crimes de homofobia, preconceito de classe, difamação, injúria, entre outros



Logo após as eleições,  começou a circular, em grupos de WhatsApp, lista de possíveis eleitores do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, da cidade de Cláudio. Também na lista, cidades próximas,  como Carmo da Mata e Itapecerica, foram citadas para que empresários não deem empregos para essas pessoas, pois o candidato vitorioso nas urnas teve votação majoritária nessas cidades.

Segundo profissionais do Direito,  esse tipo de atitude criminosa está levando prejuízos a comerciantes e prestadores de serviços, além da exposição vexatória, carregadas de maldades e calúnias.

Diante desses fatos, as dezenas de vítimas procuraram, na tarde de ontem, o Quartel da Polícia Militar de Cláudio localizado na Rua Diamantina, no centro da cidade, para registrar boletim de ocorrência com a finalidade de apurar os fatos. Segundo uma comerciante citada na lista, e que não quis se identificar,  ela já pôde comprovar a discriminação de alguns de seus clientes após a divulgação da lista criminosa. O Ministério Público deverá ser acionado juntamente da polícia judiciária.

Todas as vítimas querem a apuração dos fatos e a penalização dos autores. Até agora, somente CDL e a OAB emitiram notas repudiando o fato. Outras associações de classe ainda não se pronunciaram, como a ASIMEC  e a Câmara Municipal, que representa a população e a democracia constituída através de vários partidos políticos que se encontram representados na Casa Legislativa.

A CDL, em sua nota, deixou claro que respeita a liberdade de expressão, mas que tal respeito não inclui "assédio eleitoral" nem qualquer outra manifestação que vá de encontro ao Estado Democrático de Direito.

Já a OAB deixou claro que atos "contra a livre escolha individual de cada cidadão configura crime contra as instituições democráticas."

Listas como essa ferem direitos fundamentais da Constituição Federal,  como a liberdade de expressão,  que é uma garantia básica para dignidade humana e necessária para a manutenção da estrutura democrática do Estado.

As vítimas esperam empenho das autoridades constituídas de Cláudio para que seja feito o rastreamento da origem da lista criminosa.

TribunaWeb

Logo após as eleições,  começou a circular, em grupos de WhatsApp, lista de possíveis eleitores do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, da cidade de Cláudio. Também na lista, cidades próximas,  como Carmo da Mata e Itapecerica, foram citadas para que empresários não deem empregos para essas pessoas, pois o candidato vitorioso nas urnas teve votação majoritária nessas cidades.

Segundo profissionais do Direito,  esse tipo de atitude criminosa está levando prejuízos a comerciantes e prestadores de serviços, além da exposição vexatória, carregadas de maldades e calúnias.

Diante desses fatos, as dezenas de vítimas procuraram, na tarde de ontem, o Quartel da Polícia Militar de Cláudio localizado na Rua Diamantina, no centro da cidade, para registrar boletim de ocorrência com a finalidade de apurar os fatos. Segundo uma comerciante citada na lista, e que não quis se identificar,  ela já pôde comprovar a discriminação de alguns de seus clientes após a divulgação da lista criminosa. O Ministério Público deverá ser acionado juntamente da polícia judiciária.

Todas as vítimas querem a apuração dos fatos e a penalização dos autores. Até agora, somente CDL e a OAB emitiram notas repudiando o fato. Outras associações de classe ainda não se pronunciaram, como a ASIMEC  e a Câmara Municipal, que representa a população e a democracia constituída através de vários partidos políticos que se encontram representados na Casa Legislativa.

A CDL, em sua nota, deixou claro que respeita a liberdade de expressão, mas que tal respeito não inclui "assédio eleitoral" nem qualquer outra manifestação que vá de encontro ao Estado Democrático de Direito.

Já a OAB deixou claro que atos "contra a livre escolha individual de cada cidadão configura crime contra as instituições democráticas."

Listas como essa ferem direitos fundamentais da Constituição Federal,  como a liberdade de expressão,  que é uma garantia básica para dignidade humana e necessária para a manutenção da estrutura democrática do Estado.

As vítimas esperam empenho das autoridades constituídas de Cláudio para que seja feito o rastreamento da origem da lista criminosa.

TribunaWeb

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Carmense de 81 anos vem representando a cidade em vários eventos de Corridas de Rua



No dia 25 de setembro, "Ivo da Dona Ivone Teixeira", de 81 anos, venceu a Corrida de Rua do A. Paranaense na categoria sem concorrente.

Ivo correu 12 Km em 1h40. Nas duas edições anteriores, o carmense já havia conquistado o primeiro lugar. Uma última edição do evento ocorrerá dia 27 de novembro, com um percurso de 10 Km. Os três primeiros colocados são premiados com troféus, mas Ivo já garantiu o dele por ter vencido as outras três corridas. 

Ivo pretende correr o trajeto entre Carmo da Mata e Oliveira, percurso que ele já completou metade há dois anos.

Nascido no dia 22/05/1941, pelas mãos da parteira Dona Tininha, que, segundo consta, era a única em Carmo da Mata à época.

Uma curiosidade sobre seu nome: seu nome completo, Ivoberto, foi formado da junção dos nomes de seus pais, sua mãe, Dona Ivone, e seu pai, Felisberto.

Além dele, Ivone e Felisberto tiveram mais 6 filhos: Maria Aparecida, Maria Helena, Maria José, Maria Cristina Teixeira, José Maria e Luiz Carlos.

Pouco depois do seu nascimento, Ivo foi embora de Carmo da Mata com sua família, pois seu pai comprou uma fazenda em Jacuí, no sul de Minas. No entanto, Ivo retornou a Carmo da Mata com 7 anos para dar continuidade aos seus estudos, no "Silviano Brandão". Sua primeira professora foi Dona Olga Zeringota. Na ocasião, Ivo morou com seus avós maternos, Sr. Izaltino Teixeira e Esméria. Posteriormente, como era costume na época, continuou os estudos no "Ginásio Professor Eugênio Rubião".

Ivo começou sua carreira de bancário como contínuo ("office boy"), tendo se tornado, com o passar dos anos, gerente geral. Ele passou pelo Banco da Lavoura, Banco Real, Banco Rural e Banco do Progresso, que ajudou na inauguração da filial de Belém, a convite do presidente do banco, Sandoval de Moraes. O carmense gosta de agradecer aos seus colegas bancários Chaquib e Zezinho Andrade, pelos quais se sente agradecido pelos ensinamentos que lhe foram passados no começo de sua carreira de sucesso, bem como os tios Levy e Anita, que o acolheram em sua casa durante a época de trabalho no Banco da Lavoura.

Alguns anos mais tarde, já aposentado, Ivo ainda fundou uma financeira - a "Factoring" - permanecendo ativo por mais 10 anos.

Hoje, Ivo continua ativo, porém, no esporte, onde continua trazendo vitórias que orgulham os carmenses.

Equipe de Reportagem Tribuna do Carmo

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Cláudio de arraial a cidade : 111 anos de emancipação político administrativa



Moderada a euforia causada pela emancipação em 30 de agosto de 1911, os claudienses passaram a aguardar os festejos e as solenidades da instalação da cidade, recém desmembrada de Oliveira. 

Os meses foram se passando e os cidadãos claudienses tiveram que esperar quase um ano para a instalação do município, que aconteceu no dia 1º de julho de 1912.  

No dia da instalação o município revestiu-se de grande solenidade com a participação de toda a população e de convidados de diversas localidades para os festejos comemorativos da instalação, a cidade se viu apinhada de pessoas que, ansiosamente, aguardavam o evento. A sede do novo município caprichosamente ornamentada em suas principais ruas oferecia um aspecto aconchegante e hospitaleiro que realçava a beleza topográfica da cidade, cujos edifícios principais bem tratados atestavam a abastança e o conforto de uma sociedade culta. Às 04:00 horas da manhã, após uma salva de 21 tiros de dinamite, foi hasteado no paço municipal o pavilhão nacional, executado o Hino Nacional; logo em seguida saiu uma avultada passeata acompanhada de duas excelentes bandas claudienses. 

Às 09:00 horas, grande multidão acompanhada pelas bandas de músicas e orientada pela comissão dos festejos aguardava na plataforma da estação ferroviária a chegada dos convidados pelo expresso das 09:00 horas. Ao chegar o comboio, ao som de dobrados marciais e estourar de foguetes ergueram-se aclamações e saudações aos convidados que ali desembarcavam: Deputado Ferreira de Carvalho, representantes do Governo do Estado, Dr. Francisco Sales, ao Coronel João Alves de Oliveira e ao redator do Jornal Gazeta de Minas da cidade de Oliveira, Olympio de Castro. 

De volta da estação, ao passar o cortejo pela Rua Direita, da sacada do paço municipal, o ilustre farmacêutico Clarimundo Agapito Pais saudou o deputado Ferreira de Carvalho; logo depois da saudação de Clarimundo o deputado em um brilhante discurso de improviso prometeu seus esforços em prol da nova cidade de Cláudio. A comitiva dirigiu-se em seguida para a residência do Sr. Antônio Guimarães onde foi servido um excelente almoço aos convidados. Logo após o almoço, iniciou-se a missa solene celebrada pelo querido vigário na época, João Alexandre de Mendonça, que também concedeu bênção para o novo município. Dando sequência aos festejos foi organizada uma belíssima procissão conduzindo o crucifixo até o prédio do paço onde foi colocado em um nicho próprio, no salão nobre da Câmara. Neste momento, usaram da palavra o vigário João Alexandre de Mendonça enaltecendo a sociedade claudiense, dando parabéns e evocando bênçãos do céus para o novo município, discurso esse que foi muito aplaudido pelos presentes. 

Às 12:00 horas tomaram assento os vereadores, presidindo a sessão o vereador José Gonçalves Ferreira Primo, por ser o mais velho e que já presidia as sessões preparatórias, secretariado pelo vereador mais moço Ascânio Cândido de Moraes Castro que, de pé e com a mão no livro dos Santos Evangelhos, prestando assim o juramento que foi seguido pelos demais vereadores. Nesse momento, houve uma salva de fogos de artifícios, o Hino Nacional foi executado e os vereadores cobertos por confetes dourados por gentis senhoras. 

Em seguida, lavrou-se o termo de instalação do município e a eleição do presidente, sendo eleito unanimemente o Major Joaquim da Silva Guimarães, presidente da Câmara.  Sendo assim, o Major Joaquim da Silva Guimarães assumiu a presidência e declarou que ia proceder a eleição de vice-presidente e secretário; para vice-presidente foi eleito o farmacêutico Clarimundo Agapito Pais e para secretário Dr. Felício Brandi. Também naquele momento ficaram definidas as comissões permanentes. Na época da instalação do município de Cláudio, em julho de 1912, quem exercia o poder executivo nas cidades eram as Câmaras Municipais através do seu presidente, que tinham funções executivas como as das atuais prefeituras de hoje. 

O farmacêutico Clarimundo leu vários telegramas e cartas do Governo do Estado, dando os parabéns e fazendo votos pela prosperidade da comunidade. Também foi apresentado ofício do senhor chefe de Polícia do Estado que não estava presente, mas que se fazia representado pelo delegado Carlos Libâneo Rodrigues. Por intermédio de sua netinha, Maria José Victoy Pais, filha do ilustre vereador Clarimundo Agapito Pais, a primeira professora nomeada para Cláudio que, em 1912, já se encontrava aposentada a Sra. Maria de Jesus Pais, a Sá Mestra, remeteu um ofício oferecendo um tinteiro de fino valor e uma caneta e pena de ouro para serem usados na nova Câmara Municipal da nova cidade. 

A criança Maria José recebeu os agradecimentos e retirou-se debaixo de uma chuva de confetes dourados. Clarimundo Agapito Pais tomou a palavra e fez o discurso oficial apresentando inda inúmeras cartas de congratulações pelo acontecimento, entre elas a do deputado Pandiá Calógeras Senna Figueiredo e Lamounier e do Sr. Luís Antônio, dentre outras. O deputado Ferreira de Carvalho, em um eloquente e primoroso discurso, saudou o novo município e seus batalhadores, recebendo vivas e aplausos da multidão que aclamou entusiasmadamente. Seu discurso foi sucedido pelos senhores Dr. Oliveira Braga, Dr. Ronan da Silva, o vigário João Alexandre de Mendonça e, por último, Pedro Aragão e Carmona que falou em espanhol e salientou os serviços da venerada professora D. Maria de Jesus Pais, a Sá Mestra, e na ocasião também destacou a importância do vigário na formação da atual sociedade e dos ilustres iniciadores da criação do município, o Major Joaquim da Silva Guimarães e o farmacêutico Clarimundo Agapito Pais. Terminadas as solenidades houve bênçãos do Santíssimo Sacramento pelo vigário acolitado e pelo seu ilustre coadjutor Padre Henrique de Moraes.

Mais festejos 

Depois da noite glamourosa com baile no salão nobre da Câmara e sessão cinematográfica no cinema permanente local. No dia seguinte, também houve baile e mais sessão cinematográfica. A Câmara Municipal já em atividade também realizou várias reuniões para se tratar de matérias urgentes; em sua terceira sessão, o secretário Dr. Felício Brandi através de requerimento sugeriu que a Câmara e as autoridades acompanhassem o ilustre deputado Ferreira de Carvalho até a Estação Ferroviária por ocasião de sua partida da cidade. 

O vereador Clarimundo Agapito Pais comovido e grato fez um discurso de despedida representando o povo de Cláudio; Ferreira de Carvalho, da plataforma do vagão, despediu-se e agradeceu a receptividade da mais nova cidade de Minas Gerais. A Câmara, em sua sessão de posse, apresentou-se uma moção unânime aprovada pelos edis de agradecimentos e apoio ao Coronel Bueno Brandão, Dr. Delfim Moreira, Ferreira de Carvalho, Senna Figueiredo e Dr. Francisco Sales.  

A comissão de festejos da Instalação do Município de Cláudio era composta pelo Coronel Domingos Guimarães, Carlos Libâneo, Capital João Cândido de Moraes Castro, João Batista de Assis e Ascânio Candido de Moraes Castro, também existia comissão de ornamentação composta pelos senhores Inocêncio Amorim, João Gonçalves C. Sobrinho, João Calixto, Virgílio Moura, Jupyra Lopes e as senhoras Iracema Amorim, Isaltina Victoy, Maria Mourão e D. Mariana de Assis. E assim, em meio a maior alegria, entusiasmo e vibração, os claudienses com os olhos fixos em Deus e em sua Padroeira Nossa Senhora da Conceição Aparecida, deram início à nova vida alicerçada nos preceitos da ordem do progresso.
Moderada a euforia causada pela emancipação em 30 de agosto de 1911, os claudienses passaram a aguardar os festejos e as solenidades da instalação da cidade, recém desmembrada de Oliveira. Os meses foram se passando e os cidadãos claudienses tiveram que esperar quase um ano para a instalação do município, que aconteceu no dia 1º de julho de 1912.  No dia da instalação o município revestiu-se de grande solenidade com a participação de toda a população e de convidados de diversas localidades para os festejos comemorativos da instalação, a cidade se viu apinhada de pessoas que, ansiosamente, aguardavam o evento. A sede do novo município caprichosamente ornamentada em suas principais ruas oferecia um aspecto aconchegante e hospitaleiro que realçava a beleza topográfica da cidade, cujos edifícios principais bem tratados atestavam a abastança e o conforto de uma sociedade culta. Às 04:00 horas da manhã, após uma salva de 21 tiros de dinamite, foi hasteado no paço municipal o pavilhão nacional, executado o Hino Nacional; logo em seguida saiu uma avultada passeata acompanhada de duas excelentes bandas claudienses. Às 09:00 horas, grande multidão acompanhada pelas bandas de músicas e orientada pela comissão dos festejos aguardava na plataforma da estação ferroviária a chegada dos convidados pelo expresso das 09:00 horas. Ao chegar o comboio, ao som de dobrados marciais e estourar de foguetes ergueram-se aclamações e saudações aos convidados que ali desembarcavam: Deputado Ferreira de Carvalho, representantes do Governo do Estado, Dr. Francisco Sales, ao Coronel João Alves de Oliveira e ao redator do Jornal Gazeta de Minas da cidade de Oliveira, Olympio de Castro. De volta da estação, ao passar o cortejo pela Rua Direita, da sacada do paço municipal, o ilustre farmacêutico Clarimundo Agapito Pais saudou o deputado Ferreira de Carvalho; logo depois da saudação de Clarimundo o deputado em um brilhante discurso de improviso prometeu seus esforços em prol da nova cidade de Cláudio. A comitiva dirigiu-se em seguida para a residência do Sr. Antônio Guimarães onde foi servido um excelente almoço aos convidados. Logo após o almoço, iniciou-se a missa solene celebrada pelo querido vigário na época, João Alexandre de Mendonça, que também concedeu bênção para o novo município. Dando sequência aos festejos foi organizada uma belíssima procissão conduzindo o crucifixo até o prédio do paço onde foi colocado em um nicho próprio, no salão nobre da Câmara. Neste momento, usaram da palavra o vigário João Alexandre de Mendonça enaltecendo a sociedade claudiense, dando parabéns e evocando bênçãos do céus para o novo município, discurso esse que foi muito aplaudido pelos presentes. Às 12:00 horas tomaram assento os vereadores, presidindo a sessão o vereador José Gonçalves Ferreira Primo, por ser o mais velho e que já presidia as sessões preparatórias, secretariado pelo vereador mais moço Ascânio Cândido de Moraes Castro que, de pé e com a mão no livro dos Santos Evangelhos, prestando assim o juramento que foi seguido pelos demais vereadores. Nesse momento, houve uma salva de fogos de artifícios, o Hino Nacional foi executado e os vereadores cobertos por confetes dourados por gentis senhoras. Em seguida, lavrou-se o termo de instalação do município e a eleição do presidente, sendo eleito unanimemente o Major Joaquim da Silva Guimarães, presidente da Câmara.  Sendo assim, o Major Joaquim da Silva Guimarães assumiu a presidência e declarou que ia proceder a eleição de vice-presidente e secretário; para vice-presidente foi eleito o farmacêutico Clarimundo Agapito Pais e para secretário Dr. Felício Brandi. Também naquele momento ficaram definidas as comissões permanentes. Na época da instalação do município de Cláudio, em julho de 1912, quem exercia o poder executivo nas cidades eram as Câmaras Municipais através do seu presidente, que tinham funções executivas como as das atuais prefeituras de hoje. O farmacêutico Clarimundo leu vários telegramas e cartas do Governo do Estado, dando os parabéns e fazendo votos pela prosperidade da comunidade. Também foi apresentado ofício do senhor chefe de Polícia do Estado que não estava presente, mas que se fazia representado pelo delegado Carlos Libâneo Rodrigues. Por intermédio de sua netinha, Maria José Victoy Pais, filha do ilustre vereador Clarimundo Agapito Pais, a primeira professora nomeada para Cláudio que, em 1912, já se encontrava aposentada a Sra. Maria de Jesus Pais, a Sá Mestra, remeteu um ofício oferecendo um tinteiro de fino valor e uma caneta e pena de ouro para serem usados na nova Câmara Municipal da nova cidade. A criança Maria José recebeu os agradecimentos e retirou-se debaixo de uma chuva de confetes dourados. Clarimundo Agapito Pais tomou a palavra e fez o discurso oficial apresentando inda inúmeras cartas de congratulações pelo acontecimento, entre elas a do deputado Pandiá Calógeras Senna Figueiredo e Lamounier e do Sr. Luís Antônio, dentre outras. O deputado Ferreira de Carvalho, em um eloquente e primoroso discurso, saudou o novo município e seus batalhadores, recebendo vivas e aplausos da multidão que aclamou entusiasmadamente. Seu discurso foi sucedido pelos senhores Dr. Oliveira Braga, Dr. Ronan da Silva, o vigário João Alexandre de Mendonça e, por último, Pedro Aragão e Carmona que falou em espanhol e salientou os serviços da venerada professora D. Maria de Jesus Pais, a Sá Mestra, e na ocasião também destacou a importância do vigário na formação da atual sociedade e dos ilustres iniciadores da criação do município, o Major Joaquim da Silva Guimarães e o farmacêutico Clarimundo Agapito Pais. Terminadas as solenidades houve bênçãos do Santíssimo Sacramento pelo vigário acolitado e pelo seu ilustre coadjutor Padre Henrique de Moraes.
Mais festejos 

Depois da noite glamourosa com baile no salão nobre da Câmara e sessão cinematográfica no cinema permanente local. No dia seguinte, também houve baile e mais sessão cinematográfica. A Câmara Municipal já em atividade também realizou várias reuniões para se tratar de matérias urgentes; em sua terceira sessão, o secretário Dr. Felício Brandi através de requerimento sugeriu que a Câmara e as autoridades acompanhassem o ilustre deputado Ferreira de Carvalho até a Estação Ferroviária por ocasião de sua partida da cidade. O vereador Clarimundo Agapito Pais comovido e grato fez um discurso de despedida representando o povo de Cláudio; Ferreira de Carvalho, da plataforma do vagão, despediu-se e agradeceu a receptividade da mais nova cidade de Minas Gerais. A Câmara, em sua sessão de posse, apresentou-se uma moção unânime aprovada pelos edis de agradecimentos e apoio ao Coronel Bueno Brandão, Dr. Delfim Moreira, Ferreira de Carvalho, Senna Figueiredo e Dr. Francisco Sales.  

A comissão de festejos da Instalação do Município de Cláudio era composta pelo Coronel Domingos Guimarães, Carlos Libâneo, Capital João Cândido de Moraes Castro, João Batista de Assis e Ascânio Candido de Moraes Castro, também existia comissão de ornamentação composta pelos senhores Inocêncio Amorim, João Gonçalves C. Sobrinho, João Calixto, Virgílio Moura, Jupyra Lopes e as senhoras Iracema Amorim, Isaltina Victoy, Maria Mourão e D. Mariana de Assis. E assim, em meio a maior alegria, entusiasmo e vibração, os claudienses com os olhos fixos em Deus e em sua Padroeira Nossa Senhora da Conceição Aparecida, deram início à nova vida alicerçada nos preceitos da ordem do progresso.
 

Tribuna de Cláudio

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Os Primeiros habitantes de Cláudio: a Nação Indígena dos Cataguás



Os primeiros habitantes da região onde se encontra Cláudio eram membros de uma das mais famosas nações indígenas brasileiras, os Cataguás (Catauás). Eles ficaram conhecidos pelo terror que causavam aos bandeirantes paulistas e por terem ocupado toda a região, das nascentes do Rio Pará à Serra do Itatiaiuçu, sertões do Pium-i e Tamanduá (Itapecerica). O historiador Diogo de Vasconcelos descreveu o período, mostrando as dificuldades enfrentadas pelos primeiros exploradores dessas terras, quando as constantes guerras deslocavam as tribos indígenas e abriam novos caminhos para o interior.

Cláudio, cujo nome primitivo era “Paragem de Cláudio”, numa referência a um antigo local de descanso para viajantes, se inclui entre as cidades mineiras cuja fundação não se liga à presença do ouro ou de gemas preciosas e sim aos caminhos que levavam ao ouro e a toda a estrutura que se formou ao longo das chamadas ‘picadas’. O povoamento da região é parte do processo histórico de colonização do Brasil. Apesar de todos os interesses essencialmente comerciais que predominavam no chamado ‘Pacto Colonial’ determinado pela colônia portuguesa, houve necessidade de povoar as colônias e organizar um modelo econômico e administrativo.

Na Capitania de Minas Gerais, além dos desbravadores, surgem novos personagens em decorrência da diversificação das atividades econômicas. São os comerciantes fixos (donos de venda), os comissários, os atravessadores e os comerciantes de estrada, também conhecidos como marchantes ou viandantes. Dentre estes, os tropeiros eram os que realizavam o comércio mais típico, tendo percorrido os caminhos das minas desde o início de seu povoamento. 
Sesmarias

O ano de 1750, segundo alguns historiadores, marca o início do declínio da produção aurífera brasileira. O monopólio do comércio com Portugal e as leis que limitavam preços ou restringiam a produção, culminando com a proibição de manufaturas no Brasil, levaram a Colônia a concentrar seus esforços na agricultura, além da atividade mineradora já muito desgastada. A fertilidade do solo e a existência de famílias de localidades circunvizinhas atraíram pessoas de várias regiões. É importante a presença dos sesmeiros nesse momento da história de Cláudio, como de outras cidades da região. Eles promoveram o povoamento, admitindo colonos, doando terras, incrementando a produção agrícola.

Tanto a “Paragem do Cláudio” como outros pousos, ranchos e pequenas vilas motivaram pedidos de ‘sesmarias’ aos administradores da Capitania. Como se sabe, sesmaria é um pedaço de terra devoluta — ou cuja cultura foi abandonada — tomado a um presumido proprietário para ser entregue a um agricultor ou sesmeiro, estando a posse da terra vinculada ao seu aproveitamento. Algumas sesmarias foram concedidas no começo do século XVIII, como as que deram origem ao Arraial do Japão ou Carmópolis de Minas (1705), a São João Batista (Morro do Ferro) e a São Francisco de Paula e Passa Tempo.
Em Cláudio, somente em 17 de outubro de 1754 foi concedida a primeira sesmaria. O primeiro cidadão a requerer uma sesmaria na região foi o português Manoel Carvalho da Silva. Segundo o historiador David de Carvalho, o sesmeiro, antes de requerer sua sesmaria, já havia comprado o direito de posse a José Jácomo Raposo e Bento de Oliveira Ramos. No seu requerimento, citava como posseiros confrontantes Antônio Francisco, Bartolomeu da Silva, José Álvares da Costa e Francisco da Costa. E declarava que já morava nas terras que estava requerendo, que divisava com ele próprio ao norte, ou seja, na direção da cidade de Divinópolis. 

Conforme o historiador, pela descrição feita no requerimento do português, já existiam posseiros naquelas terras, sendo o lugar conhecido como “Paragem de Cláudio”, nome presente no documento. Segundo o que se sabe, Manoel Carvalho da Silva era solteiro e vivia sozinho, considerando-se um ‘desterrado’ de sua pátria, Portugal. Segundo o escritor e poeta divinopolitano Lázaro Barreto, pesquisador da história da região, o primeiro sesmeiro de Cláudio construiu sua fazenda em terreno próximo a Desterro, hoje Marilândia. De sua fazenda, podia contemplar a torre da igreja que mandara construir no povoado, em homenagem a Nossa Senhora do Desterro. 

Sobre a casa a que se refere o trecho acima, expressou- Lázaro Barreto, em artigo para o jornal “Magazine”, de Divinópolis, republicado na revista “Estação Cultura”, de Cláudio, nos anos de  2000 e de 2002, respectivamente:
“Gostaria de (...) contar a história da Fazenda do Sertão do Tamanduá, que também se chamou de Boa Vista, dos Moinhos, do Quinzinho. Sede de uma sesmaria concedida em 1754, na chamada Paragem do Cláudio, do referido sertão, comprada por Manoel Carvalho da Silva, português filho de outro português do mesmo nome, que foi um dos fundadores da Vila de Sabará, a terceira de Minas Gerais. Antes de chegar à região, esse Manoel esteve em Vila de Pitangui, lavrando nas fartas jazidas auríferas de lá. (...) Em 1754, já de posse legal da sesmaria, construiu a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, no alto de um morro a uma légua de distância, em seu terreno, de forma a vê-la frontalmente do alpendre de seu casarão, que até dois meses atrás estava de pé, com seus 22 cômodos e 12 janelas (...)”.

Continua Lázaro Barreto: “O lugar era (e é)  privilegiado topograficamente: ao pé de um rio (o Boa Vista), aurífero, ao lado de uma montanha coberta de matas e grutas — e a vastidão aprazível das planícies municipais de Carmo da Mata, Cláudio, Divinópolis e Itapecerica. O casarão colonial — quase tricentenário, com os barracões anexos, o curral, o pomar e a senzala no porão, devia ser muito freqüentado pelos viajantes da época, que vinham de São Paulo em trânsito para Goiás, e os que vinham de Sabará e de Vila Rica para o proveito das novas minerações do Tamanduá (Itapecerica), Lavrinha (Desterro, hoje Marilândia) e Serra Negra (São Sebastião do Oeste).” 
Outra sesmaria requerida nessa época foi a de Francisco José, nas cabeceiras do Ribeirão de Cláudio, em 16 de agosto de 1768. Francisco José construiu sua sede na Vargem Alegre, na bifurcação de dois córregos (um que desce do lugar conhecido como Gambá e outro que vem das Perobas), propriedade dos herdeiros de José Hilário Guimarães. O terceiro sesmeiro foi Francisco Pires Campos, que solicitou a sua nas margens do Ribeirão do Cláudio, em 18 de agosto de 1768, construindo sua sede entre o Ribeirão do Cláudio e o Ribeirão de São Domingos, na Fazendinha, hoje pertencente aos herdeiros de João Ferreira Pinto.

A confrontação das três sesmarias permitiu ao historiador David de Carvalho concluir que “os Costas são os primeiros habitantes da região de Cláudio, vindos talvez dos  Costas Guimarães” que aportaram na região onde hoje se encontra a cidade de Carmópolis de Minas. José Álvares da Costa, Francisco da Costa e João Álvares da Costa eram os confrontantes dos primeiros sesmeiros.

►Capela e Vila

Ao final do século XVIII, Cláudio contava com 1.030 habitantes em 165 casas, conforme censo demográfico promovido em 1795 pela Matriz de Santo Antônio da Vila de São José. Foi publicada uma tabela consubstanciada do movimento de habitantes e seus prédios, calculados somente pelo número de pessoas que se confessaram e receberam comunhão. A Capela de Cláudio era filial da Freguesia de São José Del Rei, e era regida pelo padre Pedro José.

A centralização política na capital, a limitação dos centros de poder local dos latifundiários nas Câmaras Municipais, a força coercitiva da Metrópole monopolista que restringia a produção e a proibição de manufaturas no Brasil provocaram o início de processos emancipatórios, como o da Inconfidência Mineira (1789), que trouxe em seu bojo um projeto político com idéias razoavelmente avançadas.

Durante esse período de efervescência política, ‘graças às suas condições climáticas, e  sobretudo ao desenvolvimento da agricultura, formou-se o Arraial do Cláudio, tributário de São José del Rei. Ele tinha a capela de Nossa Senhora da  Conceição, cuja construção ocorreu possivelmente no final da década de 1750 e começo da seguinte, de acordo com registro da visita pastoral feita em 1824 por Dom José da Santíssima trindade. Nele se faz menção a uma pia batismal que existia desde 1761.

Em 1861, Oliveira é elevada à categoria de cidade e, em 1868, à condição de comarca, com o nome de Comarca do Rio Lambari. Para Cláudio, essa foi uma boa notícia, pois foi questão de tempo até sua independência político-administrativa em relação a Oliveira.

No período republicano, iniciado em 1889, o Conselho Distrital de Cláudio, órgão administrativo subordinado a Oliveira, ganha mais força política. Mas é só no começo do século XX que a situação toma o rumo tão desejado pelos políticos claudienses. Em 1909, o Distrito foi elevado à condição de Vila, em consequência de um pedido que cidadãos influentes fizeram ao Congresso Legislativo do Estado. Dentre esses cidadãos, destacaram-se o farmacêutico Clarimundo Agapito Paes e o Coronel Joaquim da Silva Guimarães. O segundo presidente do Conselho foi José Cândido de Moraes Castro, cuja família deu significativa contribuição ao desenvolvimento da cidade.

►Emancipação

Cláudio permaneceu como parte do Município de Oliveira até 30 de agosto de 1911, quando, por força da Lei nº 556, foi emancipado, sendo criado o Município, cuja instalação se deu em 1º de junho de 1912, sob a presidência do Coronel Joaquim da Silva Guimarães e a participação dos vereadores Clarimundo Agapito Paes, Dr. Felício Brandi, Ascânio Cândido de Moraes Castro, José Gonçalves Ferreira Primo e João Batista de Assis.

A nova Câmara conseguiu avanços para a vida sócio-econômica da cidade, entre elas a Estrada de Ferro Oeste de Minas, que em 8 de junho de 1912 inaugurou sua estação na cidade, garantindo maior facilidade ao escoamento da produção de café e uma interligação mais rápida com outros centros. Paralelamente, ocorreu a evolução da estrutura judiciária de Cláudio. Em 10 de setembro de 1925 foi criado o Termo de Cláudio. Ele era subordinado à Comarca de Oliveira e foi solenemente instalado em 20 de março de 1927.

A partir de 1930, Cláudio tomou novo impulso. A Prefeitura funcionava sob a intervenção do ‘Conselho Consultivo’, na administração de Custódio Costa. O Judiciário ganhava autonomia, com a criação da Comarca de Cláudio, em 14 de julho de 1947, e sua efetiva instalação, em 15 de setembro de 1948, tendo à frente Hélio Armond Werneck Cortes.

►Tribuna de Cláudio.

domingo, 14 de agosto de 2022

O Reinado de Nossa Senhora do Rosário é a manifestação cultural mais antiga do Município de Cláudio.

Reinado de Nossa Senhora do Rosário: Tradição e Religiosidade em Cláudio

O Reinado de Nossa Senhora do Rosário é a manifestação cultural mais antiga do Município de Cláudio.

Em 27 de novembro de 1854, o Bispo de Mariana, Dom Antônio Ferreira Viçoso, autorizou aos devotos de Nossa Senhora do Rosário a exercerem suas funções, rezas, terços e reinados na Capela da Aplicação de Cláudio (construída em 1761 e com escritura lavrada em 1775), "em virtude da avultada esmola com que concorreram para a nova capela de Nossa Senhora da Conceição", que estava sendo construída na outra extremidade do Largo do Rosário, e que viria a ser, anos mais tarde, a Igreja Matriz. 

Ao grupo de devotos que havia feito a solicitação a Dom Antônio, foi exigido que se formalizada a Irmandade do Rosário, à qual caberia a administração da Capela. Os Estatutos Sociais da Irmandade foram aprovados no ano seguinte, pelo bispo de Mariana (4 de fevereiro de 1856), e pelo Presidente da Província (13 de fevereiro de 1856).

Durante muitos anos a Festa do Rosário realizou-se naquela pequena igreja, até ser interrompida, provavelmente no início do século XX, por determinação do pároco local, que passara a considerar como rituais de magia negra os folguedos dos negros. Durante esse período, a Festa passou a se realizar nos arredores da cidade e nos povoados, com destaque para o Povoado do Bananal, onde os devotos se mantiveram firmes nas manifestações de sua fé.
Mesmo durante o período em que a Festa estivera proibida na cidade, os folguedos eram realizados nas imediações da Fazenda da Praia, tendo sido um dos últimos reis, o Cel. Joaquim da Silva Guimarães, o Quinca Barão.

Em 1945 era pároco de Cláudio, Padre Manuel da Cruz Libânio, que fez cessar a proibição, exigindo da Irmandade a extinção de qualquer vínculo com rituais profanos e de feitiçaria, mantendo estreita obediência aos preceitos da religião católica.

Naquele ano, Jesus Teixeira Pinto e Rosa de Freitas Teixeira, tendo recebido a Coroa no Povoado de Bananal, trouxeram as festividades novamente para a cidade. Nessa ocasião, dois ternos vieram do Bananal, portanto a Bandeira, em torno da qual realizou-se um encontro de todos os ternos, possivelmente nas proximidades do local onde anos mais tarde, seria construída a Capela do Coração Eucarístico de Jesus, em terreno de Antônio de Souza Júnior (Antônio "Sapateiro").

Em seguida, o cortejo seguiu em direção à praça onde antigamente se realizavam os festejos do Reinado (hoje Praça Levy Victoi de Freitas, anteriormente à construção do Automóvel Clube).
Dentre os participantes daquele primeiro Reinado do século XX, destacam-se os seguintes:

1° Capitão-General: Teodoro Marcelino
2° Capitão-General: Pedro Marcelino
Capitão: Antenor Rezende
Capitães da Guarda: Amâncio e Carlota

O Rei Congo, João Ferreira de Oliveira e a Rainha Conga Maria Rosalina de Jesus, no ano seguinte passaram suas coroas para Francisco Antônio da Costa (Chico Sudário) e Maria Neta. Eram reis perpétuos Vicente Teodósio Clemente e Orentina Maria da Conceição.

►Tribuna de Cláudio

#Reinado #CidadeCarinho #Cultura

terça-feira, 19 de julho de 2022

Vereadores claudienses, Fernando Tolentino e Sargento Moisés prestam homenagem à primeira Arquiteta de Cláudio, “Zezinha” Tolentino



—► O nome de Ruas e Praças têm um significado simbólico muito grande: significa um consenso social de que esta pessoa deve ser homenageada e sua memória perpetuada, como é o caso da saudosa Maria José Guimarães Tolentino Filha, a “Zezinha”, que agora terá o seu nome na Praça localizada entre as Ruas Paraíso, Itapecerica e Milão, no Bairro Jardim Itália, em Cláudio.

E foi pensando assim, que os Vereadores Fernando Tolentino (PSDB) e Sargento Moisés (Cidadania) apresentaram um Projeto de Lei, de nº 27, datado de 30 de junho de 2022, para dar nome à referida Praça, pois “Zezinha”, como muitos a conheceram, foi uma relevante figura em Cláudio, merecendo este reconhecimento, uma vez que muito contribuiu para a história da ‘Cidade Carinho’.

Cidadã honrosa e de reputação ilibada, querida por muitos claudienses, “Zezinha” terá o seu nobre nome registrado na Praça, graças ao Projeto de Lei dos Vereadores Fernando Tolentino e Sargento Moisés, que foi aprovado, na Câmara de Vereadores, no dia 18 de julho de 2022, satisfazendo, também, a intenção e vontade dos moradores da Praça e de seu entorno para que a mesma recebesse esta nomeação. 

“Zezinha” teve uma importância histórica e uma relevante atuação na comunidade claudiense e agora recebe essa espécie de homenagem póstuma. Tanto como a primeira Arquiteta de Cláudio, “Zezinha” que acompanhava, de forma gratuita, espontânea, projetos arquitetônicos, voltados para a construção de edificações de cunho religioso, sóciocultural e assistencial, como o acompanhamento da construção  da Igreja Nossa Senhora Aparecida, da Creche ‘Mãe Chica’, do Clube de Mães ‘Saúde Mitre’, do Serviço Assistencial “Dona Quita”, a antiga Asimec, que referendava o artesanato local e do “Projeto Prosseguir”, entre outros tantos.

“Zezinha” sempre valeu-se do fiel cumprimento “àquilo que recebera das mãos de Deus”, nas sábias palavras do ex-vereador, em  idos tempos,  Florisbelo Francisco de Resende Filho, que ainda finalizou o seu histórico sobre “Zezinha”, dizendo que “sem dúvida alguma, os feitos dessa admirável mulher enchem-nos de admiração e alegria, fazendo-a merecedora do reconhecimento dos claudienses e digna do Título de Mulher Cidadã”, que lhe foi outorgado pelo então vereador Florisbelo, na Câmara Municipal de Cláudio. 

E hoje, Os Vereadores Fernando Tolentino e Sargento Moisés fazem valer essa homenagem à “Zezinha”, dando o seu nome à Praça, no Bairro Jardim Itália, perpetuando os nomes de Ruas e Praças de Cláudio que ‘contam histórias’.

“Zezinha foi filha de Quinto Guimarães Tolentino e da Senhora Maria José Guimarães Tolentino, a saudosa e amada “Dona Zezé”. “Zezinha”, a 5ª filha do casal,  se ainda estivesse entre nós, teria seus 69 anos, pois nasceu num dia 8 de junho de 1953, bem na Rua Rio de Janeiro, em Cláudio. 

Em 8 de junho se comemora o Dia Mundial dos Oceanos, uma data que agora, merecidamente, foi nobremente reconhecida pelos Vereadores Fernando Tolentino e Sargento Moisés, dada  à  imensidão de ser dessa grande mulher que foi “Zezinha”, onde a  memória  permanece viva e precisa continuar em constante reflexão.

► Jornalismo Tribuna

sábado, 16 de julho de 2022

Festa de Nossa Senhora do Carmo é marcada com Celebração Eucarística e Tradicional Procissão pelas Ruas do Município.

#Fé e Religiosidade em Carmo da Mata

Festa de Nossa Senhora do Carmo é marcada com Celebração Eucarística e Tradicional Procissão pelas Ruas do Município.

A tradicional Festa de Nossa Senhora do Carmo teve seu ponto alto , na noite deste sábado (16/07), com uma procissão de fiéis pelas principais ruas do centro da cidade.

O cortejo religioso com o andor da padroeira da cidade foi acompanhado por centenas de fiéis. Hoje (17/07), para encerrar o evento acontece carreta em louvor a padroeira e o concorrido almoço de confraternização no Diamante Clube. 

A Festa da padroeira de Carmo da Mata,  remonta a Ermida da Mata do Carmo, construída pelos descendentes dos primeiros sesmeiros .

Tribuna do Carmo

domingo, 10 de julho de 2022

#A Devoção dos Carmenses a Nossa Senhora do Carmo veio com os Primeiros Português, que eram Sepultados Envoltos com o Hábito da Irmandade do Carmo.



► A Primeira Capela de Nossa Senhora do Carmo, Construída Pouco Antes 1800 e Demolida 1906.

—►Em Carmo da Mata não aconteceu de modo diferente dos demais povoamentos com a implantação de sua Igreja. Os primeiros sesmeiros, já citados, é que devem ter tomado estas providências, especialmente Antônio Ribeiro de Morais, cujas terras se localizavam, conforme o registro de sua sesmaria, à margem esquerda do Rio Boa Vista, vertentes do Ribeirão Bom Jesus acima, justamente onde está localizada a parte urbana da cidade.

Não se sabe de documento de doação para a Capela, necessário à sua edificação. Ficava no meio do largo do arraial, mais ou menos em frente à Casa Velha dos Notini, onde está hoje o Diamante Clube. Como se vê na fotografia dela tirada no fim do século, era simples, não muito alta, com a torre separada de seu corpo, colocada do lado esquerdo de quem olhava a igreja de frente, sustentando o modesto sino.

Muito pequena a princípio, a primitiva Capela foi sendo aumentada conforme ia crescendo a população. Demolida em 1906, a partir daquele ano começou a construção da atual Matriz, hoje Santuário de Nossa Senhora do Carmo, inaugurada a 19 de outubro de 1910.

Quanto à invocação do nome de Nossa Senhora do Carmo, a hipótese mais viável está no fato de que a sesmaria concedida a Inácio Afonso de Bragança tenha sido demarcada no dia 16 de julho de 1754, data consagrada à Virgem do Carmelo. Existia também o costume dos primeiros português que vieram para está região, de manter a devoção a Nossa Senhora do Carmo; em seus testamentos recomendavam que deveriam, por ocasião de sua morte, serem sepultados envoltos com hábitos da Irmandade do Carmo. Os livros antigos da Paróquia desapareceram. Examinando o Livro 1-A, de Casamentos, da Capela de Nossa Senhora do Desterro, filial da Matriz de São Bento do Tamanduá, encontramos o seguinte registro, incompleto devido ao mau estado de conservação da página 40v: “Ermida da Mata – Aos dez dias do mês de novembro de mil oitocentos anos na Capela de Nossa Senhora do Carmo da Mata, o Rvdo. Francisco de Paula Barreto com a Comissão do Rvdo. Vigário desta Matriz de São Bento do Tamanduá, João Pimenta da Costa e em virtude” (aí falta um pedaço da página, mas, ao fim dela entende-se que o casamento foi de uns certos José e Ana).

Com o correr dos anos a população vai crescendo e o historiador Gonzaga da Fonseca ainda nos conta, falando do progresso de Oliveira que, “em 1832, em Carmo da Mata, nas listas dos primeiros matriculados nas Guardas Nacionais, entre 50 alistados, havia 34 agricultores e criadores, 6 negociantes, 3 ferreiros, 2 ourives, 1 carpinteiro, 1 alfaiate, 1 mestre-escola e 1 sacerdote – o sexagenário Padre Manoel Fernandes Martins”. À pág. 34 da História de Oliveira, o mesmo historiador transcreve o Decreto da Regência, datado de 14 de julho de 1832, elevando a Paróquia, o Curato de Nossa Senhora de Oliveira, tendo por filiais os Curatos de Nossa Senhora Aparecida de Cláudio e o de Nossa Senhora do Carmo da Mata e que, este Decreto do Governo Civil, só foi aprovado parceladamente pela autoridade eclesiástica, razão talvez, pela qual, o Curato de Carmo da Mata somente foi instalado em 1904. Por Lei Provincial de 23/09/1884, Carmo da Mata foi elevada, de Distrito de Paz à Paróquia Civil (Efemérides Mineiras, de José Pedro Xavier da Veiga, pg. 400) e, mais uma vez, as autoridades eclesiásticas não a reconheceram.

Por muito tempo, Carmo da Mata foi Capela filial da Paróquia de São Francisco de Paula, tendo como Capelão, por 50 anos, Padre Antônio Pereira da Paixão, e, depois de 1904, o Vigário daquela Paróquia continuou com jurisdição cumulativa com o novo Cura de Carmo da Mata, Padre Galdino Ferreira Diniz, que já vinha exercendo o cargo de simples Capelão da Ermida e Nossa Senhora do Carmo da Mata. (Livro do Tombo da Paróquia)

Na condição de Curato, ficou até 1936, quando foi criada e instalada a Paróquia, por Dom Antônio dos Santos Cabral, Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, a 1º de janeiro de 1936, sendo sei primeiro Vigário, Padre Galdino Ferreira Diniz, cujo território compreenderia o mesmo do Distrito Civil, pertencente ao município de Oliveira, e criado pela Lei Estadual nº 2, de 14/09/1891.

—►Texto da Revista Memória Carmense – Suplemento nº VI – Jornal Tribuna do Carmo. Fotos Arquivo do Jornal.

domingo, 29 de maio de 2022

CASOS DE DESVIO DE FUNÇÃO, NA PREFEITURA DE CLÁUDIO PODEM CAUSAR PUNIÇÕES AO PREFEITO.



—►Uma prática antiga no meio político está sendo combatida pelo Ministério Público em todo o País, quando prefeitos têm sido chamados a corrigir a situação, sob pena de sofrerem punições legais. É o caso do desvio de função, a partir de nomeações para ocupação de cargos comissionados.

Essa prática tem sido comum nos preenchimentos de cargos públicos em Cláudio e, com isso, provocam o inchaço da máquina pública e o descrédito sobre o servidor público e ocupantes de cargos comissionados. 

Para corrigir esses problemas, o Ministério Público tem chamado os prefeitos a sanarem essa situação. Assim, os cargos comissionados têm de constar em suas estruturas as funções que devem ser exercidas por seus ocupantes. Receber por um cargo e desenvolver outras funções – ou até mesmo nem trabalharem efetivamente – pode caracterizar CRIME DE DESVIO DE FUNÇÃO e gerar punição para o gestor e também para o ocupante do cargo. Assim, a sociedade tem que ficar vigilante, cobrar correção e até mesmo os ocupantes de cargos em comissão, alertar os gestores quando souberem de casos em que um nomeado está em desvio de função - uma obrigação do servidor público. 

O momento é propício para que Cláudio seja passado a limpo e os abusos evitados, corrigidos e punidos os transgressores.

Segundo fontes não oficiais o ministério publico já foi informado através de denúncias sobre os casos na Prefeitura de Cláudio.

#𝙄𝘾𝘼𝙁𝙀 𝙧𝙚𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖 𝙤 𝟯º 𝙁𝙀𝙎𝙏𝙄𝙑𝘼𝙇 𝘾𝙐𝙇𝙏𝙐𝙍𝘼𝙇 𝘾𝘼𝙁𝙀́ 𝙀 𝘼𝙍𝙏𝙀 𝙚𝙢 𝘾𝘼𝙍𝙈𝙊 𝘿𝘼 𝙈𝘼𝙏𝘼 𝙘𝙤𝙢 𝙤 𝙩𝙚𝙢𝙖 𝘾𝘼𝙁𝙀́ 𝙑𝙄𝙑𝘼!

#𝙄𝘾𝘼𝙁𝙀 𝙧𝙚𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖 𝙤 𝟯º 𝙁𝙀𝙎𝙏𝙄𝙑𝘼𝙇 𝘾𝙐𝙇𝙏𝙐𝙍𝘼𝙇 𝘾𝘼𝙁𝙀́ 𝙀 𝘼𝙍𝙏𝙀 𝙚𝙢 𝘾𝘼𝙍𝙈𝙊 𝘿𝘼 𝙈𝘼𝙏𝘼 𝙘𝙤𝙢 𝙤 𝙩𝙚𝙢𝙖 𝘾𝘼𝙁𝙀́ 𝙑𝙄𝙑𝘼!

—► 𝙊 𝙁𝙚𝙨𝙩𝙞𝙫𝙖𝙡 ‘𝘾𝙖𝙛𝙚́ 𝙑𝙞𝙫𝙖!’ 𝙫𝙖𝙞 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚𝙧 𝙣𝙤𝙨 𝙙𝙞𝙖𝙨 𝟭𝟬,𝟭𝟭 𝙚 𝟭𝟮 𝙙𝙚 𝙟𝙪𝙣𝙝𝙤, 𝙣𝙖 𝙋𝙧𝙖𝙘̧𝙖 𝙅𝙤𝙖𝙦𝙪𝙞𝙢 𝘼𝙛𝙤𝙣𝙨𝙤 𝙍𝙤𝙙𝙧𝙞𝙜𝙪𝙚𝙨, 𝟳𝟳 𝙚 𝙚𝙣𝙩𝙤𝙧𝙣𝙤.

𝙋𝙍𝙊𝙂𝙍𝘼𝙈𝘼𝘾̧𝘼̃𝙊:

► 𝙋𝙖𝙧𝙖 𝙖 𝙎𝙀𝙓𝙏𝘼-𝙁𝙀𝙄𝙍𝘼, 𝟭𝟬 𝙙𝙚 𝙅𝙐𝙉𝙃𝙊, 𝙝𝙖𝙫𝙚𝙧𝙖́:

𝟮𝟬:𝟬𝟬 𝘼𝘽𝙀𝙍𝙏𝙐𝙍𝘼 𝙀 𝙉𝙊𝙄𝙏𝙀 𝙎𝙀𝙍𝙏𝘼𝙉𝙀𝙅𝘼
𝟮𝟬:𝟯𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙘𝙤𝙢 𝙅𝙐𝙇𝙄𝘼𝙉𝘼 𝙑𝘼𝙇𝙄𝘼𝙏𝙄
𝟮𝟮:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙘𝙤𝙢 𝙈𝘼𝙍𝘾𝙀𝙇𝙊 𝙑𝙄𝙇𝙇𝙀𝙍

►𝙉𝙤 𝙎𝘼́𝘽𝘼𝘿𝙊, 𝟭𝟭 𝙙𝙚 𝙅𝙐𝙉𝙃𝙊:

𝟭𝟬:𝟬𝟬 𝘼𝙋𝙍𝙀𝙎𝙀𝙉𝙏𝘼𝘾̧𝘼̃𝙊 𝘾𝙊𝙈 𝙋𝙍𝙊𝙑𝘼𝘿𝙊𝙍𝙀𝙎 𝙀 𝘽𝘼𝙍𝙄𝙎𝙏𝘼𝙎 𝙉𝙊 𝙀𝙎𝙋𝘼𝘾̧𝙊 𝘾𝘼𝙁𝙀́
𝟭𝟭:𝟬𝟬 𝘼𝘽𝙀𝙍𝙏𝙐𝙍𝘼 𝘿𝙊𝙎 𝙀𝙎𝙏𝘼𝙉𝘿𝙀𝙎 𝘿𝙀 𝙂𝘼𝙎𝙏𝙍𝙊𝙉𝙊𝙈𝙄𝘼 𝙀 𝘼𝙍𝙏𝙀𝙎𝘼𝙉𝘼𝙏𝙊
𝟭𝟮:𝟬𝟬 𝙈𝙐́𝙎𝙄𝘾𝘼 𝘼𝙈𝘽𝙄𝙀𝙉𝙏𝙀
𝟭𝟰:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙅𝘼𝙕𝙕 𝙉𝘼 𝙍𝙐𝘼, 𝙂𝙍𝙐𝙋𝙊 𝘾𝙃𝘼𝙍𝘼𝙉𝙂𝘼
𝟭𝟲:𝟬𝟬 𝘾𝙊𝙍𝙏𝙀𝙅𝙊: 𝙍𝙀𝙏𝘼𝙇𝙃𝙊𝙎 𝘿𝙀 𝙈𝙄𝙉𝘼𝙎 𝙀 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝘾𝙊𝙈 𝘾𝙃𝙄𝘾𝙊 𝙇𝙊𝘽𝙊
𝟮𝟬:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙑𝙄𝙑𝘼 𝘽𝙍𝘼𝙎𝙄𝙇, 𝙑𝙄𝙇 𝙈𝙀𝙏𝘼𝙇
𝟮𝟮:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙑𝘼𝙈𝙊𝙎 𝘿𝘼𝙉𝘾̧𝘼𝙍 𝙉𝙊 𝘽𝘼𝙄𝙇𝙀 𝘿𝘼 𝘿𝙍𝙄

► 𝙉𝙤 𝘿𝙊𝙈𝙄𝙉𝙂𝙊, 𝟭𝟮 𝙙𝙚 𝙅𝙐𝙉𝙃𝙊, 𝙝𝙖𝙫𝙚𝙧𝙖́ 𝙖 𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙣𝙩𝙚 𝙋𝙧𝙤𝙜𝙧𝙖𝙢𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤: 

𝟭𝟬:𝟬𝟬 𝙈𝙄𝙎𝙎𝘼 𝘾𝙊𝙉𝙂𝘼 𝙣𝙤 𝙎𝙖𝙣𝙩𝙪𝙖́𝙧𝙞𝙤 𝙉𝙤𝙨𝙨𝙖 𝙎𝙚𝙣𝙝𝙤𝙧𝙖 𝙙𝙤 𝘾𝙖𝙧𝙢𝙤
𝟭𝟬:𝟬𝟬 𝘼𝙋𝙍𝙀𝙎𝙀𝙉𝙏𝘼𝘾̧𝘼̃𝙊 𝙙𝙤𝙨 𝘽𝘼𝙍𝙄𝙎𝙏𝘼𝙎 𝙉𝙊 𝙀𝙎𝙋𝘼𝘾̧𝙊 𝘾𝘼𝙁𝙀́
𝟭𝟭:𝟬𝟬 𝘾𝙊𝙉𝙏𝘼𝘾̧𝘼̃𝙊 𝘿𝙀 𝙃𝙄𝙎𝙏𝙊́𝙍𝙄𝘼
𝟭𝟮:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙂𝙀̂ 𝙇𝘼𝙍𝘼 𝙄𝙍𝘼𝙋𝙐𝙍𝙐 𝘾𝘼𝙉𝙏𝙊 𝙇𝙄𝙑𝙍𝙀
𝟭𝟰:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙈𝙋𝘽 𝙂𝙊𝙎𝙏𝙊𝙎𝙊, 𝘾𝙊𝙈 𝙆𝘼𝙍𝙊𝙇 𝙇𝙊𝙋𝙀𝙎
𝟭𝟲:𝟬𝟬 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙑𝘼𝙈𝙊𝙎 𝙎𝘼𝙈𝘽𝘼𝙍, 𝘾𝙊𝙈 𝙁𝙇𝘼́𝙑𝙄𝘼 𝙎𝙄𝙈𝙊̃𝙀𝙎
𝟭𝟴:𝟬𝟬 𝙀𝙎𝙋𝙀𝙏𝘼́𝘾𝙐𝙇𝙊 𝘿𝙀 𝘿𝘼𝙉𝘾̧𝘼 𝙀 𝙎𝙃𝙊𝙒 𝙍𝙊𝘾𝙆 𝙋𝙍𝘼 𝘼𝙂𝙄𝙏𝘼𝙍, 𝙋𝙇𝘼𝙔𝙈𝙊𝘽𝙄𝙇𝙇

𝙊 𝙁𝙚𝙨𝙩𝙞𝙫𝙖𝙡 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙖 𝙘𝙤𝙢 𝟮𝟲 𝙋𝙖𝙩𝙧𝙤𝙘𝙞𝙣𝙖𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙣𝙪𝙢𝙖 𝙍𝙚𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙤 𝙄𝘾𝘼𝙁𝙀 𝙚 𝙎𝙚𝙘𝙧𝙚𝙩𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙚 𝘾𝙪𝙡𝙩𝙪𝙧𝙖 𝙚 𝙏𝙪𝙧𝙞𝙨𝙢𝙤 𝙙𝙚 𝙈𝙞𝙣𝙖𝙨 𝙂𝙚𝙧𝙖𝙞𝙨, 𝙘𝙤𝙢 𝙤 𝙖𝙥𝙤𝙞𝙤 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙚𝙛𝙚𝙞𝙩𝙪𝙧𝙖 𝙈𝙪𝙣𝙞𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡 𝙙𝙚 𝘾𝙖𝙧𝙢𝙤 𝙙𝙖 𝙈𝙖𝙩𝙖, 𝙖𝙩𝙧𝙖𝙫𝙚́𝙨 𝙙𝙖 𝙎𝙚𝙘𝙧𝙚𝙩𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙈𝙪𝙣𝙞𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡 𝙙𝙚 𝘾𝙪𝙡𝙩𝙪𝙧𝙖 𝙚 𝙏𝙪𝙧𝙞𝙨𝙢𝙤 𝙙𝙚 𝘾𝙖𝙧𝙢𝙤 𝙙𝙖 𝙈𝙖𝙩𝙖.

► 𝙀𝙦𝙪𝙞𝙥𝙚 𝙏𝙧𝙞𝙗𝙪𝙣𝙖 𝙙𝙚 𝙅𝙤𝙧𝙣𝙖𝙡𝙞𝙨𝙢𝙤 𝙚 𝙛𝙤𝙩𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙍𝙞𝙘𝙖𝙧𝙙𝙤 𝘾𝙖̂𝙢𝙖𝙧𝙖

terça-feira, 3 de maio de 2022

𝘾𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙖 ‘𝙜𝙧𝙖𝙣𝙚𝙡’, 𝙤𝙪 𝙛𝙧𝙖𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙖 é 𝙪𝙢 𝙙𝙞𝙧𝙚𝙞𝙩𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙥𝙧𝙞𝙣𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙚𝙢 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙧𝙞𝙨𝙚 𝙛𝙞𝙣𝙖𝙣𝙘𝙚𝙞𝙧𝙖



► 𝘾𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙖 ‘𝙜𝙧𝙖𝙣𝙚𝙡’, 𝙤𝙪 𝙛𝙧𝙖𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙖 𝙚́ 𝙪𝙢 𝙙𝙞𝙧𝙚𝙞𝙩𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙥𝙧𝙞𝙣𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙚𝙢 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙧𝙞𝙨𝙚 𝙛𝙞𝙣𝙖𝙣𝙘𝙚𝙞𝙧𝙖

—► 𝙀́ 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤 𝙞𝙢𝙥𝙤𝙧𝙩𝙖𝙣𝙩𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙖𝙨 𝙙𝙤𝙣𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙨𝙖, 𝙚𝙨𝙩𝙚𝙟𝙖𝙢 𝙘𝙞𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨  𝙦𝙪𝙚 𝙤  𝘼𝙍𝙏𝙄𝙂𝙊 𝟯𝟵 𝙙𝙤 𝘾𝘿𝘾 (𝘾𝙤́𝙙𝙞𝙜𝙤 𝙙𝙚 𝘿𝙚𝙛𝙚𝙨𝙖 𝙙𝙤 𝘾𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧) 𝙥𝙧𝙤𝙞́𝙗𝙚 𝙦𝙪𝙚 𝙤 𝙛𝙤𝙧𝙣𝙚𝙘𝙚𝙙𝙤𝙧 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙖𝙙𝙤𝙩𝙚 𝙥𝙧𝙖́𝙩𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙖𝙗𝙪𝙨𝙞𝙫𝙖𝙨 𝙣𝙤 𝙢𝙚𝙧𝙘𝙖𝙙𝙤 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙤, 𝙪𝙢𝙖 𝙫𝙚𝙯 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙖́𝙩𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙫𝙞𝙤𝙡𝙖𝙢 𝙤𝙨 𝙙𝙞𝙧𝙚𝙞𝙩𝙤𝙨 𝙙𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧 𝙚 𝙘𝙖𝙪𝙨𝙖𝙢 𝙙𝙚𝙨𝙚𝙦𝙪𝙞𝙡𝙞́𝙗𝙧𝙞𝙤 𝙣𝙖𝙨 𝙧𝙚𝙡𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙤.

𝘿𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙖́𝙩𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙖𝙗𝙪𝙨𝙞𝙫𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙞𝙗𝙞𝙙𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝙖𝙧𝙩𝙞𝙜𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙖 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙩𝙖 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝙛𝙤𝙧𝙣𝙚𝙘𝙚𝙙𝙤𝙧 𝙚𝙢 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙢𝙞́𝙣𝙞𝙢𝙖𝙨 𝙤𝙪 𝙢𝙖́𝙭𝙞𝙢𝙖𝙨 𝙎𝙀𝙈 𝙐𝙈𝘼 𝙅𝙐𝙎𝙏𝙄𝙁𝙄𝘾𝘼𝙏𝙄𝙑𝘼 𝘾𝙊𝙉𝙑𝙄𝙉𝘾𝙀𝙉𝙏𝙀.

“(𝘼𝙧𝙩. 𝟯𝟵. 𝙀́ 𝙫𝙚𝙙𝙖𝙙𝙤 𝙖𝙤 𝙛𝙤𝙧𝙣𝙚𝙘𝙚𝙙𝙤𝙧 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙤𝙪 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨, 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙖𝙨 𝙥𝙧𝙖́𝙩𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙖𝙗𝙪𝙨𝙞𝙫𝙖𝙨:
𝙄 – 𝙘𝙤𝙣𝙙𝙞𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙧 𝙤 𝙛𝙤𝙧𝙣𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤 𝙤𝙪 𝙙𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤 𝙖𝙤 𝙛𝙤𝙧𝙣𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙤 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤 𝙤𝙪 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤, 𝙗𝙚𝙢 𝙘𝙤𝙢𝙤, 𝙎𝙀𝙈 𝙅𝙐𝙎𝙏𝘼 𝘾𝘼𝙐𝙎𝘼, 𝙖 𝙡𝙞𝙢𝙞𝙩𝙚𝙨 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙩𝙖𝙩𝙞𝙫𝙤𝙨.)”

𝘼 𝙞𝙣𝙙𝙪𝙨𝙩𝙧𝙞𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙖𝙘𝙖𝙗𝙤𝙪 𝙞𝙢𝙥𝙤𝙣𝙙𝙤 𝙖𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙖 𝙫𝙚𝙣𝙙𝙖 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙚𝙢 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙟𝙖́ 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙗𝙚𝙡𝙚𝙘𝙞𝙙𝙖𝙨 𝙚 𝙘𝙤𝙢 𝙥𝙤𝙪𝙦𝙪𝙞́𝙨𝙨𝙞𝙢𝙖𝙨 𝙫𝙖𝙧𝙞𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙣𝙤𝙨 𝙡𝙞𝙢𝙞𝙩𝙚𝙨 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙩𝙖𝙩𝙞𝙫𝙤𝙨. 𝙀𝙢𝙗𝙤𝙧𝙖 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙚𝙭𝙞𝙨𝙩𝙖𝙢 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙗𝙚𝙡𝙚𝙘𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙢𝙚𝙧𝙘𝙞𝙖𝙞𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙙𝙞𝙨𝙥𝙤𝙣𝙞𝙗𝙞𝙡𝙞𝙯𝙖𝙢 𝙖𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙖 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞𝙗𝙞𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖𝙧 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙣𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙚𝙨𝙚𝙟𝙖𝙙𝙖𝙨, 𝙢𝙖𝙨 𝙚𝙨𝙩𝙚𝙨 𝙡𝙪𝙜𝙖𝙧𝙚𝙨 𝙨𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙘𝙖𝙨𝙨𝙤𝙨.

𝘾𝙤𝙣𝙩𝙪𝙙𝙤, 𝙣𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙖 𝙖𝙪𝙨𝙚̂𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙙𝙚 𝙛𝙧𝙖𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙫𝙞𝙤𝙡𝙖 𝙖 𝙇𝙚𝙞. 𝙏𝙪𝙙𝙤 𝙫𝙖𝙞 𝙙𝙚𝙥𝙚𝙣𝙙𝙚𝙧 𝙙𝙖𝙨 𝙘𝙖𝙧𝙖𝙘𝙩𝙚𝙧𝙞́𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖𝙨 𝙙𝙖𝙦𝙪𝙞𝙡𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙨𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙫𝙚𝙣𝙙𝙞𝙙𝙤: 𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙨𝙩𝙪𝙢𝙚𝙨 𝙨𝙤𝙘𝙞𝙖𝙞𝙨, 𝙥𝙧𝙖𝙩𝙞𝙘𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚, 𝙢𝙚𝙞𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙧𝙫𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨, 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙚𝙨𝙩𝙤̃𝙚𝙨. 𝙊 𝙢𝙤𝙩𝙞𝙫𝙤 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙚𝙭𝙥𝙧𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙤, 𝙚𝙣𝙩𝙧𝙚𝙩𝙖𝙣𝙩𝙤, 𝙚́ 𝙖 𝙟𝙖́ 𝙢𝙚𝙣𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙖 𝙞𝙣𝙙𝙪𝙨𝙩𝙧𝙞𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨, 𝙦𝙪𝙚 𝙖𝙫𝙖𝙣𝙘̧𝙤𝙪 𝙡𝙖𝙧𝙜𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙤𝙨 𝙢𝙚𝙞𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙖̀𝙨 𝙘𝙪𝙨𝙩𝙖𝙨 𝙙𝙖𝙨 𝙤𝙥𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖 𝙙𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧.

𝘾𝙞𝙩𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙚𝙭𝙚𝙢𝙥𝙡𝙤 𝙥𝙧𝙖́𝙩𝙞𝙘𝙤 𝙤 𝙥𝙖𝙘𝙤𝙩𝙚 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 𝙝𝙞𝙜𝙞𝙚̂𝙣𝙞𝙘𝙤. 𝙊𝙨 𝙨𝙪𝙥𝙚𝙧𝙢𝙚𝙧𝙘𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙚 𝙫𝙖𝙧𝙚𝙟𝙞𝙨𝙩𝙖𝙨 𝙣𝙖̃𝙤 𝙫𝙚𝙣𝙙𝙚𝙢 𝙤𝙨 𝙧𝙤𝙡𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 𝙝𝙞𝙜𝙞𝙚̂𝙣𝙞𝙘𝙤 𝙨𝙚𝙥𝙖𝙧𝙖𝙙𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚, 𝙚𝙡𝙚𝙨 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙨𝙖̃𝙤 𝙫𝙚𝙣𝙙𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙚𝙢 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙚𝙩𝙚𝙧𝙢𝙞𝙣𝙖𝙙𝙖𝙨 𝙚 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙙𝙖𝙨. 𝙊 𝘾𝙊𝙉𝙎𝙐𝙈𝙄𝘿𝙊𝙍 𝙉𝘼̃𝙊 𝙏𝙀𝙈 𝘼 𝙊𝙋𝘾̧𝘼̃𝙊 𝘿𝙀 𝘾𝙊𝙈𝙋𝙍𝘼𝙍 𝙌𝙐𝘼𝙉𝙏𝙊𝙎 𝙍𝙊𝙇𝙊𝙎 𝘿𝙀 𝙋𝘼𝙋𝙀𝙇 𝙃𝙄𝙂𝙄𝙀̂𝙉𝙄𝘾𝙊 𝙀𝙇𝙀 𝘿𝙀𝙎𝙀𝙅𝘼𝙍, 𝙟𝙖́ 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙚 𝙩𝙞𝙥𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤 𝙞𝙣𝙙𝙪𝙨𝙩𝙧𝙞𝙖𝙡𝙞𝙯𝙖𝙙𝙤 𝙣𝙖̃𝙤 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙚𝙘𝙚 𝙚𝙨𝙨𝙖 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞𝙗𝙞𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙚 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧 𝙩𝙖𝙢𝙗𝙚́𝙢 𝙣𝙖̃𝙤 𝙥𝙤𝙙𝙚 𝙧𝙖𝙨𝙜𝙖𝙧 𝙤 𝙥𝙖𝙘𝙤𝙩𝙚 𝙚 𝙧𝙚𝙩𝙞𝙧𝙖𝙧 𝙖 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙚𝙟𝙖𝙙𝙖 𝙙𝙚 𝙧𝙤𝙡𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 𝙝𝙞𝙜𝙞𝙚̂𝙣𝙞𝙘𝙤, 𝙖𝙩𝙚́ 𝙥𝙤𝙧𝙦𝙪𝙚 𝙤𝙨 𝙧𝙤𝙡𝙤𝙨 𝙣𝙖̃𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚̂𝙢 𝙖𝙨 𝙞𝙣𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙣𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢.

𝙀́ 𝙙𝙞𝙛𝙚𝙧𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙙𝙚 𝙪𝙢𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚𝙨. 𝙀𝙢𝙗𝙤𝙧𝙖 𝙖𝙨 𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚𝙨 𝙚𝙨𝙩𝙚𝙟𝙖𝙢 𝙖𝙜𝙧𝙪𝙥𝙖𝙙𝙖𝙨 𝙚𝙢 𝙪𝙢𝙖 𝙪́𝙣𝙞𝙘𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢, 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧 𝙥𝙤𝙙𝙚 𝙧𝙖𝙨𝙜𝙖𝙧 𝙤 𝙥𝙡𝙖́𝙨𝙩𝙞𝙘𝙤 𝙖𝙤 𝙧𝙚𝙙𝙤𝙧 𝙙𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙚 𝙥𝙚𝙜𝙖𝙧 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨 𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚 𝙦𝙪𝙞𝙨𝙚𝙧, 𝙨𝙚𝙢 𝙣𝙚𝙘𝙚𝙨𝙨𝙖𝙧𝙞𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙨𝙚𝙧 𝙤𝙗𝙧𝙞𝙜𝙖𝙙𝙤 𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖𝙧 𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙞𝙧𝙖 (𝙤𝙣𝙙𝙚, 𝙣𝙤𝙧𝙢𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚, 𝙫𝙚̂𝙢 𝙘𝙤𝙢 𝙙𝙤𝙯𝙚 𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚).

𝙀𝙣𝙩𝙧𝙚𝙩𝙖𝙣𝙩𝙤, 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤 𝙨𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙙𝙚𝙨𝙩𝙖𝙘𝙖𝙧 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙖𝙨 𝙘𝙖𝙞𝙭𝙖𝙨 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚 𝙦𝙪𝙞𝙨𝙚𝙧, 𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙪𝙢𝙖 𝙙𝙚𝙡𝙖𝙨 𝙩𝙚̂𝙢 𝟭 𝙡𝙞𝙩𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚. 𝙊𝙪 𝙨𝙚𝙟𝙖, 𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧 𝙣𝙖̃𝙤 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙚𝙜𝙪𝙞𝙧𝙞𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙢𝙚𝙞𝙤 𝙡𝙞𝙩𝙧𝙤, 𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙧𝙞𝙖 𝙤𝙗𝙧𝙞𝙜𝙖𝙙𝙤 𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖𝙧 𝙖 𝙦𝙪𝙖𝙣𝙩𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙚𝙢 𝙘𝙖𝙙𝙖 𝙘𝙖𝙞𝙭𝙖. 

𝘾𝙤𝙣𝙨𝙞𝙙𝙚𝙧𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙙𝙚𝙫𝙚𝙢 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙧 𝙖𝙘𝙤𝙢𝙥𝙖𝙣𝙝𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙙𝙖𝙨 𝙞𝙣𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙣𝙚𝙘𝙚𝙨𝙨𝙖́𝙧𝙞𝙖𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙨𝙚𝙪 𝙪𝙨𝙤 𝙖𝙙𝙚𝙦𝙪𝙖𝙙𝙤, 𝙖𝙜𝙤𝙧𝙖 𝙛𝙞𝙘𝙖 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙛𝙖́𝙘𝙞𝙡 𝙚𝙣𝙩𝙚𝙣𝙙𝙚𝙧 𝙪𝙢 𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙤𝙩𝙞𝙫𝙤𝙨 𝙥𝙚𝙡𝙤 𝙦𝙪𝙖𝙡 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚́ 𝙥𝙤𝙨𝙨𝙞́𝙫𝙚𝙡 𝙡𝙚𝙫𝙖𝙧 𝙨𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙪𝙢 𝙧𝙤𝙡𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 𝙝𝙞𝙜𝙞𝙚̂𝙣𝙞𝙘𝙤 𝙙𝙚 𝙪𝙢𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙣𝙙𝙤 𝟭𝟲 𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨. 𝙄𝙨𝙨𝙤 𝙥𝙤𝙧𝙦𝙪𝙚 𝙪𝙢𝙖 𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡 𝙝𝙞𝙜𝙞𝙚̂𝙣𝙞𝙘𝙤 𝙣𝙖̃𝙤 𝙫𝙚𝙢 𝙘𝙤𝙢 𝙖𝙨 𝙞𝙣𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙚𝙭𝙞𝙜𝙞𝙙𝙖𝙨 𝙥𝙚𝙡𝙖 𝙇𝙚𝙞.

𝙊 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤 𝙣𝙖̃𝙤 𝙤𝙘𝙤𝙧𝙧𝙚 𝙘𝙤𝙢 𝙖𝙨 𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚𝙨 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙪𝙢𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢. 𝘾𝙖𝙙𝙖 𝙘𝙖𝙞𝙭𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙙𝙚 𝙡𝙚𝙞𝙩𝙚 𝙩𝙚𝙢 𝙩𝙤𝙙𝙖𝙨 𝙖𝙨 𝙞𝙣𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙣𝙚𝙘𝙚𝙨𝙨𝙖́𝙧𝙞𝙖𝙨, 𝙥𝙤𝙧𝙩𝙖𝙣𝙩𝙤 𝙥𝙤𝙙𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙡𝙚𝙫𝙖𝙙𝙖𝙨 𝙞𝙣𝙙𝙞𝙫𝙞𝙙𝙪𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚.

𝙊𝙪𝙩𝙧𝙤𝙨 𝙚𝙭𝙚𝙢𝙥𝙡𝙤𝙨 𝙨𝙚𝙢𝙚𝙡𝙝𝙖𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙨𝙖̃𝙤: 𝙎𝘼𝘽𝙊𝙉𝙀𝙏𝙀𝙎, 𝙇𝘼̂𝙈𝙄𝙉𝘼𝙎 𝙋𝘼𝙍𝘼 𝘽𝘼𝙍𝘽𝙀𝘼𝙍, 𝙄𝙊𝙂𝙐𝙍𝙏𝙀𝙎, 𝘾𝘼𝙄𝙓𝘼𝙎 𝘿𝙀 𝙁𝙊́𝙎𝙁𝙊𝙍𝙊𝙎, 𝙀𝙏𝘾. ;   𝙀𝙎𝙎𝙀𝙎 𝙎𝘼̃𝙊 𝙋𝙍𝙊𝘿𝙐𝙏𝙊𝙎 𝙌𝙐𝙀 𝙋𝙊𝘿𝙀𝙈 𝙎𝙀𝙍 𝙍𝙀𝙏𝙄𝙍𝘼𝘿𝙊𝙎 𝘿𝘼 𝙀𝙈𝘽𝘼𝙇𝘼𝙂𝙀𝙈 𝙋𝙍𝙄𝙉𝘾𝙄𝙋𝘼𝙇, 𝙥𝙤𝙞𝙨 𝘾𝘼𝘿𝘼 𝙐𝙉𝙄𝘿𝘼𝘿𝙀 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙤 𝙙𝙖 𝙘𝙖𝙞𝙭𝙖 𝙩𝙖𝙢𝙗𝙚́𝙢 𝙚𝙨𝙩𝙖́ 𝙙𝙚𝙫𝙞𝙙𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙙𝙖 𝙚 𝙘𝙤𝙢 𝙖𝙨 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙖𝙨 𝙞𝙣𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙘̧𝙤̃𝙚𝙨 𝙥𝙧𝙚𝙨𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨 𝙣𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙥𝙧𝙞𝙣𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡.

► 𝙍𝙚𝙘𝙤𝙧𝙙𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙤 𝙘𝙤𝙢𝙚́𝙧𝙘𝙞𝙤, 𝙖𝙨 ‘𝙫𝙚𝙣𝙙𝙖𝙨’ 𝙚 𝙥𝙚𝙦𝙪𝙚𝙣𝙤𝙨 𝙖𝙧𝙢𝙖𝙯𝙚́𝙣𝙨 𝙚𝙢 𝘾𝙡𝙖́𝙪𝙙𝙞𝙤 𝙚 𝘾𝙖𝙧𝙢𝙤 𝙙𝙖 𝙈𝙖𝙩𝙖

𝘼𝙣𝙩𝙞𝙜𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚, 𝙖 𝙫𝙚𝙣𝙙𝙖𝙨 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙩𝙖𝙫𝙖𝙢, 𝙣𝙖 𝙢𝙖𝙞𝙤𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙖𝙨 𝙫𝙚𝙯𝙚𝙨, 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙖 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙚𝙡, 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙙𝙞𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙚𝙢 𝙨𝙖𝙘𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙖𝙣𝙞𝙖𝙜𝙚𝙢 (𝙩𝙚𝙘𝙞𝙙𝙤 𝙜𝙧𝙤𝙨𝙨𝙚𝙞𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙟𝙪𝙩𝙖, 𝙡𝙞𝙣𝙝𝙤 𝙘𝙧𝙪 𝙤𝙪 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙖 𝙛𝙞𝙗𝙧𝙖 𝙫𝙚𝙜𝙚𝙩𝙖𝙡, 𝙪𝙨𝙖𝙙𝙤  𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙖 𝙘𝙤𝙣𝙛𝙚𝙘𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙨𝙖𝙘𝙤𝙨 𝙚 𝙛𝙖𝙧𝙙𝙤𝙨), 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙤𝙨 𝙛𝙚𝙞𝙟𝙤̃𝙚𝙨, 𝙤𝙪 𝙨𝙖𝙘𝙤𝙨 𝙗𝙧𝙖𝙣𝙘𝙤𝙨, 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙣𝙤, 𝙣𝙤 𝙘𝙖𝙨𝙤 𝙙𝙤 𝙖𝙘̧𝙪́𝙘𝙖𝙧. 

𝙊 𝙛𝙧𝙚𝙜𝙪𝙚̂𝙨 𝙩𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙖 𝙤𝙥𝙤𝙧𝙩𝙪𝙣𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙨𝙚𝙧 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙙𝙤, 𝙖𝙩𝙧𝙖𝙫𝙚́𝙨 𝙙𝙚 𝙪𝙢𝙖 ‘𝙘𝙤𝙣𝙘𝙝𝙖’, 𝙙𝙚 𝙢𝙚𝙩𝙖𝙡, 𝙤 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤 𝙘𝙤𝙡𝙤𝙘𝙖𝙙𝙤 𝙙𝙚𝙣𝙩𝙧𝙤 𝙙𝙚 𝙨𝙖𝙦𝙪𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨, '𝙖𝙢𝙖𝙧𝙧𝙤𝙣𝙯𝙖𝙙𝙤𝙨', 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙥𝙚𝙡, 𝙥𝙚𝙨𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙚 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙩𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙉𝘼 𝙌𝙐𝘼𝙉𝙏𝙄𝘿𝘼𝘿𝙀 𝙌𝙐𝙀 𝙊 𝘾𝙊𝙈𝙋𝙍𝘼𝘿𝙊𝙍 𝙌𝙐𝙄𝙎𝙀𝙎𝙎𝙀, 𝙥𝙧𝙞𝙣𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙤 𝙘𝙤𝙢𝙚́𝙧𝙘𝙞𝙤 𝙫𝙖𝙧𝙚𝙟𝙞𝙨𝙩𝙖 𝙙𝙚 𝘾𝙡𝙖́𝙪𝙙𝙞𝙤 𝙚 𝘾𝙖𝙧𝙢𝙤 𝙙𝙖 𝙈𝙖𝙩𝙖, 𝙗𝙚𝙢 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙣𝙖 𝙢𝙖𝙞𝙤𝙧𝙞𝙖 𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙪𝙣𝙞𝙘𝙞́𝙥𝙞𝙤𝙨 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙧𝙞𝙤𝙧𝙖𝙣𝙤𝙨. 

𝘽𝙤𝙣𝙨 𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤𝙨 𝙖𝙦𝙪𝙚𝙡𝙚𝙨, 𝙚𝙢𝙗𝙤𝙧𝙖 𝙤𝙨 𝙛𝙧𝙚𝙜𝙪𝙚𝙨𝙚𝙨 𝙣𝙖̃𝙤 𝙩𝙞𝙣𝙝𝙖𝙢 𝙖 𝙤𝙥𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙨𝙖𝙗𝙚𝙧 𝙤𝙨 𝙫𝙖𝙡𝙤𝙧𝙚𝙨 𝙣𝙪𝙩𝙧𝙞𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙞𝙨 𝙙𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙣𝙚𝙢, 𝙩𝙖𝙢𝙥𝙤𝙪𝙘𝙤, 𝙨𝙖𝙗𝙚𝙧 𝙨𝙤𝙗𝙧𝙚 𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙖𝙯𝙤𝙨 𝙙𝙚 𝙫𝙖𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤𝙨, 𝙚𝙨𝙥𝙚𝙘𝙞𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙤 𝙘𝙖𝙨𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙖𝙡𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙞́𝙘𝙞𝙤𝙨, 𝙤𝙪 𝙫𝙞́𝙫𝙚𝙧𝙚𝙨.

𝘽𝙚𝙢, 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙘𝙤𝙢𝙤 𝙨𝙖𝙗𝙤𝙣𝙚𝙩𝙚𝙨, 𝙜𝙞𝙡𝙚𝙩𝙚𝙨, 𝙗𝙖𝙡𝙖𝙨, 𝙘𝙝𝙞𝙘𝙡𝙚𝙩𝙚𝙨, 𝙛𝙖𝙧𝙞𝙣𝙖́𝙘𝙚𝙤𝙨, 𝙚 𝙖𝙡𝙜𝙪𝙣𝙨 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙤𝙨, 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙥𝙤𝙙𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙚𝙣𝙘𝙤𝙣𝙩𝙧𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖 𝙛𝙧𝙖𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙖, 𝙚𝙢 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙚𝙡, 𝙩𝙤𝙙𝙖𝙫𝙞𝙖, 𝙖 𝙢𝙖𝙞𝙤𝙧 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙙𝙤𝙨 𝙞𝙩𝙚𝙣𝙨 𝙪𝙨𝙖𝙙𝙤𝙨 𝙚𝙢 𝙪𝙢 𝙡𝙖𝙧 𝙣𝙖̃𝙤 𝙨𝙖̃𝙤 𝙖𝙙𝙦𝙪𝙞𝙧𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙖𝙨𝙨𝙞𝙢. 𝙊 𝙘𝙤𝙢𝙥𝙧𝙖𝙙𝙤𝙧 𝙚́ 𝙤𝙗𝙧𝙞𝙜𝙖𝙙𝙤 𝙖 𝙡𝙚𝙫𝙖𝙧 𝙪𝙢𝙖 𝙚𝙢𝙗𝙖𝙡𝙖𝙜𝙚𝙢 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙞𝙧𝙖, 𝙥𝙖𝙜𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙚, 𝙖𝙨𝙨𝙞𝙢 𝙨𝙚𝙣𝙙𝙤, 𝙛𝙞𝙘𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖𝙡𝙝𝙚𝙞𝙤 𝙖 𝙪𝙢𝙖 𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖 𝙙𝙚 𝙚𝙘𝙤𝙣𝙤𝙢𝙞𝙖 𝙙𝙤𝙢𝙚́𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖. 𝙀𝙣𝙩𝙖̃𝙤, 𝙖 𝙘𝙧𝙞𝙨𝙚 𝙛𝙞𝙣𝙖𝙣𝙘𝙚𝙞𝙧𝙖, 𝙥𝙚𝙡𝙖 𝙦𝙪𝙖𝙡 𝙢𝙪𝙞𝙩𝙤𝙨 𝙖𝙩𝙧𝙖𝙫𝙚𝙨𝙨𝙖𝙢, 𝙛𝙞𝙘𝙖 𝙢𝙖𝙞𝙨 𝙞𝙣𝙩𝙚𝙣𝙨𝙖.

𝙈𝙖𝙨, 𝙘𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧𝙚𝙨, 𝙙𝙤𝙣𝙖𝙨 𝙚 ‘𝙙𝙤𝙣𝙤𝙨’ 𝙙𝙚 𝙘𝙖𝙨𝙖, 𝙚𝙨𝙩𝙚𝙟𝙖𝙢 𝙖𝙩𝙚𝙣𝙩𝙤𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙤 𝘾𝙤́𝙙𝙞𝙜𝙤 𝙙𝙚 𝘿𝙚𝙛𝙚𝙨𝙖 𝙙𝙤 𝘾𝙤𝙣𝙨𝙪𝙢𝙞𝙙𝙤𝙧, 𝙥𝙧𝙞𝙣𝙘𝙞𝙥𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙨𝙤𝙗𝙧𝙚 𝙤 𝘼𝙧𝙩𝙞𝙜𝙤 𝟯𝟵, 𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙘𝙖𝙨𝙤 𝙣𝙖̃𝙤 𝙝𝙖𝙟𝙖 𝙪𝙢𝙖 𝙅𝙐𝙎𝙏𝘼 𝘾𝘼𝙐𝙎𝘼 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙙𝙞𝙫𝙚𝙧𝙨𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙨𝙚𝙟𝙖𝙢 𝙫𝙚𝙣𝙙𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙖 𝙜𝙧𝙖𝙣𝙚𝙡, 𝙛𝙧𝙖𝙘𝙞𝙤𝙣𝙖𝙙𝙤𝙨, 𝙁𝘼𝘾̧𝘼𝙈 𝙑𝘼𝙇𝙀𝙍 𝙊𝙎 𝙎𝙀𝙐𝙎 𝘿𝙄𝙍𝙀𝙄𝙏𝙊𝙎!

𝙋𝙖𝙧𝙖 𝙧𝙚𝙨𝙪𝙢𝙞𝙧, 𝙊 𝙁𝙍𝘼𝘾𝙄𝙊𝙉𝘼𝙈𝙀𝙉𝙏𝙊 𝘿𝙀 𝙋𝙍𝙊𝘿𝙐𝙏𝙊𝙎 𝙀 𝙎𝙀𝙍𝙑𝙄𝘾̧𝙊𝙎 𝘿𝙀𝙑𝙀 𝘼𝙉𝘼𝙇𝙄𝙎𝘼𝙍 𝘾𝘼𝘿𝘼 𝘾𝘼𝙎𝙊 𝙀 𝙎𝙀𝙈𝙋𝙍𝙀 𝙋𝙍𝙀𝙎𝙀𝙍𝙑𝘼𝙍 𝘼 𝙄𝙉𝙏𝙀𝙂𝙍𝙄𝘿𝘼𝘿𝙀 𝘿𝘼𝙎 𝘿𝙀𝙈𝘼𝙄𝙎 𝙐𝙉𝙄𝘿𝘼𝘿𝙀𝙎 𝙋𝘼𝙍𝘼 𝙌𝙐𝙀 𝙋𝙊𝙎𝙎𝘼𝙈 𝙎𝙀𝙍 𝙑𝙀𝙉𝘿𝙄𝘿𝘼𝙎 𝙎𝙀𝙈 𝙉𝙀𝙉𝙃𝙐𝙈 𝙋𝙍𝙀𝙅𝙐𝙄́𝙕𝙊, 𝘼𝙇𝙀́𝙈 𝘿𝙀 𝘾𝙊𝙉𝙏𝘼𝙍 𝘾𝙊𝙈 𝙊 𝘽𝙊𝙈 𝙎𝙀𝙉𝙎𝙊 𝙀 𝙎𝙊𝙇𝙐𝘾̧𝙊̃𝙀𝙎 𝘼𝙈𝙄𝙂𝘼́𝙑𝙀𝙄𝙎 𝙀𝙉𝙏𝙍𝙀 𝘾𝙊𝙉𝙎𝙐𝙈𝙄𝘿𝙊𝙍 𝙀 𝙁𝙊𝙍𝙉𝙀𝘾𝙀𝘿𝙊𝙍.

𝙀́ 𝙘𝙡𝙖𝙧𝙤 𝙦𝙪𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙚 𝙚𝙣𝙩𝙚𝙣𝙙𝙞𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙖𝙘𝙖𝙗𝙤𝙪 𝙨𝙚 𝙖𝙙𝙚𝙦𝙪𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙖̀ 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙞𝙣𝙙𝙪𝙨𝙩𝙧𝙞𝙖𝙡, 𝙥𝙤𝙞𝙨 𝙎𝙀 𝙊 𝘾𝘿𝘾 𝙁𝙊𝙎𝙎𝙀 𝙇𝙀𝙑𝘼𝘿𝙊 𝘼𝙊 𝙋𝙀́ 𝘿𝘼 𝙇𝙀𝙏𝙍𝘼, 𝙩𝙤𝙙𝙤𝙨 𝙤𝙨 𝙥𝙧𝙤𝙙𝙪𝙩𝙤𝙨 𝙚 𝙨𝙚𝙧𝙫𝙞𝙘̧𝙤𝙨 𝙙𝙚𝙫𝙚𝙧𝙞𝙖𝙢 𝙨𝙚𝙧 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙚𝙘𝙞𝙙𝙤𝙨 𝙎𝙀𝙈 𝙉𝙀𝙉𝙃𝙐𝙈 𝙏𝙄𝙋𝙊 𝘿𝙀 𝙍𝙀𝙎𝙏𝙍𝙄𝘾̧𝘼̃𝙊 𝘿𝙀 𝙌𝙐𝘼𝙉𝙏𝙄𝘿𝘼𝘿𝙀 𝙚 𝙖𝙨 𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚𝙨𝙖𝙨 𝙩𝙚𝙧𝙞𝙖𝙢 𝙦𝙪𝙚 𝙨𝙚 𝙫𝙞𝙧𝙖𝙧 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙘𝙪𝙢𝙥𝙧𝙞𝙧 𝙖 𝙡𝙚𝙞.

𝙁𝙞𝙘𝙖 𝙖 𝙙𝙞𝙘𝙖!

► 𝙅𝙤𝙧𝙣𝙖𝙡𝙞𝙨𝙢𝙤 𝙏𝙧𝙞𝙗𝙪𝙣𝙖 𝙚 𝙛𝙤𝙩𝙤/𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙙𝙞𝙫𝙪𝙡𝙜𝙖𝙘̧𝙖̃𝙤

sábado, 30 de abril de 2022

Feirinha do Armazém movimenta a agenda cultural deste sábado em Carmo da Mata.

Agenda Cultural em Carmo da Mata 

Feirinha do Armazém movimenta a agenda cultural deste sábado em Carmo da Mata. 

O Armazém um dos atrativos gastronômicos de Carmo da Mata, realiza hoje 30/04, uma feirinha cultural. Vários produtos estão em exposição no tradicional pondo de encontro cultural do Município. 

Fotos gentilmente cedidas por  Antônio  Leanderson

Primeira Festa do Trabalhador Organizada pela Prefeitura de Carmo da Mata, através da Secretaria de Cultura é SUCESSO.

Primeira Festa do Trabalhador Organizada pela Prefeitura de Carmo da Mata, através da Secretaria de Cultura é SUCESSO.

—► O evento teve início nesta sexta-feira (29) e estende , hoje sábado (30). A festa que está sendo realizada para comemorar o dia do Trabalhador em seu primeiro dia foi considerada pela administração municipal um sucesso. 

Segundo o Secretário de Cultura e Turismo Ramos Júnior,  a parceria do Poder público com o apoio da Associação Comercial (ACICAM) e dos comerciantes da Praça Presidente Vargas tem tudo para dar certo. 

A Alta Dimensão Banda Show é Eduardo Cândido encerram as comemorações do dia do Trabalhador em Carmo da Mata. 

Tribuna do Carmo

terça-feira, 12 de abril de 2022

Castração de 10% da população canina e felina é realizada em Carmo da Mata


—► Em compromisso assinado entre Prefeitura e Ministério Público, ficou firmado que o município se comprometeria em fazer no mínimo 20 castrações cirúrgicas de caninos e 03 castrações cirúrgicas de felinos, isto a se realizar mensalmente, no ano de 2018. 

No ano de 2021, o entendimento do Conselho Regional de Medicina Veterinária, é que o correto a se acertar é que se faça no mínimo de 10 % de castrações cirúrgicas por ano, baseado na população indicada pelo censo feito pelo setor de zoonoses em conjunto com agentes de saúde. 
Assim, será seguida uma ordem de prioridade para serem feitas as castrações cirúrgicas, acertada em entendimento entre APAC, veterinários consultados e o setor de zoonoses. Sendo que adequações podem ser feitas no decorrer das castrações, para melhor eficiência na diminuição da população canina e felina da cidade.
Para que se possa melhor atender a população estão sendo feitas as inscrições para castração na Loja Leco Calçados, onde se encontram as fichas. Lembrando que todo o cidadão tem direito de pedir a castração para seus animais, mas será seguido a ordem de prioridades que pode ser conferida no Instagram da zoonoses de Carmo da Mata (zoonosecm) e pelo app Carmo da Mata, ícone castração.

Identificação dos animais castrados 
Conforme solicitado no TAC de 2018, os animais de rua e os que forem adotados devem ser identificados para que se mantenha um controle da população de cães e gatos em Carmo da Mata.

Com a realização das castrações o tutor assina um termo se comprometendo a cuidar do animal conforme é indicado na prática da posse responsável. Para identificar esse animal foi comprado um aparelho de fazer tatuagem, sendo feita a identificação com número e as letras CM (Carmo da Mata), e preenchimento de uma ficha com os dados do tutor e dos animais, assim no futuro esse animal sendo abandonado ou mesmo fugindo da casa do tutor, seja mais fácil que a identificação do mesmo. 

Hoje já são 68 animais com o número de identificação.

► Tribuna do Carmo e foto divulgação

quinta-feira, 31 de março de 2022

TRIBUNA não mentiu. Obra da associação de pescadores foi embargada, sim!


Vereador está confundindo as coisas. Para divulgar o embargo, temos em mãos cópia do auto de infração de número 292825/2022, lavrado pela Polícia Militar Ambiental.

Publicamos recentemente o fato de a construção da sede da “Associação de Pescas Guardiões do Rio Pará” ter sido embargada por estar infringindo a legislação ambiental. Tudo embasado em documentos oficiais, como o auto de infração lavrado pela Polícia Militar Ambiental – 7ª Cia. PM MAmb. Divinópolis – conforme documentos publicados abaixo, em 17 de março passado.

A fiscalização por parte da Polícia Militar Ambiental se deu devido a questionamento feito por prestadores de serviços da CEMIG, quanto à intervenção em Área de Preservação Permanente – APP, o que caracteriza infração conforme a Lei 20.922;2013, que é o Código Florestal do Estado de Minas Gerais.

Como foi constatada a intervenção em APP, foi lavrado o auto de infração SUSPENDENDO a construção que estava sendo realizada nas margens da represa, na comunidade denominada “Balneário Recanto das Garças”. 

Conforme informado pela TRIBUNA, esta construção se trata da sede da “Associação de Guardiões do Rio Pará”, em terreno doado pela Prefeitura, no lugar em que se anunciou a implantação do projeto “ Novo Mar de Minas”, da Prefeitura de Cláudio.

Conforme o auto de infração citado, além da suspensão da obra, foi emitida multa no valor de 1.500 UFEMG ( unidades fiscais do Estado de Minas Gerais), que para o ano de 2022 está no valor de R$ 4.77. Assim, o valor da multa é de R$ 7.155,00, a serem pagos em prazo de 20 dias, conforme instruções contidas no auto de infração.

#Vereador tenta abafar gravidade da situação 

O vereador Kedo, em vídeo gravado e postado no Facebook, afirmou que “não tem nada embargado”... “pelo menos comigo”... e fez acusações à TRIBUNA que, na opinião dele, estaria sendo influenciada por alguém que “banca o jornal” (bom, ele deve estar falando por experiência própria, em relação a esse negócio de ‘bancar jornal’. Deve ser muito experiente nisto. Aqui, quem banca somos nós, através de muito trabalho, venda de publicidade e de assinaturas, então não vamos debater com ele assunto que ele entende mais do que nós).

Também verborragiou o vereador sobre a questão de pessoas que têm piscina e não querem que “os pobres” possam usufruir do benefício de curtir as margens da lagoa. Até teve comentário sobre algumas necessidades do pobres, como saúde, educação e outras, que mereceriam mais atenção do edil, mas este é um outro assunto. 

O problema aí está em um político tentar politizar uma ação que nada mais foi do que um auto de infração a partir de uma atitude irregular, que é construir sem as devidas premissas em uma APP. Basta que ele veja o auto de infração informando que a CEMIG, através de seus prestadores de serviços é que acionaram a PM Ambiental. 

Não dá pra criar outro discurso em cima desta realidade. É só ler o auto, meu caro.Quanto a ele não saber do embargo soa pelo menos estranho. Além de estar bastante ligado à Associação de Pesca, quem recebeu o auto foi a sua secretária, a senhora Gilvaine Maria de Oliveira, que é a tesoureira da referida associação.

Mas, já que o senhor não sabia, e quis cobrar da TRIBUNA uma prova de que ocorreu o embargo, leia abaixo o auto da infração, nobre edil:

Com Reportagem de Sérgio Cunha.

terça-feira, 22 de março de 2022

EXCLUSIVO - OBRAS DA ASSOCIAÇÃO GUARDIÕES DO RIO PARÁ É EMBARGADA EM CLÁUDIO



Nesta quinta-feira 17/03, a Polícia Ambiental de Minas Gerais, embargou às obras de construção da sede da Associação de Pesca Guardiões do Rio Pará - APGRP em Cláudio.

A obra de construção de sua sede, acontecia em um terreno doado pela Prefeitura de Cláudio, no local denominado Recanto das Garças no Distrito de Monsenhor João Alexandre. Essa é a principal entidade ligada ao projeto Novo Mar de Minas, que além de ter recebido a doação de um terreno pela prefeitura, também recebeu Emenda Parlamentar dos Vereadores Tim Maritaca, Evandro da Ambulância, Kedo, Marcos Paulo e Julinho.

Na ata que foi apresentada à Câmara Municipal, a Associação conta com a participação dos vereadores Tim Maritaca e Evandro da Ambulância e tem como padrinhos da associação o Deputado Professor Irineu e o Prefeito Reginaldo.

Segundo a Polícia Ambiental a demarcação da CEMIG era bem acima do Rio, fora da área de preservação ambiental e o muro de arrimo foi feito bem no espelho D'água. Também no entendimento da Polícia Ambiental a obra está desrespeitando as leis ambientais. O boletim de ocorrência ainda se encontra aberto e a polícia está apurando mais os fatos.