quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Setor da fundição tem alta menor que a prevista


Índice previsto de 10% deve fechar em 6,4% no final do ano, devido a importação de peças prontas 

O SIFUMG – Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais, reviu a alta na produção prevista neste ano, que seria de 10%, para 6,4. Apesar da queda na previsão o setor vai fechar o ano com superávit, produzindo um total de 722 mil toneladas. Até o final de outubro a produção já era de 602 mil toneladas e no período restante deverão ser produzidas mais 120 mil toneladas. Conforme o presidente do Sifumg, Afonso Gonzaga, a queda aconteceu devido a problemas enfrentados pelo setor no meio do ano, mas que a indústria já se recuperou. Ainda conforme Gonzaga, o principal entrave é com relação ao grande volume de peças prontas que são importadas pelo setor automobilístico, que entram no Brasil com taxação diferenciada.

“Pelos números que estamos acabando de levantar, entra no Brasil em termos de conjuntos completos, como motor fechado, sistema de embreagem e sistema de freio, algo próximo de 2,8 milhões de toneladas por ano. Então, assim como o mercado de aço está trabalhando para que realmente haja uma tributação na importação, nós também já estamos trabalhando com esse objetivo para defender os nossos empregos”, disse o dirigente do Sifumg. Ainda conforme o setor, a indústria de aço nacional continua sofrendo quedas devido ao aumento nas importações vindas do mercado asiático, especialmente China. Para solucionar o problema foi pedido ao Governo Federal que os produtos importados sejam taxados em 25%, já que a alíquota atual é de 9,6% para a maioria dos itens com algumas poucas exceções. 

Expectativas para 2024 são de alta acima de 10%

Com as evidências positivas apontadas pelo Marco Legal do Saneamento Básico e pelo Marco Legal das Ferrovias, conforme o presidente do Sifumg afirmou em matéria publicada no jornal “Diário do Comércio”, as expectativas para 2024 são positivas. O setor da fundição em Minas Gerais espera crescer acima de 10% no próximo ano. Com isso, as tradicionais férias coletivas que ocorrem no final de ano não estão programadas, para que o ano de 2024 comece com a produção acelerada.

Minas Gerais tem o segundo maior polo de fundição do País, perdendo apenas para São Paulo. São instaladas no estado, nada menos do que 247 plantas. Em terceiro lugar está o estado de Santa Catarina, tendo o Paraná em quarto e o Rio Grande do Sul como o quinto maior, encerrando o ranking dos cinco maiores. 

Em relação a municípios, individualmente, a cidade de Cláudio, no Centro-Oeste de Minas, detém o maior polo de fundição da América Latina.

Tribuna de Cláudio 

#Fundições  #Econômica  #Cláudio

Índice previsto de 10% deve fechar em 6,4% no final do ano, devido a importação de peças prontas 

O SIFUMG – Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais, reviu a alta na produção prevista neste ano, que seria de 10%, para 6,4. Apesar da queda na previsão o setor vai fechar o ano com superávit, produzindo um total de 722 mil toneladas. Até o final de outubro a produção já era de 602 mil toneladas e no período restante deverão ser produzidas mais 120 mil toneladas. Conforme o presidente do Sifumg, Afonso Gonzaga, a queda aconteceu devido a problemas enfrentados pelo setor no meio do ano, mas que a indústria já se recuperou. Ainda conforme Gonzaga, o principal entrave é com relação ao grande volume de peças prontas que são importadas pelo setor automobilístico, que entram no Brasil com taxação diferenciada.

“Pelos números que estamos acabando de levantar, entra no Brasil em termos de conjuntos completos, como motor fechado, sistema de embreagem e sistema de freio, algo próximo de 2,8 milhões de toneladas por ano. Então, assim como o mercado de aço está trabalhando para que realmente haja uma tributação na importação, nós também já estamos trabalhando com esse objetivo para defender os nossos empregos”, disse o dirigente do Sifumg. Ainda conforme o setor, a indústria de aço nacional continua sofrendo quedas devido ao aumento nas importações vindas do mercado asiático, especialmente China. Para solucionar o problema foi pedido ao Governo Federal que os produtos importados sejam taxados em 25%, já que a alíquota atual é de 9,6% para a maioria dos itens com algumas poucas exceções. 

Expectativas para 2024 são de alta acima de 10%

Com as evidências positivas apontadas pelo Marco Legal do Saneamento Básico e pelo Marco Legal das Ferrovias, conforme o presidente do Sifumg afirmou em matéria publicada no jornal “Diário do Comércio”, as expectativas para 2024 são positivas. O setor da fundição em Minas Gerais espera crescer acima de 10% no próximo ano. Com isso, as tradicionais férias coletivas que ocorrem no final de ano não estão programadas, para que o ano de 2024 comece com a produção acelerada.

Minas Gerais tem o segundo maior polo de fundição do País, perdendo apenas para São Paulo. São instaladas no estado, nada menos do que 247 plantas. Em terceiro lugar está o estado de Santa Catarina, tendo o Paraná em quarto e o Rio Grande do Sul como o quinto maior, encerrando o ranking dos cinco maiores. 

Em relação a municípios, individualmente, a cidade de Cláudio, no Centro-Oeste de Minas, detém o maior polo de fundição da América Latina.

Tribuna de Cláudio 

#Fundições  #Econômica  #Cláudio

Nenhum comentário:

Postar um comentário